CANGUARETAMA – CAMINHONEIRO É MORTO A TIROS DURANTE ASSALTO A POSTO DE COMBUSTÍVEIS

Um caminhoneiro de 49 anos foi morto a tiros durante um assalto a um posto de combustíveis no município de Canguaretama, distante cerca de 80 quilômetros de Natal. O crime aconteceu na madrugada desta segunda-feira (21).

Segundo a Polícia Militar, uma equipe do Grupo Tático Operacional (GTO) estava em patrulhamento e se deparou com os criminosos ainda no posto, que fica na BR-101, na entrada da cidade. Suspeita-se que os bandidos iriam arrombar o cofre.

Após atirarem contra a viatura, parte da quadrilha fugiu em um carro em direção a Baía Formosa. Houve perseguição e o veículo acabou saindo da pista, mas os bandidos conseguiram fugir em meio a um matagal. Uma arma e material que seria usado no arrombamento foram apreendidos.

Ao retornarem para o posto, os policiais encontraram o caminhoneiro natalense Cosmo Fonseca de Medeiros morto. Acredita-se que outros dois assaltantes, que ficaram no posto quando houve o confronto, atiraram nele. Cosmo teria sido feito refém ainda durante a tentativa de arrombamento ao cofre.

Buscas foram feitas pela região, mas nenhum suspeito foi encontrado.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Canguaretama.

Do G1/RN

NATAL – JUSTIÇA DETERMINA REMOÇÃO DE TRAILERS INSTALADOS EM CANTEIRO CENTRAL DA AV. ROBERTO FREIRE

Foto: Divulgação

O juiz Bruno Montenegro Ribeiro Dantas, em processo da 3ª Vara da Fazenda Pública de Natal, determinou a remoção dos reboques instalados no canteiro central entre as Avenidas Praia de Ponta Negra e Engenheiro Roberto Freire por entender que existe irregularidade dos trailers na ocupação do espaço público.

A determinação do magistrado atendeu a um pedido realizado pelo Ministério Público Estadual em uma Ação Civil Pública movida contra o Município de Natal e contra os comerciantes: Acácia Sabino Salviano, Ricardo Magno Souza Santos, Josenaldo Salviano (“Top Burguer”), Nicanol Severo e Edvaldo Bezerra Cabral.

O MP alegou que instaurou inquérito civil com o fim de apurar reclamação acerca de ocupação irregular de espaço público pelo trailer Top Burger, instalado no canteiro central entre as Avenidas Praia de Ponta Negra e Engenheiro Roberto Freire, nas proximidades do estacionamento do Praia Shopping, em Natal.

O órgão informou que requisitou vistoria a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur), tendo esta informado por ofício que a equipe de fiscais do órgão esteve no local e identificou cinco comerciantes ocupando parte do canteiro central, todos em situação irregular, o que gerou a instauração de processo administrativo contra os comerciantes.

Disse que deixou de notificar o comerciante Edvaldo Bezerra Cabral pelo fato de este ter apresentado suposta autorização para fazer uso do local. Assegurou que, apesar de ter prestado tais informações, a Secretaria Municipal sequer enviou cópias dos processos administrativos instaurados, além de não ter adotado qualquer providência para solucionar a situação, permanecendo inerte em conter a degradação.

O comerciante Nicanor Severo defendeu que os Órgãos Públicos têm total conhecimento do labor diário dele naquele local, já que é detentor inclusive do “Termo de Comparecimento” que foi anexado aos autos, tendo sido orientado a permanecer naquele local até a segunda ordem pelos próprios órgãos públicos. O Município de Natal sustentou a falta de interesse de agir pela perda do objeto e alegou afronta ao princípio da separação de poderes.

Já o comerciante Ricardo Magno sustentou que a banca de jornal e revista de sua propriedade teve autorização concedida pelo Município de Natal em 1996 para o funcionamento, através da própria Semsur. E que tal autorização foi fundamentada pelo Decreto 5.660 de 1995, mesmo decreto que agora, sem fato superveniente e sem motivo que mude o status anterior, é fundamento da Ação Civil Pública ora contestada. Por fim, alegou a violação ao princípio da livre concorrência e da segurança jurídica.

Decisão

Ao analisar o caso, o juiz Bruno Montenegro considerou que não há que se falar em falta de interesse de agir pela perda do objeto, uma vez que não há nos autos qualquer comprovação da regularização dos estabelecimentos no que tange à ocupação do espaço público. Verificou que, ao longo dos anos, a municipalidade, que tem o dever de cuidar do bem público, deixou de fiscalizar a ocupação do espaço público.

O magistrado entendeu que o Município, através da Semsur, constatou que todos os equipamentos do local não possuíam autorização, constatando, ainda, que por se tratar de área caracterizada como canteiro central, nenhum deles poderia ser regularizado, independente do tempo de permanência no local, sendo imperiosa a remoção dos reboques.

“Ressoa evidente, portanto, pela legislação vincada em linhas pretéritas e pelas provas coligidas aos autos, a irregularidade dos trailers na ocupação do espaço público, instalados no canteiro central entre as Avenidas Praia de Ponta Negra e Engenheiro Roberto Freire, bem como a inércia do ente municipal no que diz respeito à fiscalização de tais canteiros, de forma que assiste razão o Ministério Público ao pretender remover os reboques instalados no canteiro central entre as referidas ruas”, concluiu o julgador.

PONTE NEWTON NAVARRO – ESTADO É CONDENADO A PAGAR R$ 17,6 MILHÕES PARA CONSTRUTORAS

Foto: divulgação

O Estado do Rio Grande do Norte foi condenado a pagar à Construbase Engenharia Ltda. e à Construtora Queiroz Galvão S.A. a quantia total de R$ 17.608.151,32 como adimplemento de parte das contraprestações pecuniárias impostas ao estado em relação ao Contrato de nº 072/2004-SIN, firmado entre as empresas e o Executivo, por intermédio da Secretaria de Infraestrutura, para a edificação das obras relativas à construção da ponte Forte-Redinha (Ponte Newton Navarro), em Natal.

O valor referente à execução de obras para a construção da nova ponte sobre o Rio Potengi, na cidade de Natal, mediante o regime de empreitada por preço unitário, é composto por: R$ 14.950.359,40, a título de valor principal dos serviços executados; R$ 2.103.515,57, referente a reajuste do valor das referidas prestações; e de R$ 554.276,35, de correção monetária do reajuste.

Segundo as empresas de construção civil, o cumprimento das obrigações cabíveis a elas, consistente na entrega das obras contratadas, foi ultimado e atestado pelo estado do Rio Grande do Norte. Porém, o estado não honrou o pagamento das quantias devidas. A sentença é do juiz Bruno Montenegro Ribeiro Dantas, da 3ª Vara da Fazenda Pública de Natal.

Alegações das empresas e do Estado

Na ação judicial, as construtoras alegaram que depois de sagrar-se vencedor dos processos licitatórios nº 92617/2004-SIN e 157526/2004-SIN, o Consórcio formado pelas autoras celebrou com o Estado, por intermédio da Secretaria de Infraestrutura, o Contrato de nº 072/2004-SIN, “cujo objeto era a execução de obras para a construção de uma ponte sobre o Rio Potengi, na cidade de Natal, mediante o regime de empreitada por preço unitário”.

Afirmam que tal acordo foi alvo de 15 Termos Aditivos. Neste, o Estado comprometia-se a pagar ao contratado, originariamente, o valor global de R$ 137.376.986,15, quantia que, após os referidos aditivos, veio a atingir, em valores históricos, o patamar de R$ 194.178.122,84. Ressaltaram que adimpliram todas as obrigações contratadas. Asseguraram que o Estado não honrou as contraprestações que lhe cabiam.

O estado afirmou que a cobrança das construtoras é inconsistente, uma vez que, nos cálculos anexados, não há demonstrativo detalhado de como foi obtido o montante final exigido; em face disto, disse que o direito ao crédito pode existir, porém o direito à quantia postulada não ficou comprovado, o que, consequentemente, afasta a pretensão encartada na ação judicial, diante do desatendimento do ônus probatório dos autores.

Argumentou que somente pode praticar os atos previstos em lei, de modo que recomendada a suspensão dos pagamentos e seus atos inerentes, pelo Tribunal de Contas da União – TCU, cujo entendimento é partilhado pelo órgão jurídico de representação judicial e extrajudicial estadual, não poderá o réu “afrontá-los, agindo ao arrepio das posições postas em contrário, exaradas por entes dotados de competência sobre a matéria”.

O Estado também sustentou que considera ausente o cálculo detalhado do montante pleiteado, defendeu a inconsistência do valor postulado e, desta forma, a inviabilidade jurídica da pretensão das construtoras. Por isso, pediu pela improcedência do pedido inicial.

Medições

Ao analisar notas fiscais anexadas ao processo, o magistrado constatou que as quantias relativas aos serviços executados pelas empresas atingem a soma de R$ 17.053.874,97, correspondente ao valor das prestações fornecidas, acrescido do reajuste contratualmente fixado, os quais se objetivam, respectivamente, das quantias de R$ 14.950.359,40 e de R$ 2.103.515,57, a qual é objeto da cobrança das construtoras para uma das medições feitas para se apurar tais valores.

Ele entendeu que o direito ao crédito das empresas e o seu respectivo valor realmente decorrem do contrato firmado com o estado, descabendo a este último, pois, alegar a ausência de comprovação daqueles. “Este entendimento salvaguarda os princípios constitucional-administrativos da moralidade, da legalidade e do equilíbrio econômico-financeiro. Portanto, parte do valor postulado, especificamente o relativo à Medição nº 27, deve ser pago aos requerentes”, ponderou.

Apesar do que foi decidido, o juiz realçou que não desconhece as dificuldades econômicas e o cenário de crise ora vivenciados pelo Estado do Rio Grande do Norte. E assinalou: “O assunto finda saindo da esfera de qualquer fulanização e os casos como este, em análise, passam a ser apenas um ponto de fundo e assume contornos de amplíssimo interesse da sociedade”.

Bruno Montenegro finalizou afirmando que “O certo é que não se pode ignorar a escassez de recursos públicos, o que não significa compactuar com exageros que, sem utilidade real, obstam o progresso, a circulação de bens e a própria remuneração daqueles que celebram negócios com o Poder Público, subvertendo a integridade do sistema”.

OLHO D’ÁGUA DO BORGES – JUSTIÇA DECRETA INDISPONIBILIDADE DE BENS DE EX-GESTORES

O juiz Edilson Chaves de Freitas, da Comarca de Umarizal, decretou a indisponibilidade de bens dos ex-gestores do Município de Olho D’Água do Borges, Antônio Wilson Gonzaga Dias, na quantia de R$ 154.050,17, e José Jackson Queiroga de Morais, na quantia de R$ 22.380,72 em uma Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público onde acusa ambos por irregularidades na aplicação de verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

O magistrado determinou a ordem de bloqueio via Bacenjud, até o limite de R$ 154.050,17 em relação a Antônio Wilson Gonzaga Dias e R$ 22.380,72 a José Jackson Queiroga de Morais e também determinou a expedição de ofícios ao Cartório de Registro de Imóveis da comarca para que averbe a indisponibilidade de bens existentes em nome dos acusados até o limite de R$ 154.050,17 em relação a Antônio Dias e R$ 22.380,72 a José Jackson. O Detran deverá lançar impedimento nos veículos registrados em nome dos acusados.

O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte moveu Ação Civil Pública contra Antônio Wilson Gonzaga Dias e José Jackson Queiroga de Morais alegando que não foram obedecidos, pela administração municipal de Olho D’Água do Borges, no exercício financeiro de 2005, os limites estabelecidos com os gastos do Fundeb.

A não obediência aos limites estabelecidos com os gastos do Fundo ocorreu tanto nos recursos que devem ser destinados ao pagamento à remuneração dos profissionais do magistério da educação básica em efetivo exercício na rede pública, bem como nos que devem ser aplicados na manutenção e desenvolvimento do ensino.

O MP destacou que a conduta dos réus configurou ato de improbidade administrativa, além do dano ao erário, uma vez que não houve a correta aplicação do montante de R$ 1.010.448,07. Denunciou também que os gestores foram responsáveis pela utilização do recurso, quais sejam, Antônio Wilson Gonzaga Dias (no período de 23 de fevereiro de 2015 a 11 de maio de 2006) e José Jackson Queiroga de Morais (no período de 01 de janeiro de 2005 a 22 de maio de 2005; 12 de maio de 2006 a 26 de agosto de 2007).

Indisponibilidade

Com base no suposto ato de improbidade administrativa, o Ministério Público pleiteou, liminarmente, a indisponibilidade de bens de Antônio Wilson Gonzaga Dias, na importância de R$ 154.050,17, assim como de José Jackson Queiroga de Morais, na importância de R$ 22.380,72, referentes ao dano ao erário.

Ao receber a Ação Civil Pública, o juiz ressaltou que o perigo na demora é evidente, na medida em que os réus, uma vez tomando ciências da ação, poderão alienar ou por qualquer outro meio se desfazer dos bens que possuem, a fim de frustrar eventual execução.

Ele explicou que, pela característica própria da Lei de Improbidade Administrativa, a indisponibilidade de bens visa garantir que não se furte a indenizar aquele que, segundo indícios consistentes, ocupando cargo público, agiu ilegalmente em benefício próprio.

“Com efeito, a indisponibilidade de bens não faz sentido após o pleno ressarcimento ao erário, pelo que se deve entender que tal expressão nesse dispositivo constitucional é voltada à ideia de prevenção, admitida, portanto, antes da sentença transitada em julgado”, explicou, ao conceder o pedido do Ministério Público. Ação segue trâmite perante a Comarca de Umarizal.

NÍSIA FLORESTA – MAURILANDO PEGADO DECLARA APOIO POLÍTICO AO PREFEITO DANIEL MARINHO

O prefeito do município de Nísia Floresta, Daniel Marinho, reuniu nesta sexta-feira(18), na casa de veraneio na praia de Camurupim, amigos, familiares e apoiadores políticos, onde na oportunidade foi acolhido o assessor parlamentar Maurilando Pegado, mais novo integrante do grupo político liderado pelo presidente do PSDB municipal, Ricardo Marinho.

Em conversa com o Blog, por meio de rede social na manhã desta segunda-feira(21), Maurilando disse que já se sente em casa em razão de manter estreitos laços de amizade com o grupo governista, principalmente com o líder municipalista Ricardo Marinho.

O assessor parlamentar disse ainda que continua na base de sustentação política do vereador Eugênio Gondim. “Está tudo encaminhado, porém o meu voto e apoio para vereador continua sendo para Eugênio Gondim“, destacou!

Neste domingo(20), durante almoço na residência do vereador Marcelo Mesquita, em Alcaçuz, no litoral de Nísia floresta, o casal Ricardo e Cássia Marinho manifestou alegria com a chegada de Maurilando. “Maurilando é muito bem vindo ao nosso grupo político, assim como todas as demais lideranças que nos últimos dias declararam apoio político ao prefeito Daniel“, ressaltou Cássia.

ECLIPSE LUNAR TOTAL 2019

Eclipse lunar visto de São José de Mipibu/RN — Foto: Daltro Emerenciano

Na noite deste domingo, a Lua, Terra e o Sol se alinharam e criaram o eclipse, que foi visível nas Américas do Norte e do Sul, em locais em que o céu estava limpo. Não haverá outro evento como este até 2021. Foi também a primeira “Superlua” de 2019.

O eclipse durou, ao todo, mais de três horas. O eclipse total, quando a lua está completamente coberta pela sombra da Terra, durou uma hora. Durante o eclipse total, a Lua se tornou vermelha por conta dos raios solares que se espalharam da atmosfera terrestre.

Foto: Daltro Emerenciano

O eclipse lunar da madrugada desta segunda-feira (21) foi o 1º fenômeno astronômico do ano. O eclipse começou à 00h36 .

A fase da umbra — quando a sombra do Sol começa a ser observada na Lua — teve início à 01h3). Às 03h12, o satélite atingiu a fase total máxima.

BRASIL VOLTA A SER COMANDADO POR UM VICE-PRESIDENTE

Hamilton Mourão assumiu exercício da Presidência no momento em que Bolsonaro deixou espaço aéreo brasileiro

Foto: Alan Santos/  O presidente Jair Bolsonaro durante transmissão de cargo para o vice-presidente, Hamilton Mourão, na noite deste domingo (20)

Com a viagem do presidente Jair Bolsonaro na noite deste domingo para Davos (Suíça), a fim de participar do Fórum Econômico Mundial, o país passa a ser comandado a partir desta segunda-feira (21) pelo vice-presidente, Hamilton Mourão.

No momento em que o avião de Bolsonaro deixou o espaço aéreo brasileiro, Mourão passou a ser o presidente da República em exercício.

A última vez que um vice-presidente comandou o Brasil foi em 21 de abril de 2016, segundo o Palácio do Planalto. Já se passaram dois anos e nove meses desde então.

Na ocasião, o então vice-presidente Michel Temer assumiu a Presidência porque a então presidente Dilma Rousseff viajou para Nova Iorque (EUA) para assinar o Tratado de Paris sobre Mudanças do Clima.

Bolsonaro em Davos

Bolsonaro embarcou para a Suíça na noite deste domingo (20) e retornará na madrugada de quinta (24) para sexta (25).

Acompanham Bolsonaro nessa viagem os ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), da Economia (Paulo Guedes), Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública), Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional). O deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, também embarcou para Davos.

Do G1/Brasília

FÁBIO DANTAS VAI SER ENTREVISTADO NESTA SEGUNDA-FEIRA(21) NO PROGRAMA “JORNAL 96”

Foto ilustrativa: Aline Bezerra

O ex vice-governador do RN, Fábio Dantas, vai ser entrevistado na manhã desta segunda-feira(21), pelo jornalista Diógenes Dantas, a partir das 07:00 horas, na 96 FM. Fábio Dantas nos últimos dias tem discordado da política de gestão que está sendo implantada pelo atual governo, principalmente em relação as medidas anunciadas para sanar a crise financeira do Governo.

SANTO ANTONIO – PARA POLÍCIA CIVIL MORTE DE MARIA DA CONCEIÇÃO FOI ENCOMENDA

Maria da Conceição de Lima Barbosa, de 56 anos, foi assassinada em novembro de 2018, no interior do RN. Dois suspeitos foram presos em Alagoas e Sergipe e investigadores ainda procuram outros três.

Maria da Conceição de Lima Barbosa, de 56 anos — Foto: Arquivo da família

A Polícia Civil acredita que a morte da empresária Maria da Conceição de Lima Barbosa, de 56 anos, em novembro de 2018, no interior do estado, foi uma execução. A informação foi divulgada durante uma entrevista coletiva concedida pelos delegados responsáveis pela investigação, na tarde desta quinta-feira (17). Dois suspeitos foram presos nos estados de Sergipe e Alagoas, mas a polícia ainda procura outras três pessoas que possivelmente estão envolvidas no crime.

Dona de um posto de combustíveis, Maria da Conceição foi assassinada com um tiro na cabeça na madrugada de 8 de novembro do ano passado. O diretor da Divisão Especializada em Combate ao Crime Organizado (Deicor), delegado Erick Gomes, afirmou que a possibilidade de latrocínio, que é o roubo seguido de morte, foi descartada, porque a filha, que acompanhava a mulher, foi liberada pouco após elas terem sido abordadas e porque o carro e outros objetos pessoais foram deixados para trás na cidade paraibana de Mamanguape.

“Sem sombra de dúvidas, foi um crime encomendado”, afirmou o delegado, que disse que a razão da execução ainda é investigada.

Os homens presos em Alagoas e Sergipe foram identificados graças a um carro alugado em Pernambuco. O automóvel usado pelos criminosos foi encontrado carbonizado entre as cidades de Santo Antônio e Espírito Santo, no interior do Rio Grande do Norte. Os policiais conseguiram identificar que ele pertencia a uma locadora de Recife e, em contato com a empresa, conseguiram identificar que o contrato de locação aconteceu 11 dias antes do crime.

Os investigadores levantaram dados do cliente que alugou o carro, um jovem de 22 anos, que agiu de forma indireta. Segundo a polícia, a única função dele era alugar o carro. Ele foi preso em Aracaju, capital de Sergipe. Depois, os policiais prenderam um suspeito de 33 anos, na cidade alagoana de Arapiraca. Ele estava com dois revólveres e munições de espingarda.

O Crime

Maria da Conceição de Lima Barbosa, de 56 anos, era dona de um posto de combustíveis no município de Santo Antônio. O corpo dela foi encontrado com marca de tiro na cabeça, na zona rural de Pedro Velho, distante cerca de 90 quilômetros de Natal, na madrugada de 8 de outubro do ano passado.

A mulher e a filha dela foram vítimas de assaltantes ainda na tarde do dia 7 de outubro, quando estavam na estrada, saindo de Santo Antonio, a caminho de Natal. O carro em que elas estavam, um Ônix, foi trancado por outro veículo, modelo Gol, que tinha três criminosos. Dois deles assumiram o carro das mulheres e as levaram como reféns.

Em direção a Brejinho, os bandidos entraram em uma estrada de terra que dá acesso ao município de Espírito Santo, onde o Gol foi incendiado. O assaltante que estava no carro se juntou aos outros dois e o Ônix com as reféns seguiu viagem. Mais adiante, a filha foi libertada e a mãe continuou em poder dos criminosos.

Corpo da empresária foi encontrado em uma estrada de terra entre Espírito Santo e Pedro Velho — Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi

Parentes também revelaram ao G1, na época, que os bandidos queriam o dinheiro do posto, exigindo que a empresária entregasse uma certa quantia. Maria da Conceição teria entregue um envelope com cerca de R$ 3 mil em dinheiro, dizendo que era tudo o que tinha com ela

Já libertada, e com a ajuda de um morador da região, a filha conseguiu pedir socorro ao pai, que acionou a Polícia Militar, que fez buscas pelos criminosos. Já na madrugada, veio a notícia de que um corpo havia sido encontrado em uma estrada de terra entre Espírito Santo e Pedro Velho, próximo ao distrito de Coité. O corpo da empresária foi achado com uma marca de tiro na cabeça.

O carro e bens da empresária foram achados já na Paraíba.

Do G1/RN

CEARÁ – CRIMINOSOS INCENDEIAM ÔNIBUS, CAMINHÃO E POSTO DE COMBUSTÍVEL NO 19º DIA SEGUIDO DE ATAQUES

Foto:  Whatsapp/ Tribuna do Ceará – Ônibus foi incendiado no Conjunto Palmeiras

Criminosos voltaram a cometer ataques entre a noite de sábado (19) e madrugada deste domingo (20) no Ceará.

Os bandidos incendiaram um ônibus em Fortaleza e um caminhão no município do Eusébio e atacaram um posto de combustível em Maracanaú, Região Metropolitana da capital. Não há registro de pessoas feridas nos ataques. A onda de violência chegou ao 19º dia seguido desde o dia 2 de janeiro.

Em Maracanaú,  no posto de combustíveis, de acordo testemunhas, criminosos chegaram ao estabelecimento e fizeram menção de sacar uma arma de fogo. Os frentistas, achando que se tratava de um assalto, se afastaram, e os homens atearam fogo em uma das bombas.

O fogo foi apagado pelos próprios funcionários do posto e não causou grandes danos.

Com informações do Tribuna do Ceará.

HOMEM É ATINGIDO POR AVIÃO DE PEQUENO PORTE NO INTERIOR DO RN

Na tarde deste sábado (19) ocorreu um acidente, entre um ultraleve  e um homem (ainda não identificado) na cidade de Parelhas-RN. O vídeo mostra na hora em que  o homem estava com um celular na mão gravando a aeronave decolando e ao passar por ele, uma das asas atinge o mesmo na costela.

A vítima foi socorrida pelo SAMU após receber forte pancada pela aeronave.

MULHER JOGA FEZES NO ROSTO DE MÉDICO DENTRO DE HOSPITAL NO INTERIOR DO RN

Corredor do Hospital Municipal de Areia Branca — Foto: Prefeitura de Areia Branca/Divulgação

Uma mulher jogou fezes no rosto de um médico no Hospital Municipal de Areia Branca, região Oeste potiguar, na noite da última quinta-feira (17). O ataque foi confirmado pelo secretário de Saúde do município, Alexandre Inácio, e foi denunciado à Polícia Civil.

O caso aconteceu por volta das 19h na área interna do Hospital Municipal Sara Kubitscheck, horário em que o médico se preparava para deixar o seu plantão. De acordo com o secretário, a mulher é uma técnica de enfermagem, servidora efetiva do município, que está afastada das funções há cerca de seis meses por problemas psiquiátricos.

Mulher jogou fezes em médico dentro do Hospital Municipal de Areia Branca — Foto: Prefeitura de Areia Branca/Divulgação

“Ela entrou no hospital procurando o médico e pediu para ir até ele, para entregar um presente de agradecimento. O pessoal deixou ela entrar no estar médico (local de descanso dos profissionais), mas ela fez isso”, contou o secretário. As fezes foram levadas pela agressora em uma sacola plástica. Ao encontrar o médico, ela passou a jogar os excrementos nele e foi embora, em seguida.

Segundo Alexandre Inácio, a agressora atribui ao médico culpa pela morte do pai dela, que aconteceu há algumas semanas. Segundo o secretário, o homem, que era atendido pelo profissional, estava internado em estado terminal de câncer e apresentou um sangramento que não tinha como estancar. Após três dias, o paciente faleceu.

“Não houve erro médico. Infelizmente era um caso terminal. O médico atua há 10 anos no município e é um bom profissional, bem avaliado pelo público”, comentou o secretário. “Isso nunca aconteceu em Areia Branca. Pegou todo mundo de surpresa. O médico já tomou algumas providências. Está muito chateado”, acrescentou.

Após o ataque, o médico foi à Delegacia de Polícia Civil para registrar um Boletim de Ocorrência e deverá processar a servidora afastada. Em contato com o G1 na noite da última sexta-feira (18), o médico disse que estava “profundamente chateado” com a situação e que vai abrir uma ação contra a mulher, já que considera que ela não tem problemas psiquiátricos de verdade.

O profissional ainda declarou que o estado de saúde do pai da mulher era irreversível e sua morte não foi causada pelo “pequeno sangramento” que apresentava. Ele também afirmou que iria se manifestar oficialmente por meio de uma nota enviada pelo seu advogado, porém ela não chegou até a publicação desta reportagem.

Ainda segundo o secretário de Saúde de Areia Branca, Alexandre Inácio, haverá reforço na segurança da unidade e as normas internas serão modificadas para impedir a entrada de pessoas às areas restritas aos profissionais.

Do G1/RN

BOLSONARO EMBARCA HOJE PARA DAVOS, EM SUA 1ª VIAGEM INTERNACIONAL

Presidente defenderá reformas e compromisso com a democracia

Foto:Wilson Dias/ABr

Com uma agenda voltada para a defesa da abertura econômica, do combate à corrupção e do compromisso com a democracia, o presidente Jair Bolsonaro embarca hoje (20) às 22h para Davos, na Suíça, onde participará do Fórum Econômico Mundial. Ele viajará acompanhado dos ministros da Economia, Paulo Guedes; das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.

Em sua 39ª edição, o Fórum Econômico Mundial reúne a elite política e econômica global para discutir a conjuntura mundial e estimular a cooperação entre governos e o setor privado. Na estreia de Bolsonaro no exterior, o governo pretende vender a empresários e a políticos a imagem de que a economia brasileira está modernizando-se, com abertura comercial, segurança jurídica para os investidores externos e reformas estruturais.

O presidente pode discursar na terça-feira (22), num painel sobre a crise na Venezuela, e tem até 45 minutos reservados para falar na sessão plenária do fórum às 11h30 de quarta-feira (23), no horário local, 8h30 em Brasília. Bolsonaro também pode discursar no painel O Futuro do Brasil, marcado para logo após a sessão plenária.

Bolsonaro ficará em Davos até quinta-feira (24), quando retornará ao Brasil.  om informações do EBC.

DETRAN PRIORIZA FISCALIZAÇÃO DA OPERAÇÃO LEI SECA NO LITORAL

O Departamento Estadual de Trânsito do RN (Detran) está com equipes de fiscalização da Operação Lei Seca distribuídas no litoral potiguar. As ações que fazem parte da Operação Verão 2019, deflagrada pelo Governo do Estado no início deste mês, têm a missão de proporcionar segurança no trânsito combatendo a mistura álcool e direção, como também inibindo possíveis delitos relacionados a roubo de veículos e tráfego irregular sem a devida documentação legal do condutor e do automóvel.

Neste domingo (20), as barreiras fiscalizatórias serão montadas em áreas dos litorais Sul e Norte da região metropolitana de Natal. Os policiais da Lei Seca estão utilizando o bafômetro para identificar motoristas que insistem em beber e dirigir. Também estão sendo averiguadas a situação documental dos veículos e condutores, além de itens de segurança dos automóveis e a utilização de cinto de segurança por parte de todos os ocupantes do veículo.

A fiscalização no sábado (19) focou as abordagens no litoral Sul. A medida resultou na fiscalização de 207 veículos, sendo 175 automóveis de passeio, 27 motocicletas e cinco ônibus. Outro ponto importante realizado nas abordagens é que os policiais orientam os condutores de veículos 4X4 a não trafegarem na faixa de areia de praia para não colocar em risco a integridade física dos banhistas. O tráfegos nessas áreas é proibido por portaria específica do Detran e aquele condutor flagrado desobedecendo a norma será autuado, podendo até mesmo ter o veículo retido.

De acordo com o coordenador da Operação Lei Seca do Detran, tenente-coronel Flávio Santos, o trabalho de fiscalização vai continua durante todo o período do veraneio.

 

A ÉPOCA EM QUE O BRASIL BARROU MILHARES DE JUDEUS QUE FUGIAM DO NAZISMO

Documentos diplomáticos mostram que consulados brasileiros recusaram ao menos 16 mil pedidos de visto de judeus que fugiam do Holocausto ou tentavam reconstruir suas vidas após a Segunda Guerra Mundial.

Foto: Yad Vashem / Moradores do bairro judeu em Chelmza, Polônia, país invadido por tropas nazistas em 1939

Por BBC NEWS

Em julho de 1938, o cônsul do Brasil em Budapeste (Hungria), Mário Moreira da Silva, enviou ao ministro das Relações Exteriores, Oswaldo Aranha, uma circular secreta em que informava ter recusado a concessão de vistos a 47 pessoas “declaradamente de origem semita” (judeus) que buscavam migrar para o Brasil.

Eles tentavam fugir enquanto o governo húngaro, aliado da Alemanha nazista, punha em marcha uma série de políticas antissemitas – que, seis anos depois, culminariam com o envio de meio milhão de judeus húngaros para campos de extermínio.

O cônsul em Budapeste já havia se posicionado contra a entrada de judeus no Brasil. Em ofício enviado ao ministro meses antes, ele os chamara de “assaz (muito) perniciosos” e “inassimiláveis, que só sabem trabalhar – sem o menor escrúpulo e só visando o lucro – como intermediários de negócios, nada produzindo de útil”.

Não era uma posição isolada no governo. Documentos diplomáticos compilados por Maria Luiza Tucci Carneiro, professora do Departamento de História da USP, mostram que o Brasil rejeitou ao menos 16 mil pedidos de visto feitos por judeus que fugiam do Holocausto ou tentavam reconstruir suas vidas após a Segunda Guerra.

Os documentos – que estão sendo incorporados ao Arquivo Virtual Sobre Holocausto e Antissemitismo (Arqshoah) – jogam luz sobre um lado pouco conhecido da história da imigração no Brasil num momento em que o governo Jair Bolsonaro se aproxima de Israel ao mesmo tempo em que sinaliza uma postura mais restritiva diante de refugiados e imigrantes.

No último dia 9, Bolsonaro anunciou que o país havia deixado o Pacto de Migração da ONU, acordo com diretrizes para a recepção de migrantes assinado por 164 nações em dezembro.

Adolf Hitler discursa para soldados em Dortmund, em 1933; nos anos seguintes, Alemanha pôs em marcha plano para exterminar judeus. — Foto: Yad Vasehm

Formação étnica do Brasil

Segundo Tucci, as recusas de visto a judeus seguiam ordens do alto escalão do governo. A partir de 1937, o Ministério das Relações Exteriores emitiu ao menos 26 circulares secretas impondo barreiras à entrada do grupo, considerado indesejável para a formação étnica do povo brasileiro numa época em que o Brasil estimulava a migração de europeus brancos e cristãos. Restrições semelhantes foram impostas a estrangeiros negros e asiáticos.

No caso dos judeus, porém, as barreiras afetavam um grupo que se via cada vez mais acuado por medidas discriminatórias em boa parte da Europa. Calcula-se que cerca de 6 milhões de judeus tenham sido mortos pela máquina de guerra nazista, o maior genocídio do século 20.

As regras que barravam judeus vigoraram mesmo após o Brasil declarar guerra à Alemanha e enviar soldados para a Itália, só perdendo validade no fim do governo de Eurico Gaspar Dutra, em 1950, quando os horrores do Holocausto já haviam sido amplamente difundidos.

“Os documentos derrubam o mito de que o Brasil sempre recebeu imigrantes de portas abertas e reforçam a postura colaboracionista do governo Vargas com a política antissemita da Alemanha”, afirma Tucci à BBC News Brasil.

Segundo ela, o governo impunha restrições a judeus e outras minorias por meio de documentos secretos enquanto, no exterior, buscava apresentar o Brasil como um país “com projetos humanitários e salvacionistas”. Uma circular que tratava do tema ordenava que a recusa de vistos a judeus deveria “ser justificada sem qualquer referência à questão étnica”.

Autora de vários livros sobre o antissemitismo no Brasil, Tucci estuda os documentos desde 1995, quando o Itamaraty abriu seu acervo sobre o tema. Ela diz acreditar que os números de vistos recusados a judeus tenham sido muito superiores aos que já contabilizou.

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