JORNALISTA KLESTER CAVALCANTI FALA DE SUA EXPERIÊNCIA NA GUERRA DA SÍRIA

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O jornalista e escritor Klester Cavalcanti foi o convidado da UNP para falar sobre o livro de sua autoria, “Dias de Inferno na Síria – O Relato do Jornalista Brasileiro que Foi Preso e Torturado em Plena Guerra”. Tendo como público alvo estudantes e professores dos cursos de Jornalismo e Relações Internacionais. A palestra aconteceu na quinta-feira (18), na sala 119 da Unidade Roberto Freire.

Klester relatou que em maio do ano de 2012 deixou São Paulo com a missão de registrar a realidade da guerra civil na Síria, que já dura três anos. Com permissão para entrar na Síria o jornalista pernambucano começava a descortinar uma experiência de tortura e aflição.

Chegando no país que convivia com a guerra civil, Klester Cavalcanti coloca em prática um plano audacioso para entrar em território sírio pela fronteira libanesa e acompanhar de perto a ação dos rebeldes.

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Driblando as regras do Governo da Síria para chegar em Homs, então epicentro do conflito entre as forças do ditador Bashar al-Assad e os rebeldes do Exército da Síria, Klester foi preso pelas tropas do governo sírio, torturado durante seis dias e seis noites, numa cela que dividia com outros prisioneiros.

Durante os dias em que viveu na prisão Klester não sabia o que o futuro lhe reservava, apesar de ser um experiente jornalista com trabalhos divulgando as violações dos Direitos Humanos no Brasil e outras questões de conflitos sociais.

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Após a palestra para o jornalista Klester Cavalcanti autografou os livros adquiridos pelos professores e acadêmicos dos cursos de Jornalismo e Publicidade.

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Registro do jornalista Klester Cavalcanti com os professores Iranilson Silva, Cristina Vidal, Manoel Pereira, Valéria Credídio e Chico de Paula.

Além de falar sobre a vivência de um jornalista brasileiro em um ambiente de guerra, o jornalista Klester Cavalcanti anda o Brasil divulgando o seu trabalho, “Dias de Inferno na Síria”, livro que revela a experiência do autor no campo de batalha onde foi preso, torturado e coagido a assinar um documento em árabe e enviado para uma prisão estatal.

O jornalista Klester Cavalcanti, que já trabalhou para a Veja, Viagem e Turismo, VIP, Estadão e IstoÉ, é vencedor de vários prêmios nacionais e internacionais, como o prêmio Jabuti e o Natali Preize – premiação de Jornalismo e Direito Humanos realizados pela Federação Internacional de Jornalistas.

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