PODE TER “SURRA DE SAIA” NA POLÍTICA DO RN

Com densidade eleitoral para entrar na briga, o PT da pré-candidata a governadora Fátima Bezerra corre o risco de não chegar ao segundo turno das eleições de outubro.

Essa avaliação que toma conta das rodas de conversas sobre o pleito que se aproxima começa a despertar no PT do RN, a orientação que segue a esquerda no estado de São Paulo, onde a direção nacional do partido de Fátima Bezerra recomenda pela ampliação de aliança política com O PSB e PROS.

No RN o crescimento da pré-candidatura do ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, pelo PDT, começa a ameaçar a liderança da senadora Fátima Bezerra. A resistência de parte da militância do PT em compor com outros partidos políticos pode colocar em xeque o crescimento Fátima Bezerra no decorrer da campanha.

De acordo com observadores desse cenário, havendo uma abertura por parte da militância petista com vistas ao fortalecimento da campanha da pré-candidata  Fátima Bezerra, envolvendo o PSB e PPL, o nome da deputada estadual Cristiane Dantas poderia ser apresentado como a segunda pré-candidata ao Senado, ao lado de Zenaide Maia.

Com um mandato bem avaliado pela opinião pública, a saída de Cristiane Dantas da Assembleia abre espaço para favorecer outras pré-candidaturas ao legislativo. Essa possível composição política pode facilitar a eleição de pelo menos 06 deputados estaduais ( Ricardo Motta, Souza, Carlos Augusto Maia, Mada, Francisco do PT, e o próprio vice-governador Fábio Dantas, que disputaria o retorno à Assembleia Legislativa, como também pavimentaria os caminhos de Mineiro, Rafael Motta e Natália Bonavides para a Câmara Federal.

O PSB, no plano nacional, é aliado do PT desde 1989, quando participou decisivamente, ao lado do PCdoB, da constituição da Frente Brasil-Popular, responsável por uma das mais notáveis campanhas presidências da história republicana.  O PSB sempre defendeu e praticou a política de frentes. No regime militar, a frente reuniu as forças de todos os matizes que atuavam na resistência à ditadura e na defesa da redemocratização.

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