CLIMA TENSO NA CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DE MIPIBU

O presidente da Câmara Municipal de São José de Mipibu, vereador Kéricles Alves, viveu uma manhã de muita tensão.

A votação do Projeto de Lei que trata de um aumento diferenciado para a Fundação Mipibu de Cultura, amplamente contestado pela oposição, foi a gota que faltava para transbordar o lago tranquilo, navegado pelo presidente Kerinho.

Com a falta da vereadora Kélia Serafim ( justificadíssima) e com a posição do vereador Jamaci Oliveira em votar contra o Projeto no seu texto inicial e a fortíssima pressão da opinão pública,
caso fosse votado o Projeto de Lei, o resutado seria um 4×4 e o abacaxi iria ficar para Kerinho descascar, dando o voto de “minerva”.

O clima é tão tenso na Câmara Municipal de São José de Mipibu, que alguns professores do município já andam falando em passeata por melhores salários, se por acaso o Projeto de Lei for aprovado.

Segundo o vereador-professor Jean Nerino, os professores do município reclamam uma perda salarial de 19%.

Se esse Projeto de Lei passar…

Quando Kerinho tomou pé da situação, procurou se aconselhar com o vice-prefeito Arízio Fernandes, que representando a prefeita Norma Ferreira, esteve presente na Câmra municipal poucos minutos antes da abertura dos trabalhos da Casa.

Com medo de cometer um suicídio político, Kerinho humildemente se curvou e atentamente, ouviu o competente Dr. Artur Coelho, assessor jurídico da Câmara Municipal.

JAMACI SALVOU KERINHO DA GUILHOTINA POLÍTICA.

Depois de ouvir os argumentos da oposição, o presidente Kerinho já na horinha de submeter o Projeto em votação, foi surpreendido pelo colega Jamaci Oliveira, que declarando voto contrário, pediu vistas ao Projeto e disse que gostaria de fazer algumas modificações.

Pronto, Kerinho voltou a respirar aliviado.

Já o presidente da Fundação Mipibu de Cultura, Nicodemos, vítima de todo processo, acompanhou o desenrolar da sessão.

É justo que se explique, que Nicodemos não terá nenhuma culpa se o Projeto for aprovado ou rejeitado, nem muito menos, se o Projeto é considerado ético ou imoral.

Nicodemos não foi autor de nehum requerimento, nem muito menos, responsável pelo encaminhamento do Projeto com sugestão de aumento para o presidente da Fundação.

Nicodemos apenas é o titular da pasta, nada mais, nada menos.

Não é justo colocar Nicodemos como malfeitor nesse processo, ele é apenas o presidente da Fundação e não tem poderes administrativos e ou legislativos para encaminhar ou mudar uma Lei e alterar o próprio salário.

Não é justo.

” É PRECISO SEPARAR O JOIO DO TRIGO “

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