COLETIVA DO PRESIDENTE ABRE DISCUSSÃO SOBRE BLINDAGEM DE MINISTROS CITADOS NA LAVA JATO E DELE PRÓPRIO

https://youtu.be/ZjjZcpiDZZg

Analisando a coletiva de imprensa dada na manhã desta segunda-feira(13), onde no primeiro momento de sua fala o presidente Michel Temer afirmou que o ministro do Governo que tiver contra ele um conjunto de provas que acolhidas possam formalizar uma denúncia será afastado temporariamente do cargo, e em se tornando réu, o afastamento se torna em definitivo, percebo algo solto no ar.

Pois bem, no meu entendimento, apesar de o presidente negar estar blindando possíveis ministros envolvidos na Lava Jato, a sua decisão cria sim uma barreira capaz de blindar até mesmo a sua própria condição de Chefe de Estado, uma vez que o seu nome também tem sido mencionado inúmeras vezes nas delações da Lava Jato.

Vale ressaltar, que estando no exercício de um mandato presidencial que caminha para o seu término, em 2018, e com a morosidade de sempre no trâmite de todo o processo que possa culminar com condenação ou absolvição no futuro, até que chegue a campanha presidencial que se avizinha nenhum ministro que venha a ser denunciado será sistematicamente declarado réu, em função do tempo cronológico que é muito curto.

Portanto, diante de toda a boa vontade e empenho do presidente Temer, concluo que a blindagem vai ser mesmo é generalizada. Penso assim, posso estar errado, mas também posso estar certo.

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