Foto: Reprodução
A esposa do vereador João Augusto de Arruda (PTB), conhecido como “Tito da Forquilha”, agrediu uma servidora durante uma discussão na Câmara Municipal de Rosário Oeste, em Mato Grosso. A sessão, realizada na última terça-feira (14), terminou em confusão, com troca de ofensas e tapas, após um grupo de servidores ler uma nota de repúdio contra o vereador.
De acordo com os agentes de Combate a Endemia, o vereador teria sido responsável por espalhar um áudio em que acusa os funcionários de entregarem seringas à população para que vacinem os animais de estimação em casa, fazendo assim, uso indevido do dinheiro público. Os agentes foram à Câmara ler uma nota de repúdio contra Tito da Forquilha, irritados com o parlamentar pelo áudio com sua voz viralizar nas redes sociais, alegando constrangimento.
“Os servidores não tolerarão em hipótese alguma esse ataque indecoroso. Temos consciência, comprometimento e responsabilidade”, afirmaram os agentes em texto lida na Casa. Forquilha rebateu os argumentos, mas teve sua fala interrompida por gritos e vaias dos servidores.
Ainda na sessão, a mulher de Forquilha, Natálina Mendes, trava uma discussão com uma servidora. As duas trocam xingamentos e ofensas. Elas são apartadas, mas o bate-boca segue do lado de fora da Câmara, e termina com um tapa dado pela mulher de Forquilha na servidora, identificada nos vídeos como Selma, além de gritos de “piranha” e “puta”.
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Natálina ainda tenta bater na mulher com um pedaço de pau. À Gazeta Digital, o vereador afirmou que ele e sua mulher também foram agredidos, e que ela teve a roupa rasgada e faria exame de corpo de delito.
De acordo com a Polícia Civil, Selma foi à delegacia e afirmou ter sido agredida fisicamente pela esposa de um vereador. Em nota, o órgão informou que o caso, registrado como lesão corporal, não terá detalhes divulgados, a fim de preservar os envolvidos, “por se tratar de crime de âmbito privado”.
A Câmara de Rosário Oeste alegou em nota que “repudia o desrespeito com o Poder Legislativo, e informa que todas as mídias “serão enviadas à autoridade policial para apurar o responsável”. Ainda segundo a Casa, não houve danos ao patrimônio público.
O Globo