VÍDEO: CARLOS EDUARDO DETONA ÁLVARO DIAS: “EU DEI A GRANDE OPORTUNIDADE QUE ELE NÃO TEVE NA VIDA”

Foto: Reprodução

Em Caicó, terra do prefeito Álvaro Dias, durante entrevista concedida aos jornalistas Sidney Silva e Alexandre Costa, na 102,7 FM, o ex-prefeito de Natal e pré-candidato ao Senado, Carlos Eduardo, não poupou críticas ao prefeito da capital potiguar, dizendo que Álvaro não teria por méritos próprios chegado à Prefeitura de Natal. Só o fez porque ele (Carlos Eduardo) renunciou e, também, o apoiou na eleição seguinte.

  

TRABALHADORES FAZEM RESGATE IMPROVISADO COM RETROESCAVADEIRA PARA SALVAR CÃO DE CORRENTEZA

Foto: Reprodução/Twitter

Trabalhadores se juntaram para resgatar um cachorro que caiu em uma correnteza em Pasaje, na província de El Oro, no Equador. O episódio aconteceu na última semana próximo a um canteiro de obras.

O cão acabou caindo no canal de irrigação e os homens conseguiram salvá-lo com o auxílio de uma retroescavadeira. O vídeo do resgate viralizou nas redes sociais, e internautas parabenizaram a coragem e disposição dos trabalhadores para salvar a vida do animal.

De acordo com o site Milenio, uma rádio local emitiu um alerta aos homens sobre a queda do animal. Nas imagens, os trabalhadores aparecem se dividindo para  atuar no resgate do cão.

Enquanto um homem guiou a retroescavadeira, outro entrou na pá, desceu em direção à  correnteza e ficou bem próximo à água, aguardando o momento em que o animal passaria pelo local. Outros operários prestaram auxílio do lado de fora, ajudando a guiar os homens.

Veja o vídeo:

Quando o cão finalmente se aproxima da máquina, o rapaz consegue agarrá-lo, depois do esforço por conta da força da correnteza. A salvo, os dois foram levados para a superfície. “Estávamos trabalhando e resolvemos ajudar, dando mais uma chance ao animal para que ele pudesse viver. Concordamos [em tentar salvar], tudo foi rápido”, revelou um dos trabalhadores à publicação. Com informações do Diário do Nordeste.

 

WESLEY SAFADÃO, JOÃO GOMES, XAND AVIÃO E ZÉ VAQUEIRO ANIMAM SÃO JOÃO DE ASSÚ; VEJA PROGRAMAÇÃO COM 11 DIAS DE SHOWS

Wesley Safadão  — Foto: Emanuel Tadeu/Medow Entertainment

A prefeitura de Assú anunciou mais uma atração nacional de peso para o São João 2022. Wesley Safadão vai se apresentar no dia 21 de junho e a programação da festa foi alterada. Agora serão 11 dias de shows gratuitos na Praça São João Batista, na cidade localizada a 207 km de Natal.

Com inúmeros hits, Wesley Safadão arrasta multidões por onde passa e, em Assú, se junta a nomes como Zezé di Camargo e Luciano, Zé Neto e Cristiano, João Gomes, Xand Avião, Raí Saia Rodada, Zé Vaqueiro e Tarcísio do Acordeon, atrações anunciadas anteriormente.

Bandas locais e regionais também estão confirmadas na grade do São João mais antigo do mundo – 296 anos de tradição.

Confira a nova programação do São João de Assú:

14 de junho – João Gomes, Xand Avião e Artoni Gleyson

15 de junho – Raí Saia Rodada, Núzio Medeiros e Lucas Santo

16 de junho – Tarcísio do Acordeon, Henry Freitas e Forró Emoções

17 de junho – Zé Vaqueiro, Fádja Lorena e Alinne Reis

18 de junho – Taty Girl, Circuito Musical e Xodó Nordestino

19 de junho – Zezé di Camargo e Luciano, Litto Lins e Forró da Tradição

21 de junho – Wesley Safadão, Art do Samba e Forró Resenha

22 de junho – Zé Neto e Cristiano, Priscyla Arrazo e Werick Mendes

23 de junho – A Furiosa do Vale, Juninho Ousado e Pode Balançar

24 de junho – Thiago Brado (show religioso) / Bonde do Brasil, Chrys e Elly e Bruno Martins

25 de junho – Zé Cantor, Babado Novo e Rafinha no Comando

Com informações do g1/RN

MILIONÁRIOS FAZEM FILA PARA COMPRAR JATINHOS NO BRASIL

Foto: Gustavo Andrade/Divulgação Líder Aviação

Milionários e bilionários estão tendo dificuldades em encontrar jatinhos disponíveis para compra no Brasil. A demanda por aviões particulares cresceu tanto nos últimos meses que os interessados precisam aguardar em filas de espera que podem durar anos.

A explicação para o aquecimento desse mercado vem da pandemia. Segundo empresas do setor, a crise sanitária fez explodir o interesse pela aviação executiva entre os super-ricos, que desejavam seguir com suas rotinas de viagens sem se submeter ao risco de contaminação.

O problema é que a oferta não acompanhou o boom da demanda. A recente disrupção das cadeias de suprimentos globais comprometeu a produção e manutenção de aeronaves pela falta de componentes essenciais, e fez com que uma parte do transporte marítimo migrasse para os aeroportos —retirando jatos do mercado executivo.

Diante da escassez, os milionários passaram a disputar cada jatinho colocado à venda. Não só no Brasil, mas no mundo todo.

Bruna Strambi, diretora da Líder, uma das maiores empresas de aviação executiva do país, diz que a alta demanda é um fenômeno global, que afeta tanto a compra de aeronaves quanto os serviços de fretamento, propriedade compartilhada e terceirização.

A companhia é representante exclusiva do Hondajet, modelo fabricado pela Honda que custa cerca de US$ 6 milhões (R$ 27,8 milhões). De acordo com Strambi, para adquirir um novo é preciso enfrentar uma longa fila de espera, com entregas a partir de 2025.

Anderson Markiewicz, diretor de vendas da Líder, trabalha há 32 anos no setor de aviação e diz nunca ter visto um cenário tão aquecido quanto agora.

A procura é tão grande que até o mercado de seminovos inflacionou. Segundo ele, algumas aeronaves com um ou dois anos de idade chegam a ter preço maior do que uma de fábrica, pois os clientes não querem aguardar para levar uma zero-quilômetro.

“Antes da Covid, o tempo que demorava entre o anúncio de uma aeronave [usada] e a venda era da ordem de vários meses, às vezes mais de um ano. Hoje, se alguém anuncia agora, já vende amanhã. É questão de horas, uma coisa impressionante”, afirma.

Um levantamento de 2021 feito pela consultoria Wealth-X mostrou que o Brasil é o segundo país com mais donos de aviões particulares no mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos. O ranking tem o Canadá em terceiro lugar, seguido de México e Alemanha.

Atualmente, o Brasil tem mais 16 mil aeronaves privadas, o que inclui jatinhos, aviões, turboélices e helicópteros. Considerando só os jatos, a frota aumentou 8,5% entre fevereiro de 2021 e fevereiro de 2022, saindo de 680 para 738 unidades.

Alguns dos modelos mais desejados pelos brasileiros são o Phenom 300 da Embraer, que custa mais de US$ 7 milhões (R$ 32,4 milhões) e os turboélices da família King Air, na faixa de US$ 7,5 milhões (37,1 milhões).

Folhapress

CIDADE DO INTERIOR DO RN GANHA SUA PRIMEIRA CASA DE SWING

Avenida Independência – Pau dos Ferros/RN – Foto: Ilustrativa/ Reprodução

Os boatos que já rondavam os grupos de WhatsApp se confirmaram. Um casal decidiu abrir em sua residência, com dias definidos, uma verdadeira “casa de swing”, onde casais liberais podem trocar de parceiro e é permitido também pessoas solteiras (desde que pagando um pouco mais).

A casa conta com quarto especifico para o ato e um barzinho a disposição, onde a paquera pode rolar solta.

Os proprietários ainda não divulgam abertamente o estabelecimento para o público, temem represálias. Para participar, deve ser convidado por alguém que já tem conhecimento do local. O funcionamento, por enquanto, é aos sábados, a partir das 22h.

De acordo com informações da coluna Portal Potiguar, os adeptos do swing ou troca de casais agora tem um local para encontros em Pau dos Ferros, no Alto Oeste potiguar.

Portal Potiguar

CORRER PODE MELHORAR ORGASMOS EM MULHERES E TORNÁ-LOS MAIS INTENSOS, AFIRMA ESTUDO; ENTENDA

Estudo mostra que mulheres que correm têm melhores e mais intensos orgasmos. Foto: Unsplash

Pesquisadores israelenses identificaram ainda que quanto maior a distância percorrida, maior o impacto na satisfação sexual

Incluir o hábito de correr na rotina pode melhorar os orgasmos em mulheres e torná-los mais intensos, mostra um estudo recém-publicado na revista científica International Urogynecology Journal. A conclusão é de pesquisadores da universidade israelense Ben-Gurion, que apontam uma melhor circulação no clitóris e melhor função dos músculos do assoalho pélvico como possíveis explicações.

Conduzido por pesquisadores do departamento de obstetrícia e ginecologia da universidade, o trabalho acompanhou 180 voluntárias que correm de forma amadora, ao menos uma vez por semana, e que não apresentavam diferenças significativas na função sexual. Elas foram divididas na categoria de esforço alto e de esforço moderado, em relação à intensidade da atividade física.

No primeiro grupo, as participantes corriam distâncias superiores a 19 quilômetros por semana, enquanto no segundo, as voluntárias percorriam uma distância inferior à marca a cada sete dias.

O grupo de alto esforço relatou ter orgasmos de maior intensidade em comparação com as mulheres do grupo de esforço moderado, e uma correlação foi encontrada entre a distância de corrida semanal e a intensidade do orgasmo que elas experimentaram. Aquelas que corriam distâncias mais longas foram 28% mais propensas a atingir um melhor orgasmo, que foi um terço mais intenso.

Na conclusão do estudo, os pesquisadores apontaram que “a atividade física de alto esforço pode estar associada à melhora do orgasmo” e que a justificativa pode estar relacionada à “melhor circulação do clitóris” e à “melhor função dos músculos do assoalho pélvico”.

Ao jornal britânico The Sun, a autora principal do estudo, Shanny Sade, disse que, além das explicações descritas na pesquisa, a diferença também pode ser devido a uma “melhor autoestima e imagem corporal, ou uma combinação destes (fatores)”.

Os cientistas acrescentam ainda que, em casos de disfunção sexual, os médicos podem “aumentar a conscientização sobre as vantagens da atividade física e do treinamento e reabilitação dos músculos do assoalho pélvico, que podem melhorar o tônus e a circulação e, portanto, a função sexual”.

O Globo

BOLSONARO TOMA VACINA E SE TRANSFORMA EM JACARÉ NO DESFILE DA ROSAS DE OURO; VEJA VÍDEO

Foto 1: Reprodução/TV Globo / Foto 2: Rubens Cavallari/Folhapress

O desfile da Rosas de Ouro na manhã deste domingo (24) transformou um personagem que representava o presidente Jair Bolsonaro num jacaré depois que ele recebeu uma dose de vacina.

Sexta escola a entrar na avenida no segundo dia de desfiles do Grupo Especial de São Paulo, a Rosas de Ouro trouxe um enredo que falou sobre rituais e caminhos para curar todos os males por meio da fé, da magia, da ciência e, claro, do samba.

Em dezembro de 2020, Bolsonaro disse que não tomaria vacina e que, se a pessoa optasse por tomar e virasse um jacaré, o problema seria dela. À época, Bolsonaro se referiu a uma cláusula da Pfizer de que não se responsabilizaria por eventual efeito colateral da vacina.

“E na Pfizer [contrato da Pfizer] tem lá: nós [Pfizer] não nos responsabilizados. Se eu virar um chi, se eu virar um jacaré, se você virar super homem, se nascer barba em alguma mulher, ou algum homem começar a falar fino… e o que é pior: mexer no sistema imunológico das pessoas”, falou Bolsonaro. Com informações do G1/Carnaval 2022/SP

BRASIL TEM UM DOS MELHORES DESEMPENHOS PÓS-PANDEMIA, DIZ PRESIDENTE

Foto: ANDRE BORGES / AFP

A economia brasileira tem um dos melhores desempenhos no cenário pós-pandemia, disse ontem (22), em Porto Seguro (BA), o presidente Jair Bolsonaro. Em evento para comemorar os 522 anos do descobrimento do Brasil, ele declarou que o país resiste às dificuldades externas, provocadas pela pandemia de covid-19 e pela guerra entre Rússia e Ucrânia.

“Vocês sabem o que está acontecendo no mundo, por questões até mesmo externas à nossa vontade, com uma guerra a 10 mil quilômetros de distância, mas as consequências vêm para a nossa pátria. O país, não só na pandemia, mas como nesse período de problemas externos, na economia é um dos que melhor se sai no mundo todo. Vamos vencendo obstáculos. Vamos mostrando, cada vez mais, o que o Brasil pode ser”, discursou o presidente.

Em seu discurso, o Bolsonaro pediu união do povo brasileiro para enfrentar as dificuldades. “Não há diferença nenhuma de mim para qualquer um de vocês. Temos realmente o mesmo objetivo, o mesmo sangue, a mesma raça, a mesma nacionalidade. E queremos, cada vez mais, unir os nossos povos. Não queremos pregar a divisão entre nós, entre cor de pele, opções, regiões, entre o que quer que seja”, acrescentou.

Para o presidente, o povo brasileiro é capaz de vender obstáculos num país que chamou de rico. “O evento mais importante é comemorar o aniversário deste jovem Brasil. Apenas 522 anos, mas é um jovem Brasil muito rico, muito próspero, que vence obstáculos e desafios. Em especial, pelo povo valoroso que tem e pela sua fé”, comentou Bolsonaro.

O presidente chega ainda hoje a Brasília. Pela manhã, Bolsonaro esteve no Rio de Janeiro. Ele participou de cerimônia militar na Base Aérea de Santa Cruz, alusiva ao Dia da Aviação de Caça. A solenidade marcou a incorporação das aeronaves suecas F-39 Gripen, recém-chegadas ao Brasil.

Agência Brasil

GOVERNADORES DO NORDESTE PEDEM RETOMADA DO USO DE MÁSCARAS

Foto: Gabriel de Paiva

Governadores do Nordeste se manifestaram contra o fim do estado de emergência instaurado para conter a pandemia de covid-19. Portaria que reduz o status da doença no país foi assinada na 6ª feira (22.abr.2022) pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Com o fim da Espin (Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional) da covid-19, autorizações emergenciais concedidas a vacinas e remédios contra a doença, como a CoronaVac, e até compras públicas podem ser afetadas.

Normas municipais e estaduais atreladas ao estado de emergência, como contratações temporárias de profissionais, ampliação de serviços e aquisição de insumos, também precisarão ser revistas.

Foi estabelecido o prazo de 30 dias para as administrações se adequarem.

O Consórcio do Nordeste –autarquia formada por todos os Estados da região– emitiu um documento com críticas à medida. Eles consideram a “flexibilização exagerada” e classificam a mudança no status da covid como precipitada e equivocada. Eis a íntegra (1 MB) do boletim com data de 4ª feira (20.abr).

“Evidências científicas mostram que ainda é prematuro considerar que a pandemia acabou”, avalia o consórcio. “No dia 13 de abril, ou seja, há apenas 2 semanas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) comunicou que a pandemia da Covid-19 continua a ser uma ‘Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional’ (…). Isto significa que o vírus da Covid-19 continua circulando no mundo, e que poderá ocorrer o surgimento de novas variantes de preocupação, provocando novas ondas da doença”, alerta o documento.

A autarquia cita que o Brasil ainda registra mais de 14.000 novos casos de covid e mais de 100 mortes por dia. E conclui que “o relaxamento exagerado das medidas de contenção da Covid-19 no momento é prematuro, pois poderá dar à população uma falsa sensação de segurança, que poderá resultar em novos casos e mortes evitáveis”.

Sobre a dispensa do uso de máscaras em ambientes fechados (adotada por vários Estados), o Consórcio avalia como “uma medida precipitada, desnecessária e equivocada”.

Poder360

TRIBUNAL MANDA COLLOR DEVOLVER DINHEIRO GASTO NA MANUTENÇÃO DA CASA DA DINDA

Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado

A 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, confirmou a condenação do senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) por uso indevido da cota parlamentar, determinando que o ex-presidente devolva dinheiro público usado para cobrir gastos com serviços como segurança, portaria, jardinagem e limpeza em seu imóvel conhecido como ‘Casa da Dinda’, em Brasília. Na avaliação do colegiado, foi comprovado que os serviços contratados possuem ‘relação direta’ com a vida privada e familiar do senador e não com a atividade parlamentar.

A decisão foi proferida na última quarta-feira (20) durante julgamento de recurso impetrado pelo senador contra decisão de primeiro grau, dada pela juíza Ana Maria Wickert Theisen, da 10ª Vara Federal de Porto Alegre, em abril de 2019. A sentença declarou a declarou a nulidade dos ressarcimentos por Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP) das despesas com serviços prestados em sua casa.

Na época, a magistrada julgou procedente ação movida por um advogado de Porto Alegre após reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo” mostrar, em novembro de 2017, que um dos principais símbolos do governo do ex-presidente tinha despesas mantidas com verba do Senado.

Assim, a juíza determinou que Collor deveria ‘restituir aos cofres públicos os valores recebidos indevidamente a esse título, acrescidos de correção monetária e juros, admitida a compensação dos valores já restituídos administrativamente, tudo a ser apurado em liquidação de sentença’. Conforme informou o jornal em novembro de 2017, o senador por Alagoas gastou cerca de R$ 40 mil mensais de sua cota parlamentar com segurança, conservação, limpeza e jardinagem na propriedade de sua família.

Ao TRF-4, Collor sustentou que o caso envolvia questão de regimento interno, devendo ser resolvido internamente no Legislativo, não cabendo ao Poder Judiciário intervir. Segundo o senador, a ‘ingerência sobre a aplicação de norma que fornece os meios necessários ao exercício da função parlamentar pode afetar “a dinâmica do próprio funcionamento do Parlamento”‘.

Ao analisar o caso, o relator, desembargador Rogerio Favreto, ponderou que a questão do ressarcimento de despesas mediante utilização da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar ‘não se trata de mero ato previsto em regimento interno do Senado Federal’, mas sim de despesa pública. Assim, o tema estaria sujeito ao controle do Poder Judiciário caso verificada ilegalidade ou abuso.

Em seu voto, Favreto destacou que a cota parlamentar cobre apenas gastos na locação de imóvel utilizado como escritório de apoio parlamentar e sua segurança patrimonial, e não reembolso de despesas com serviços de vigilância patrimonial de modo autônomo.

“Muito menos, quando prestados no âmbito da residência familiar, em situação totalmente desvinculada do exercício da atividade parlamentar, o que gera ilegalidade pelo desvio de sua finalidade”, registrou.

Nessa linha, considerando que os serviços foram prestados na ‘Casa da Dinda’, o desembargador apontou que não há ligação de tais atividades com o exercício da atividade parlamentar, sendo indevido o seu ressarcimento.

Segundo o magistrado, o autor da ação civil pública, ‘no exercício judicial da soberania popular de fiscalização do Poder Público’, demonstrou a ilegalidade e a efetiva lesão do patrimônio público, ‘tanto em sua dimensão material e pecuniária (erário) quanto em sua dimensão imaterial (valores e princípio da imoralidade administrativa)’.

“Fica evidente que a utilização da verba para fins pessoais e familiares extrapola a previsão normativa do Senado Federal, em especial a finalidade de tal ato administrativo. Logo, o ressarcimento de despesas com as contratações questionadas na presente demanda popular, ferem os princípios constitucionais da legalidade, moralidade e eficiência, merecendo glosa a ser reparada com a devolução ao erário público”, ponderou.

A reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo” entrou em contato, por e-mail, com o gabinete do senador Fernando Collor de Mello solicitando manifestação. A CNN também procurou o parlamentar, mas não obteve resposta.

CNN Brasil

ROSA WEBER, DO STF, ARQUIVA INQUÉRITO SOBRE PREVARICAÇÃO DE BOLSONARO

Foto: Carlos Moura/SCO/STF

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber decidiu aceitar o recurso apresentado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, para arquivar inquérito sobre suspeita de prevaricação envolvendo o presidente Jair Bolsonaro na compra da vacina indiana Covaxin.

A decisão foi proferida na noite desta sexta-feira. Anteriormente, Rosa havia rejeitado o pedido de arquivamento, fazendo duras críticas à manifestação feita por Aras. Agora, ela apontou que novos argumentos apresentados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) justificavam o encerramento da investigação.

Em sua decisão, a ministra escreveu que o STF não tem a obrigação de acolher todos pedidos de arquivamento feitos pela PGR. Mas citou que, como Aras apresentou novos argumentos indicando que havia ausência de provas suficientes para apresentar uma acusação contra o presidente Jair Bolsonaro, o Supremo deveria acolher o pedido.

“Não me resta alternativa senão acolher, desta feita, o pedido formulado”, escreveu Rosa.

O inquérito apurava se o presidente Jair Bolsonaro cometeu crime de prevaricação ao não solicitar abertura de investigação na Polícia Federal sobre suspeitas envolvendo a compra da vacina Covaxin pelo Ministério da Saúde. O deputado Luís Miranda (DEM-DF) relatou as suspeitas de irregularidade a Bolsonaro, mas não houve comunicação à PF sobre o assunto.

O caso veio à tona na CPI da Covid. Com isso, a Polícia Federal abriu inquérito para apurar se Bolsonaro cometeu crime de prevaricação, mas chegou à conclusão de que essa acusação era inviável. Com base no relatório da PF, Aras pediu o arquivamento do caso, citando que Bolsonaro não tinha obrigação de comunicar aos órgãos de controle suspeitas de irregularidade. Sob esse argumento, Aras apontava que era impossível acusar Bolsonaro de prevaricação.

Ao rejeitar o primeiro arquivamento, Rosa Weber entendeu que o crime de prevaricação poderia ser imputado a Bolsonaro no caso e pediu nova análise da PGR. Com isso, Aras apresentou um recurso pedindo que ela reconsiderasse sua decisão ou levasse o caso ao plenário. Foi sobre esse recurso que a ministra decidiu mudar de posição e arquivar o caso.

O Globo

VÍDEO: ACIDENTE COM VEÍCULO DO RALLY 1.500 NO SERIDÓ

Foto: Reprodução

Os municípios do Seridó estão sendo cenário para as aventuras da versão 2022 do Rally 1.500. Na área de São José do Seridó uma equipe saiu do trecho montado pela organização, hoje (23), na zona rural, e a caminhonete capotou em uma poça de lama, deixando em situação difícil o piloto e navegador, diante da dificuldade de sair.

As pessoas que assistiam a prova, salvaram os participantes de um problema de afogamento. O helicóptero da organização já havia recebido o S.O.S., dirigia-se para o local, mas foi informada de que já estavam sendo assistidos por uma equipe de ambulância de São José do Seridó. Os dois estão bem.

Com informações do Blog Jair Sampaio

TEMER SUGERE REVOGAR “PERDÃO” A SILVEIRA; BOLSONARO DIZ “NÃO”

Foto: Alan Santos / Agência O Globo

O presidente Jair Bolsonaro (PL) respondeu com um enfático “não” à sugestão do ex-presidente Michel Temer de revogar o decreto que concedeu o “perdão” à pena imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ).

Em nota enviada à imprensa nesta sexta-feira (22/4), Temer argumentou: “Como a decisão do STF sobre o processo contra o deputado Daniel Silveira ainda não transitou em julgado, o ideal, para evitar uma crise institucional entre os Poderes, é que o presidente da República revogue, por ora, o decreto e aguarde a conclusão do julgamento”.

Na quarta-feira (20/4), a Suprema Corte condenou Silveira a 8 anos e 9 meses de prisão, inelegibilidade e multa de R$ 200 mil. No dia seguinte (21/4), Bolsonaro assinou decreto de indulto que perdoa os crimes pelos quais o deputado foi condenado. O ato foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).

Veja a íntegra do comentário feito pelo ex-presidente Michel Temer sobre o caso:

Como a decisão do STF sobre o processo contra o deputado Daniel Silveira ainda não transitou em julgado, o ideal, para evitar uma crise institucional entre os poderes, é que o Presidente da República revogue, por ora, o decreto, e aguarde a conclusão do julgamento. Somente depois disso, o Presidente poderá, de acordo com a Constituição Federal, eventualmente, utilizar-se do instrumento da graça ou do indulto. Este ato poderá pacificar as relações institucionais e estabelecer um ambiente de tranquilidade na nossa sociedade. Nesse entretempo poderá haver diálogo entre os Poderes. O momento pede cautela, diálogo e espírito público.

Metrópoles

CRESCE ADOÇÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA NO BRASIL

Foto: Daniel Teixeira / Estadão

No ano passado, uma “cegonha” sobrevoou a vida de Taís Rodrigues, de 38 anos. Não trazia um bebê, mas uma mensagem: havia uma menina, de apenas um ano, sem lar. Fã do desenho da Galinha Pintadinha, como vários meninos e meninas na idade dela. E com atraso no desenvolvimento, como tantas crianças brasileiras. A cegonha, assim chamada por Taís, era uma voluntária em um grupo de apoio à adoção.

Taís já estava à espera de um filho por meio da adoção, mas quando entrou na fila para adotar havia descartado, inicialmente, a possibilidade de ser mãe de uma criança atípica. O contato com cursos online sobre o assunto começou a abrir os horizontes da família, até que ela recebeu a mensagem da cegonha. Maria (nome fictício), hoje com 2 anos e meio, foi adotada em setembro de 2021.

“Construímos o amor todos os dias. Começamos a criar vínculos e hoje a gente não vê mais a casa sem ela”, conta a mãe, que mora em São Paulo. Maria nasceu com síndrome alcoólica fetal, causada pela exposição ao álcool durante a gravidez. Depois da adoção, passou por internações e cirurgias. Hoje, consegue sentar sozinha, ficar de pé e já ensaia os primeiros passos. “Eu falo ‘filha’ e ela olha para mim porque sabe que sou a mãe dela.”

Em abrigos, é comum encontrar crianças com deficiências ou problemas de saúde. Já entre quem deseja adotar ainda são raros os pretendentes. Entre 2019 e o ano passado, o número de adoções de crianças com deficiências, doenças infectocontagiosas ou problemas de saúde cresceu, conforme o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento. Hoje, entre as adoções, 9,6% são de crianças com problemas de saúde. Dois anos atrás, o porcentual era de 2,3%. Em relação a deficiências, a taxa foi de 0,6%, em 2019, para 3% em 2021. E, para doenças infectocontagiosas, o porcentual no mesmo período avançou de 0,3% para 1,3%.

Os números ainda são considerados tímidos, mas, segundo especialistas, já refletem os resultados de ações de tribunais de Justiça e das “cegonhas”, em grupos de apoio à adoção – há dezenas espalhados pelo Brasil. Além de ampliar essas taxas, o desafio agora é incentivar processos mais difíceis, como de adolescentes ou grupos de irmãos com deficiência. “Não é um processo rápido, mas temos visto cada vez mais a adoção de crianças maiores, crianças especiais e grupos de irmãos”, diz a juíza Noeli Salete Tavares Reback, presidente do Colégio de Coordenadores da Infância e Juventude dos Tribunais de Justiça. Noeli cita normas que preveem agilidade na adoção de crianças com deficiência e outras diretrizes que estabelecem prazos para processos.

Hoje, para entrar na fila da adoção, é preciso fazer um curso sobre o tema. Algumas dessas formações são oferecidas pelos tribunais; outras, por grupos especializados na área. Durante o cadastro na Justiça, os pretendentes indicam qual o perfil de criança ou adolescente está disposto a receber (o que inclui etnia, idade e doenças). Esses critérios podem ser alterados durante o processo.

Para a advogada Cecília de Albuquerque Coimbra, vice-presidente do grupo de apoio à adoção Acolher, em Mairiporã, na Grande São Paulo, o acesso à informação pela internet estimula mudanças. “Temos conhecimento maior sobre autismo ou doenças relacionadas à gravidez, como a síndrome alcoólica fetal. Sabemos os tratamentos”, diz Cecília, que atua há 20 anos como voluntária na área. “Hoje raramente encontramos um casal que não aceite uma criança HIV positivo”, exemplifica.

No grupo Acolher, há rodas de conversa com encontros periódicos para pretendentes começarem a desenhar seus projetos de adoção. Histórias de quem adotou – percalços e alegrias – também são apresentadas. A troca de informações é fundamental. Aquele que fica em casa esperando o telefone tocar tem o perfil mais restrito. Até quem ainda nem está na fila de adoção, mas se interessa pelo tema, pode buscar palestras nas redes sociais.

Embora desejáveis, mudanças no perfil para receber crianças ou adolescentes com deficiência ou doenças devem ser avaliadas com cuidado. “Não pode ser algo para que o filho chegue antes”, explica Jussara Marra, vice-presidente da Associação Nacional de Grupos de Apoio à Adoção (Angaad). Como há poucos pretendentes no perfil, essas adoções costumam andar mais rápido. As famílias são orientadas a não dar um passo além da conta, sob risco para a criança. “Incentivamos que isso seja muito refletido, levado até para terapia, para que adoções que demandam preparação aprofundada sejam um sucesso.”

A assistente social Erika Santos, de 38 anos, buscou o máximo de informações relacionadas ao transtorno do espectro autista (TEA) depois de receber a ligação do fórum, sobre um menino de 2 anos, com grau moderado a severo. Em um abrigo desde o primeiro mês de vida, no Vale do Jequitinhonha, já havia recebido a visita de uma pretendente que recusou seguir porque ele não fazia contato visual.

“Quando a gente engravida, não consegue prever quem vem”, diz Erika. No início da aproximação com João (nome fictício), quando ele estava no abrigo, confessa ter sentido um “frio na barriga” por não conseguir arrancar um sorriso do bebê. Logo passou. “Entendi que não posso cobrar da criança. A cobrança tem de ser para o adulto”, afirma.

Em janeiro deste ano, João ganhou um lar e hoje, quando caminha pela rua com a família, sabe reconhecer a casa onde vive. Na cozinha, pega o leite na geladeira e aponta para o micro-ondas. Acorda cantando. Também chama a “mamã”, o “papá” e diz até “amo irmão” – Erika tem outro filho, de 11 anos. “O amor é idêntico. A dedicação é maior porque a necessidade é maior. Eu me sinto mãe demais, mãe de dois.” Para Erika, os estímulos recebidos em casa têm ajudado João a avançar na comunicação.

Estudos internacionais já demonstraram que há dificuldade em criar vínculos duradouros nos abrigos, por melhor que sejam. “Muitos aspectos do desenvolvimento dependem de a criança se sentir segura, estabelecer relações de confiança. O que acontece muitas vezes nas instituições é que as pessoas (cuidadores) estão ali por determinado período”, diz Elisa Altafim, doutora em saúde mental e especialista em parentalidade da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal. A convivência familiar é direito da criança e adolescente.

Além de palestras e cursos para pretendentes, conhecer de perto a realidade de abrigos é importante, diz Silvana do Monte Moreira, presidente da Comissão de Adoção do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM). Hoje, há 29,8 mil crianças ou adolescentes acolhidos, ou seja, que não estão nas famílias de origem. A idade média das crianças e dos adolescentes disponíveis para adoção é de 9 anos e há mais adolescentes cadastrados no sistema do que pretendentes.

“É muito difícil amar o que não se vê”, diz Silvana. O IBDFAM apoia iniciativas como o projeto Abrigo de portas abertas, que promove visitas de pretendentes a instituições de acolhimento no Rio. Outra ferramenta cujo uso é incentivado é a busca ativa: quando os perfis de crianças são apresentados aos pretendentes. Isso já é feito por alguns tribunais com a ajuda de “cegonhas” de grupos de apoio à adoção, mas se tornou regra após a publicação de portaria neste mês pelo Conselho Nacional de Justiça. Pretendentes poderão ter acesso à fotografia e a depoimentos de crianças ou adolescentes que tiveram esgotadas todas as possibilidades de buscas nacionais e internacionais. A busca ativa deve incluir meninos e meninas com deficiência.

Quando decidiu adotar uma criança, Arely Vieira, de 39 anos, não estabeleceu limites. A experiência com o caçula, diagnosticado com transtorno do espectro autista, já havia feito a família passar a enxergar com um olhar mais sensível a situação de crianças em desenvolvimento atípico. Aos 9 anos de idade, a Bete, uma menina com deficiências múltiplas, chegou para aumentar a família.

“Na casa de acolhimento não existe criança perfeita. Ela vem com dificuldades, traumas”, afirma Arely, que mora com o marido, um motorista de ônibus, no interior paulista. A adoção da Bete foi feita com tempo e cuidado para que principalmente o caçula, Samuel, se adaptasse à irmã. Além de Samuel, Arely tem outros dois filhos biológicos, hoje com 22 e 16 anos.

Em 2018, a família decidiu voltar para a fila de adoção. Quase instantaneamente foi avisada sobre a presença de um adolescente de 14 anos com tetraplegia em um abrigo. “Imaginei um rapaz grande, mas era um menino muito pequeno, pesava 9 quilos, e tinha o corpo muito debilitado. Era surreal”, lembra Arely. “Pedi para pegar no colo e, naquela hora, dei à luz o Henrique.”

Estadão

TETO DE SUPERMERCADO DESABA NO INTERIOR DO RN; FAMÍLIA É ATINGIDA

Foto: Cedida

O teto de um supermercado localizado no Centro de Acari, município na região Seridó, desabou na noite de sexta-feira (22). O proprietário do estabelecimento chegou a ficar preso aos destroços. A esposa dele e a filha de 8 anos também se feriram, mas todos passam bem.

Na manhã deste sábado (23), equipes da prefeitura estiveram no local. A causa prévia foi um ataque de cupim que acabou deteriorando a madeira que sustentava a estrutura do prédio.

Segundo a família, eles estavam fechando o estabelecimento quando o teto desabou. O dono do supermercado, José Euder de Araújo Silva, estava guardando uma moto quando a estrutura cedeu. Ele precisou de atendimento médico porque uma das pernas ficou presa e apresentou um inchaço. O comerciante chegou a ser levado a um hospital de Natal, mas, apesar do susto, nada grave foi constatado e ele já está em casa.

A esposa do proprietário, Rayane Soares de Oliveira, e uma filha de 8 anos também estavam no local no momento do desabamento. Elas tiveram apenas algumas escoriações e passam bem.

“A gente não escutou nenhum barulho, nada que fosse suspeito. Estava tudo normal. A gente passou o dia todo lá, e, na hora de fechar, caiu tudo”, contou Rayane.

Foto: Cedida

“Minha menina conseguiu correr logo. Ela levou alguns pontos na cabeça, mas está bem também. Quando vi que não tinha mais nada para cair, consegui sair. E ele ficou preso. Os meninos entraram e retiraram ele”, lembra.

“Deus nos deu a oportunidade de viver novamente”.
O supermercado funciona em um prédio centenário, onde funcionou o primeiro cinema da cidade. O local foi interditado pelo Corpo de Bombeiros, que acompanhou a vistoria da Defesa Civil do município.

Raul Victor Dantas e Silva, assessor de obras e projetos da prefeitura de Acari, relatou que o supermercado “ficará fechado até que seja regularizada a situação do prédio, sendo feitas as manutenções para que possa ser utilizado novamente”.

g1

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