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O único cão farejador da Polícia Militar do Rio Grande do Norte chegou ao esgotamento físico e precisa de dias de descanso após longas jornadas de buscas pelos fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró.
Na quarta-feira (13/3), a Companhia de Policiamento com Cães da PM estadual informou ao Ministério da Justiça que o animal não poderia trabalhar por mais de cinco dias seguidos.
No ofício enviado ao governo federal, a Polícia Militar do RN comunicou que possui apenas um cão treinado para busca de odor específico e que o animal já tem 7 anos, idade considerada avançada.
Além disso, a corporação ressalta que o clima da região de caatinga, onde as buscas acontecem, e os “desgastes físicos” da operação impedem que o cão trabalhe por mais de cinco dias. O responsável pela Companhia de Policiamento com Cães não informa, entretanto, quantos dias o animal precisa descansar.
A corporação disse ao Ministério da Justiça também que o cão, apesar de conseguir farejar odores específicos, não foi treinado na metodologia “mantrailing”, uma técnica que consiste na busca específica de cheiro de um indivíduo, seguindo células de pele deixadas pelo caminho.