Dupla de fugitivos foi vista em vilarejo em Baraúna; 540 policiais estão envolvidos na caçada

Foto: Reprodução

As buscas pelos fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró completaram duas semanas nesta quarta-feira (28), com a Polícia Federal e agentes de segurança encontrando novas pistas a cada dia que se passa nas investigações. Nesta terça-feira (27), a dupla foi vista em um vilarejo do município de Baraúna, na região Oeste do Rio Grande do Norte, sendo reconhecidos por moradores do local e voltaram para a área de mata antes da polícia chegar.

A informação foi publicada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo. Cerca de 540 agentes federais, além de quadros das forças estaduais, atuam na busca pelos fugitivos. Na última entrevista coletiva, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, disse que os fugitivos ainda estão no Rio Grande do Norte.

“As informações são que ainda estão na região. Tivemos quatro prisões (no total). Hoje tivemos outra prisão, mediante mandado judicial, de um colaborador. Imaginamos que estão nas cercanias”, disse o ministro Ricardo Lewandowski.

O homem preso na última segunda-feira (26) suspeito de ajudar os fugitivos do Presídio Federal de Mossoró, passou por audiência de custódia nesta terça-feira (27) e segue preso. A informação foi confirmada pela assessoria da Justiça Federal. A suspeita é de que o homem tenha dado abrigo aos criminosos numa chácara na zona rural de Baraúna. A defesa do homem disse à TN que ele é inocente no processo

Na madrugada do último dia 14 de fevereiro, os detentos Deibson Cabral e Rogério Mendonça (criminosos de alta periculosidade que possuem penas superiores a 70 anos de prisão, cada um) conseguiram fugir da Penitenciária Federal em Mossoró. Ambos são do Acre e estavam cumprindo pena no RN desde setembro de 2023. Esta foi a primeira fuga da história do sistema penal federal do Brasil, inaugurado em 2006.

A fuga aconteceu por uma série de falhas nas celas onde estavam os presos. A investigação aponta que os detentos utilizaram barras de ferro retiradas da estrutura da própria cela para cavar um buraco da luminária pelo qual conseguiram escapar. De lá, eles entraram no shaft, espaço que possui máquinas, tubulações e fiações elétricas, alcançaram o teto e chegaram ao terraço, de onde encontraram ferramentas de uma reforma da prisão e cortaram a grade e fugiram.

Tribuna do Norte

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