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No rumo certo para quem? Essa foi uma das indagações feitas pela deputada estadual Cristiane Dantas (Solidariedade) ao fazer um balanço crítico do primeiro semestre do novo mandato da governadora Fátima Bezerra, durante a sessão plenária desta quinta-feira ,6, na Assembleia Legislativa. A parlamentar criticou a gestão e cobrou soluções ao Governo do Estado.
A parlamentar pontuou a crise contínua da saúde, o fraco desempenho da educação e os prejuízos acarretados pelas estradas intransitáveis do Rio Grande do Norte. “Chegou ao fim o primeiro semestre de 2023, neste segundo mandato do governo. Muitas promessas foram feitas, mas de fato, pouco foi realizado pelo Rio Grande do Norte”, iniciou Cristiane.
A deputada criticou o número de mais de 27 mil pessoas nas filas de espera por cirurgias de eletivas de catarata, vesícula e hérnia. “O governo ainda não conseguiu resolver essa situação que penaliza a população que mais precisa”, disse.
Já na educação, a deputada pontuou ser o “maior paradoxo no governo de uma professora”, o fato do Rio Grande do Norte ter o pior Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Brasil, criticando a falta de investimento na estrutura das escolas.
Cristiane criticou ainda as rodovias estaduais, que segundo ela, “continuam intransitáveis e prejudicam o turismo”, e questionou o empréstimo de R$ 1,6 bilhão anunciado pelo governo para recuperar as rodovias ao longo de quatro anos. “Desse total, R$ 400 milhões são esperados para 2023. Isso de fato vai acontecer?”, indagou.
A deputada fez referência aos tributos estaduais:“Para aumentar ainda mais a arrecadação tivemos aumento de ICMS e agora a proposta de taxação da água bruta, que vai impactar na majoração do custo de vida de toda população. Da minha parte estarei aqui criticando e cobrando soluções”, concluiu.
