Equipes do Bope e de unidade especializada em áreas rurais são enviadas para buscas a fugitivos do presídio em Mossoró

Foto: Ciopar/Divulgação

Equipes do Batalhões de Operações Policiais Especiais (Bope) e da Companhia Independente de Operações e Patrulhamento em Áreas Rurais da Polícia Militar do Rio Grande do Norte foram enviadas à região Oeste do estado para reforçar as buscas pelos dois homens que fugiram do presídio federal de Mossoró.

Segundo o Ciopar, os militares da unidade especializada possuem “treinamento e capacitação para infiltrar-se em terrenos hostis do clima semiárido e combater o crime”.

A informação sobre o envio do reforço foi confirmada nesta sexta-feira (16) pelo secretário estadual de Segurança Pública do Rio Grande do Norte, coronel Francisco Araújo, que não detalhou a quantidade de militares enviada ao local.

Mais de 300 agentes atuam nas buscas

As buscas pelos dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) entraram no terceiro dia nesta sexta-feira (16). Ao todo, mais de 300 agentes de segurança trabalham desde a quarta-feira (14) para recapturá-los.

Estão empenhados:

100 agentes da Polícia Federal;

100 agentes da Polícia Rodoviária Federal;

100 agentes das forças policiais locais (civil e militar);

3 helicópteros (1 da PRF, 1 da PF e 1 da Secretaria de Segurança Pública do RN);

Drones (com equipamentos termais) e cães farejadores.

O jornalista da TV Globo, César Tralli, apurou que na manhã desta sexta-feira (16) um avião da Polícia Federal sairá de Brasília para Mossoró com equipes de operações especiais da própria PF e da Polícia Rodoviária Federal.

Serão enviados:

25 integrantes do Comando de Operações Táticas da PF (COT), unidade de elite da PF.

7 policiais do Grupo de Resposta Rápida da PRF (GRR).

Em entrevista concedida na tarde desta quinta-feira (15), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, disse que acredita que os fugitivos permanecem próximos ao presídio após a fuga, num perímetro de até 15 km até o centro da cidade de Mossoró.

“É um local de matas, uma zona rural, e nós imaginamos que eles estejam homiziados ainda naquela região, porque pelas vídeo câmeras nós não identificamos nenhum veículo que os tenha buscado quando transpuseram as grades do presídio”, disse o ministro.

g1/RN

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