HOMEM COM PROJÉTIL DE CANHÃO NO RETO FAZ HOSPITAL ACIONAR EQUIPE ANTIBOMBA

Foto: Reprodução

A equipe do Hospital Real de Gloucestershire, na Inglaterra, acionou o esquadrão antibombas na quarta-feira (1) após atender um paciente com um projétil de artilharia introduzido no reto. Ele afirmou que tudo não passou de um acidente.

Segundo o The Sun, o homem se apresentou ao pronto-socorro e alegou que escorregou e caiu no objeto de 17 cm de comprimento e 6 cm de largura, parte de sua coleção de itens militares.

O Ministério da Defesa da Inglaterra confirmou que uma equipe do Regimento de Descarte de Artilharia Explosiva esteve no local, e a polícia registrou a ocorrência “de um paciente com munição no reto.”

Especialistas constataram que se trata de um projétil 57 mm da Segunda Guerra Mundial, geralmente disparado por canhões antitanques. Sem conhecimento sobre a munição no momento do atendimento, os profissionais de saúde ficaram com medo de que o objeto pudesse explodir e decidiram chamar o esquadrão.

“Como acontece com qualquer incidente envolvendo munições, os protocolos de segurança relevantes foram seguidos para garantir que não houvesse risco para pacientes, funcionários ou visitantes”, disse um porta-voz do hospital, ontem.

O protagonista do incidente alegou que estava realizando uma limpeza quando encontrou o projétil e o colocou no chão, alguns instantes antes de cair de uma maneira que teria feito o objeto entrar no seu ânus. Assustado, ele correu ao pronto-socorro.

“Era um pedaço de chumbo pontudo e grosso, projetado para atravessar um tanque”, disse um dos integrantes do 11º Regimento de Descarte de Artilharia Explosiva. “É basicamente um pedaço de metal inerte, então não havia risco de vida.”

Segundo o Sun, o paciente teve alta e deve ter uma recuperação rápida e o maior risco que ele correu foi de que o projétil perfurasse seu intestino.

UOL

SESAP ABRE INSCRIÇÕES PARA RESIDÊNCIA EM PSIQUIATRIA DO HOSPITAL JOÃO MACHADO

Foto: Reprodução/Twitter/Governo do RN

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) abriu vagas para o Programa de Residência Médica em Psiquiatria do Hospital Dr. João Machado, credenciado pela CNRM – Comissão Nacional de Residência Médica do Ministério da Educação. As inscrições serão realizadas no período de 01 a 23 de dezembro de 2021, exclusivamente por meio virtual.

São oferecidas 3 vagas para Residência Médica R1 em Psiquiatria, para o ano de 2022. O programa terá início em 01 de março de 2022 e duração de três anos. Atualmente, a bolsa auxílio é de R$ 4.106,09.

Para se inscrever, o candidato deve fazer primeiramente o pagamento da taxa de inscrição: R$ 200,00. Esse processo deve ser feito exclusivamente por transferência bancária, não sendo aceitos depósitos em dinheiro ou cheque. Os dados da conta para depósito são: Banco do Brasil, agência 3795-8, conta corrente 50032-1, CNPJ 08.241.754/0001-45, Rio Grande do Norte – Secretaria de Saúde Pública. O depósito deverá ser identificado. Para a identificação do depositante, serão necessários dois códigos: Identificador 1 – Nº do CPF do candidato e Identificador 2 – Nº 1304.

Após realizar o pagamento, o candidato deve acessar e preencher o formulário de inscrição disponível no seguinte endereço: https://flow.page/respsiqhjm. Na parte final do formulário de inscrição, haverá a instrução para anexar o documento de identificação e o comprovante de pagamento. Cada um desses arquivos deve estar nomeado com o nome completo do candidato.

A inscrição só estará completamente efetivada após envio de e-mail ao candidato, registrando a confirmação, o que deverá ocorrer em até 3 dias úteis após o envio do formulário de inscrição.

A prova objetiva será realizada em 18 de Janeiro de 2022, das 8h às 12h, na sala de reuniões da Comissão de Residência Médica (COREME) do Hospital Geral Dr. João Machado (HGJM), situado na Av. Alexandrino de Alencar, 1700, Tirol, Natal (contato: 84 3232-7358). A depender do número de inscritos, a prova poderá ocorrer também no auditório do Hospital Geral Dr. João Machado, próximo à sala de reuniões da COREME.

O candidato só poderá ingressar na área de aplicação das provas se estiver usando máscara de proteção, que deverá ser utilizada durante todo o período de prova, podendo ser retirada rapidamente apenas para se alimentar ou tomar água.

A prova objetiva será de conhecimentos gerais em medicina, contendo 100 questões distribuídas nas 5 grandes áreas temáticas: Cirurgia Geral, Clínica Médica, Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria e Saúde Coletiva e Medicina de Família.

A prova objetiva e seus gabaritos (provisório e definitivo), lista de classificados para segunda fase, resultados da análise curricular e entrevista, nota final e resultados de recursos serão divulgados pelo mesmo endereço utilizado para acessar o formulário de inscrição: https://flow.page/respsiqhjm. Esse endereço virtual também será o meio de acesso para todos os formulários de recursos e da avaliação curricular.

Será selecionado para a segunda fase (análise curricular), o candidato que obtiver, no mínimo, 50% de acertos no total das questões válidas da prova objetiva estiver entre as 12 melhores notas da prova objetiva. O resultado final da seleção será divulgado no dia 04 de fevereiro de 2022.

Confira aqui o edital da seleção na íntegra e acesse aqui a republicação de um item do edital para inclusão de uma informação.

ADVOGADO DEIXA HERANÇA DE R$ 16,4 MILHÕES PARA HOSPITAIS DE TRATAMENTO DE CÂNCER

Foto: Icesp/Facebook/Reprodução

Quem passa pela Avenida Doutor Arnaldo e observa o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) percebe que, em breve, o hospital público de 28 andares e cerca de 500 leitos ganhará uma fachada nova. A reforma deve ficar pronta em dezembro, graças a uma inusitada doação de R$ 8,2 milhões. O dinheiro foi deixado em testamento pelo advogado Orlando Di Giacomo Filho, sócio do escritório Demarest.

Aos 72 anos, ele morreu de câncer de pulmão no Hospital Sírio-Libanês, após um árduo tratamento de três anos. A experiência com a doença e o convívio com o médico Paulo Hoff, diretor-geral do Icesp, despertaram nele o interesse pela pesquisa em oncologia e pelas necessidades dos doentes. Solteiro e sem filhos, Di Giacomo Filho decidiu destinar 90% do patrimônio aos dois hospitais.

Sem dizer nada ao médico que o tratou, fez duas doações de igual valor: uma para o hospital do Sistema Único de Saúde (SUS) e outra para o privado. “Foi uma grande surpresa”, diz o oncologista Hoff. “Ele era um paciente agradável, bom de conversa. Demonstrava curiosidade pelos tratamentos e preocupação social, mas nunca revelou que faria um gesto dessa magnitude”, afirma.

O advogado morreu em 2012. O inventário levou anos para ficar pronto porque envolveu 13 legatários (afilhados e outras pessoas próximas) a quem ele destinou a menor parte dos bens. A doação só foi recebida pelos hospitais em 2019. Os recursos chegaram em ótima hora ao Icesp, o maior centro especializado em oncologia da América Latina. O prédio do instituto tem cerca de 30 anos e precisava de manutenção. Há tempos Hoff queria trocar o revestimento de pastilhas. Com a ação do vento, elas se desprendiam. A estrutura exposta poderia começar a sofrer infiltrações e havia risco de as pastilhas em queda machucarem alguém.

“A realidade brasileira é de apertos orçamentários”, diz Hoff. “É difícil conseguir recurso público para trocar fachada, embora a obra fosse necessária. Como houve essa benesse, pudemos realizá-la sem ter de mexer no orçamento destinado ao tratamento dos pacientes”, afirma.

Raro

Além de resolver o problema do revestimento, a doação deixada por Di Giacomo Filho foi destinada à reforma de auditórios usados para atividades de ensino. E ainda sobrou dinheiro para outras necessidades. “Esse tipo de doação é raro no Brasil”, afirma Hoff. “Vivemos em um país muito desigual. Quem tem alguma sobra no orçamento pode ajudar a melhorar a vida dos brasileiros.” No Sírio-Libanês, os R$ 8,2 milhões doados pelo paciente foram destinados a projetos de pesquisa sobre câncer.

Ao longo de sua trajetória profissional, Di Giacomo Filho foi advogado de grandes empresas. Liderou a criação do Centro de Estudos das Sociedades dos Advogados (Cesa) e ocupou vários cargos na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Trabalhou durante 47 anos no Demarest e foi colega, desde o início da carreira, do advogado Altamiro Boscoli, sócio do mesmo escritório. Boscoli cuidou de fazer a doação chegar aos hospitais.

Durante a internação do colega, ele e a mulher se revezavam no Sírio-Libanês para fazer companhia ao doente. “Éramos quase irmãos”, diz Boscoli. Nas últimas semanas, a conversa dos dois girava em torno do essencial: as amizades. “Orlando era extremamente cordial; vivia para cultivar amigos”, conta.

“Um dia ficamos animados porque ele conseguiu sair da cama e caminhar até a poltrona. Disse que iríamos brindar. Comprei um bom vinho italiano e levei para ele, mas não deu tempo.” Di Giacomo Filho morreu no dia seguinte, o mesmo em que o amigo completou mais um ano de vida. A última garrafa não foi aberta.

Estadão

USO DA MELATONINA COMO SUPLEMENTO É APROVADO PELA ANVISA

Foto: Reprodução

O uso da melatonina, conhecida como hormônio do sono, para a formulação de suplementos alimentares foi aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

O consumo foi autorizado, em 14 de outubro, para pessoas com idade igual ou superior a 19 anos e em dosagem que não ultrapasse 0,21 mg diários. Alegações de benefícios associados ao consumo do suplemento à base da substância, porém, não foram aprovadas.

Com a decisão, a melatonina fica disponível, sem receita, como suplemento alimentar, categoria de produtos destinada à complementação da dieta de pessoas saudáveis com substâncias presentes nos alimentos, incluindo nutrientes e substâncias bioativas, nas quais estão enquadradas funções metabólicas bem caracterizadas. Essa já era uma realidade em diversos países, como os Estados Unidos.

Os suplementos de melatonina têm de conter a advertência de que não devem ser consumidos por gestantes, lactantes, crianças e pessoas envolvidas em atividades que requerem atenção constante. Quem tem enfermidades ou usa medicamentos deve consultar o médico antes de consumir a substância.

Também foram autorizados outros 40 novos constituintes de suplementos alimentares, como a membrana da casca do ovo, como fonte de ácido hialurônico, glicosaminoglicanos e colágeno, e extrato de laranja moro, como fonte de antocianinas.

O que é melatonina?

A melatonina é um hormônio produzido naturalmente no cérebro, mais especificamente na glândula pineal. Ela auxilia no ciclo vigília-sono ao sinalizar aos órgãos que a noite chegou. Por isso, é comumente associada ao tratamento da insônia.

A substância pode ser encontrada em pequenas concentrações em produtos como morango, cereja, vinho e carne de frango, por exemplo. Ela também pode ser produzida sinteticamente.

Em entrevista ao Estadão, a endocrinologista Suemi Marui explicou que “alterações do sono como, por exemplo, insônia e sonolência, levam a diversas modificações hormonais, metabólicas, neurológicas e psicológicas”. A médica, porém, disse não haver comprovação científica dos benefícios de tomar melatonina sintética para tratar essas alterações. Efeitos colaterais do consumo indevido da substância são “dor de cabeça, confusão mental, tontura e náuseas”, alerta.

Suemi destacou que a produção natural de melatonina depende do padrão de sono-vigília de cada um. “O sono deve ser reparador, o que significa não acordar cansado”, resume. A indicação dela é que, quando o cansaço parecer constante, a pessoa procure um médico. “Doenças que causam alterações no sono como, por exemplo, problemas da tireoide, apneia do sono e depressão, devem ser investigadas e não tratadas com melatonina, o que pode atrasar o diagnóstico.”

Estadão

COMITÊ RECOMENDA CANCELAMENTO DE CARNAVAL E RÉVEILLON NO NORDESTE

Foto: Evilânia Sena/Jefferson Peixoto/Marcos Costa/SECOM

O Carnaval e o Réveillon devem ser cancelados no Nordeste. Essa é a recomendação dada pelo Comitê Científico do Consórcio Nordeste em um relatório feito pelo órgão que analisa a situação da pandemia. Segundo os membros do comitê, pesa na avaliação o surgimento da nova cepa ômicron, considerada como “variante de preocupação” pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e as “incertezas futuras em todo o mundo” provocadas pela desigualdade na distribuição das vacinas e os movimentos antivacina que operam contra a vacinação em países desenvolvidos como no continente europeu, que voltou a ser o epicentro da pandemia.

Para o órgão, mesmo com o avanço da vacinação no Brasil, com o tempo, a proteção dos imunizantes tente a cair, o que pede cautela e a necessidade da aplicação da dose de reforço. Além do cancelamento das festas de fim de ano e carnaval em todos os estados da região, o comitê também reforça a manutenção de medidas protetivas como o uso de máscaras e a exigência do passaporte da vacina em eventos com aglomeração e a intensificação das campanhas de imunização com aplicação nas escolas e nos chamados “carros de vacinas”, a fim de atingir um maior número de pessoas.

De acordo com o documento elaborado pelo grupo, os estados do Nordeste ainda não apresentam segurança sanitária para a realização dessas grandes festas, e por isso, a grande preocupação de autoridades da saúde como na Bahia, em que existe uma grande preocupação sobre o impacto das comemorações e no Maranhão, em que a secretaria de saúde também e contra a realização do Carnaval.

VEJA

OPERAÇÃO INNOCENCE: MPF OBTÉM AMPLIAÇÃO DE PENA DE RESPONSÁVEL POR COMPARTILHAR PORNOGRAFIA INFANTIL

Foto: Reprodução

O Ministério Público Federal (MPF) obteve no Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) o aumento da pena de homem condenado por armazenar e compartilhar material pornográfico infantojuvenil. O réu foi alvo da Operação Innocence, em 2019, e mantinha em seu notebook pessoal mais de mil vídeos e oito mil imagens (num total de 13 gigabites em arquivos) contendo pornografia e cenas de sexo explícito envolvendo crianças e adolescentes e compartilhou, pelo menos, 12 desses arquivos pela internet.

Em primeira instância, na Justiça Federal do Rio Grande do Norte, ele foi condenado a três anos, 11 meses e 25 dias de reclusão e ao pagamento de multa. Como a pena não alcançava os quatro anos, pôde ser substituída por duas penas restritivas de direito – prestação de serviços à comunidade e limitação de fim de semana.

O MPF recorreu da decisão e defendeu que fosse reconhecido o concurso material entre os dois crimes pelos quais o réu foi condenado (artigos 241-A, compartilhar os arquivos; e 241-B, armazenar o material; ambos do Estatuto da Criança e do Adolescente), para que a pena por cada um deles fosse somada.

A Primeira Turma do TRF5 aceitou o recurso do MPF, admitindo que o armazenamento do material pornográfico independe de seu compartilhamento. Em seu voto, o desembargador federal Roberto Wanderley Nogueira, relator do processo, citou jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) no sentido de que o armazenamento de arquivos de pornografia infantojuvenil e sua posterior transmissão parcial são condutas com autonomia suficiente para configurar o concurso material.

O somatório das penas resultou em uma condenação a seis anos, três meses e 25 dias de reclusão, em regime inicialmente semiaberto. Da decisão ainda cabem recursos. O processo tramita na Justiça Federal sob o número 0801709-80.2020.4.05.8400 e a denúncia inicial é de autoria da procuradora da República Cibele Benevides, também autora do recurso ao TRF5.

Operação – O réu chegou a ser preso pela prática criminosa em junho de 2018 e novamente em março de 2019, esta última dentro da chamada Operação Luz da Infância 4, uma ação nacional que resultou na prisão de 106 pessoas e no cumprimento de 266 mandados de busca e apreensão, envolvendo crimes de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes praticados na internet.

Os títulos pelos quais os materiais estavam salvos no computador do réu deixam claro que ele tinha conhecimento do conteúdo ilícito, envolvendo pornografia infantojuvenil. Foram identificados ainda quase mil arquivos de imagem e vídeo apagados, que totalizavam outros 38 gigabites.

TJRN DETERMINA PAGAMENTO DE R$ 42 MILHÕES EM REPASSES ATRASADOS DO ESTADO À SAÚDE PÚBLICA DE NATAL

Foto: Joana Lima/ Redação: Secom

Os repasses em atraso de responsabilidade do Governo do Estado à Prefeitura de Natal, referentes aos Programas de Assistência Farmácia Básica (medicamentos e insumos), Fortalecimento da Atenção Básica, Atenção às Urgências (SAMU e UPA) e Reajuste de Média e Alta Complexidade que até junho de 2018 alcançaram um montante superior a R$ 42 milhões, deverão ser regularizados. A decisão foi do colegiado de desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado que, por unanimidade, acatou o pleito da Procuradoria Geral do Município (PGM) e do Ministério Público.

O valor devido, no entanto, pode chegar a R$ 70 milhões, caso sejam aplicados juros e correções monetárias pelo período de defasagem nos pagamentos, como requer o Município. Esse valor, no entanto, não está contemplado na sentença do TJRN. A decisão do Tribunal se refere a recurso, no qual o Pleno apreciou, especificamente, os dois últimos programas, já que, quanto aos primeiros, houve o julgamento antecipado do mérito, por meio da homologação de Acordo Interinstitucional entre o MP e os entes públicos, que atualmente se encontra em fase de execução. O julgamento destacou que o pleito apreciado se relaciona a uma despesa obrigatória de caráter continuado, fixada em ato administrativo normativo que cria a obrigação legal para o ente (Estado), nos termos do artigo 17 da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Nesse contexto, segundo a decisão, é possível observar a veracidade das alegações do Ministério Público e do Município de Natal, uma vez que informam a defasagem e não o repasse pelo Estado do Rio Grande do Norte de recursos destinados à saúde do Município de Natal, o que gera a necessidade de determinar o cumprimento da obrigação ao Estado do Rio Grande do Norte.

O relator da matéria, o desembargador Cláudio Santos, acatou as argumentações da Procuradoria do Município e julgou procedente o pedido para determinar que o Estado do Rio Grande do Norte repasse ao Município de Natal todos os valores em atraso.

MENINA DE 9 ANOS É RESGATADA APÓS SER VENDIDA PARA SE CASAR COM HOMEM DE 55

Foto: Reprodução/CNN

A história de Parwana Malik teve repercussão internacional após a menina de apenas nove anos ter sido vendida para se casar com um homem de 55 anos no Afeganistão. Sem renda para sustentar a família, o pai dela, Abdul Malik, viu o matrimônio forçado como solução. O caso foi noticiado pela emissora CNN em novembro e gerou uma mobilização que terminou no resgate da criança, após o empenho da ONG dos Estados Unidos Too Young to Wed (TYTW), que trabalha para salvar meninas do casamento infantil.

— Estou muito feliz. Me livraram do meu marido. Meu marido era um homem velho. Eles me trataram mal. Me xingaram, me acordaram cedo e me obrigaram a trabalhar — disse Parwana à CNN.

Parwana, os cinco irmãos e a mãe, Reza Gul, passaram dois dias hopedados em um hotel e depois foram transferidos para uma casa em um local considerado seguro. Até então, eles viviam em uma tenda em Qala-e-Naw, na província de Badghis. A família deve permanecer na residência até o fim do inverno.

Segundo a mãe da menina, a venda foi feita contra a vontade dela. Reza Gul relatou que o caso chocou até mesmo a comunidade que conhecia o comprador, identificado como Qorban, o que levou o homem a se esconder.

— Claro, eu fiquei com raiva. Lutei com meu marido e chorei. Ele disse que não tinha opção. Milha filha conta que que bateram nela. Ela não queria ficar lá. Agora me sinto feliz e segura aqui. Meus filhos estão comendo bem desde que chegamos, eles estão brincando e estamos nos sentindo felizes — conta.

O Globo

FUNCIONÁRIA DE MERCADO QUASE É ATROPELADA POR CARRO DESGOVERNADO

Foto: Arquivo pessoal

Um carro descontrolado em marcha à ré e em alta velocidade por pouco não provocou um grave acidente dentro de um estacionamento de supermercado, em Tupã (SP). O acidente aconteceu na terça-feira (1º), mas as imagens das câmeras de segurança foram divulgadas nesta quarta-feira (2).

As imagens registraram o momento em que uma funcionária do mercado quase é atropelada. No momento em que a mulher varria a entrada do local, ela foi surpreendida pelo carro manobrando. O veículo quase a atinge e ela chega a cair no chão.

De acordo com informações da Polícia Militar, a motorista do veículo é uma idosa de 76 anos. Aos policiais, ela afirmou ter perdido o controle do automóvel ao manobrá-lo para sair do estacionamento.

Além do quase atropelar a funcionária, a motorista ainda bateu com a traseira do veículo em vários carrinhos do mercado. Apesar do susto, ninguém se feriu.

G1

“SE EU FOSSE O CULPADO, TERIA ME MATADO”, DIZ ALEC BALDWIN SOBRE ACIDENTE FATAL

Foto: Reprodução/Instagram

Alec Baldwin negou, nesta quinta-feira (03), a responsabilidade pelo disparo de arma acidental no set de seu filme faroeste “Rust“, dizendo que teria se matado se acreditasse que era sua culpa.

Em uma entrevista comovente, o ator disse que não puxou o gatilho da arma que segurava durante o ensaio e que não acha que será acusado criminalmente no caso.

“Sinto que alguém é responsável pelo que aconteceu, mas sei que não sou eu. Eu poderia ter me matado se achasse que era o culpado, e não digo isso facilmente”, disse Baldwin ao âncora do canal de televisão ABC News, George Stephanopoulos, em seus primeiros comentários públicos sobre o tiro fatal de 21 de outubro no set perto de Santa Fé, Novo México.

A cineasta Halyna Hutchins foi morta e o diretor Joel Souza foi ferido quando a arma disparou uma bala real.

O incidente, incluindo a forma como a munição real chegou ao set, ainda está sendo investigado pelas autoridades no Novo México. Nenhuma acusação criminal foi feita ainda.

Baldwin foi informado de que a arma estava “segura” pelos membros da equipe encarregados de verificar as armas.

“Pessoas com conhecimento do assunto me disseram […] que é altamente improvável que eu seja acusado de qualquer coisa criminal”, disse Baldwin.

Baldwin disse que “nunca apontaria uma arma para ninguém e puxaria o gatilho.”

Em sua primeira descrição pública do que aconteceu, ele disse que o revólver disparou quando ele estava engatilhando a arma e ensaiando ângulos de câmera com Hutchins.

“Nesta cena, vou engatilhar a arma. Eu disse: ‘Você quer ver isso?’ E ela disse que sim. Então pego a arma e começo a engatilhar a arma. Não vou puxar o gatilho. Eu disse: ‘Você viu isso?’. Ela disse: ‘Bem, apenas incline um pouco para baixo assim’. E eu engatilhei a arma e disse, ‘Você pode ver isso? Você consegue ver isso? E eu solto o cão da arma e a arma dispara.’”

Baldwin disse que primeiro pensou que Hutchins havia desmaiado, e só horas depois foi que ele soube que ela havia morrido. Ele disse que “não poderia imaginar” fazer um filme que envolvesse armas novamente.

O ator, mais conhecido pela série de comédia de TV “30 Rock”, foi amplamente criticado por não verificar a arma por si mesmo. Mas ele insistiu na entrevista que não era trabalho do ator.

“Quando aquela pessoa encarregada daquele trabalho me entregou a arma, eu confiei nela […] Nos 40 anos que estou neste ramo até aquele dia, nunca tive um problema,” ele disse.

Dois membros da equipe entraram com ações civis acusando Baldwin, os produtores e outros de negligência e protocolos de segurança fracos no set. Mas Baldwin disse que “não observou nenhum problema de segurança durante todo o tempo que estive lá.”

CNN Brasil

OMS DIZ QUE ÔMICRON É “BASTANTE INFECCIOSA”, MAS NÃO DEVE HAVER PÂNICO

Foto: REUTERS/Denis Balibouse/Direitos Reservados

A cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Soumya Swaminathan, disse que a nova variante Ômicron do coronavírus é muito transmissível, mas que as pessoas não devem entrar em pânico com isso.

Em entrevista na conferência Reuters Next, nesta sexta-feira (3), Soumya disse que a resposta certa é estar preparado e ser cauteloso e não entrar em pânico diante da nova variante.

“Até que ponto devemos ficar preocupados? Precisamos estar preparados e cautelosos, não entrar em pânico, porque estamos em uma situação diferente de um ano atrás”, disse Swaminathan.

O surgimento da nova variante não foi bem-vindo, disse ela, acescentando que o mundo está muito mais bem preparado devido ao desenvolvimento de vacinas desde o início da pandemia.

Muita coisa permanece desconhecida sobre a Ômicron, detectada pela primeira vez no sul da África no mês passado e com registros em pelo menos duas dúzias de países. Partes da Europa já lutavam contra uma onda de infecções da variante Delta.

“Precisamos esperar, espero que a cepa seja mais amena, mas é muito cedo para tirar conclusões sobre a variante como um todo”, disse a cientista.

A OMS pediu aos países que aumentem a capacidade de seus sistemas de saúde e vacinem suas populações para combater o aumento de casos de covid-19 causados ​​pela Ômicron, afirmando que as restrições às viagens podem ganhar tempo, mas não são a resposta por si só.

“A Delta é responsável por 99% das infecções ao redor do mundo. Essa variante teria que ser mais transmissível para competir e se tornar dominante em todo o mundo. É possível, mas não há como prever”, acrescentou.

Agência Brasil

VALE-GÁS TERÁ VALOR DE R$ 52 E SERÁ PAGO A PARTIR DESTE MÊS, DIZ GOVERNO

Foto: © Marcello Casal / Agência Brasil

A primeira parcela do vale-gás será paga ainda este mês para 5,58 milhões de famílias e terá o valor de R$ 52, informou o Ministério da Cidadania.

O cálculo corresponde a 50% da média do preço do botijão de 13 kg de gás liquefeito de petróleo (GLP) no Brasil. Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o valor médio do botijão no país está, hoje, em R$ 102,46.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) assinou o decreto que regulamenta o programa “Auxílio Gás dos Brasileiros”. O texto foi publicado no “Diário Oficial da União” desta sexta-feira (3). Segundo o decreto, o benefício será pago a cada dois meses no valor equivalente a 50% do preço médio nacional do botijão de gás de 13 kg.

O programa terá duração de 5 anos. Assim, como o pagamento será a cada dois meses, a previsão é de que sejam pagas 30 parcelas.

G1

BOATE KISS: JÚRI É MARCADO POR BATE-BOCA ENTRE TESTEMUNHA, ADVOGADOS E JUIZ

Foto: Reprodução

O início do terceiro dia de julgamento dos quatro acusados pelo incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS), foi marcado por gritaria e bate-boca durante o depoimento do administrador de empresa Daniel Rodrigues da Silva, 40. Ele foi o sétimo a ser ouvido no Tribunal do Júri, em andamento desde a última quarta-feira (1º) em Porto Alegre.

Na época da tragédia, Silva trabalhava na loja que vendeu os artefatos pirotécnicos utilizados dentro da casa noturna.

O material foi comprado pelo produtor musical Luciano Bonilha e, no dia do incêndio, foi entregue para o vocalista da Banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos. Ambos são réus no processo, assim como os sócios da boate, Elissandro Callegaro Spohr, conhecido por Kiko, e Mauro Londero Hoffmann.

Após ser aceso, o artefato entrou em contato com uma espuma e as chamas se alastraram, gerando correria e tumulto. Ao todo, 242 pessoas morreram e outras 636 ficaram feridas.

A gritaria e o bate-boca no tribunal ocorreram em dois momentos diferentes, com uma diferença de 20 minutos entre cada situação. Nas duas ocasiões, o administrador estava sendo interpelado pelos advogados de Bonilha.

A primeira vez ocorreu após o administrador se recusar inicialmente a responder se a loja dele havia sido fechada pela Polícia Civil após a tragédia na boate. “No que isso é relevante?”, questionou a testemunha.

Na sequência, o advogado Jean Severo disse que ele era obrigado a responder. “Não vou responder, não sou obrigado”, disse o administrador. “Claro que tu é obrigado, sim!! Não começa, tu tem que responder! Tu botou esse rapaz aqui”, disse Severo, aos gritos, se referindo ao seu cliente. “Ele colocou esse inocente aqui, ele colocou”, complementou o advogado.

O juiz Orlando Faccini Neto pediu calma, mas o bate-boca continuou. “Vamos ter um pouco de contenção, que é isso?”, disse o magistrado. Severo voltou a gritar, sendo interrompido pelo juiz.

“Só um minuto doutor, aqui não é competição de quem grita mais alto. Se for, eu falarei mais alto. O senhor aguarde, o senhor aguarde, por favor, a pergunta vai ser formulada. Eu considero a pergunta relevante, só vamos esperar um pouco”, repreendeu o magistrado.

O administrador voltou a perguntar ao juiz se era obrigado a responder a pergunta. “Sim, é obrigado porque existe um tipo penal, um crime, que é o falso testemunho, que diz que, se a testemunha faltar com a verdade, ou também omitir, isso pode dar problema”, explicou Faccini Neto.

Silva afirmou que a loja foi multada em 2015 por armazenamento inadequado de produtos, o que gerou multa. “Eu recebi uma mercadoria, que não pode ser remetida a minha loja. Ela foi direcionada a uma garagem, houve uma denúncia por parte dos vizinhos e essa mercadoria foi devolvida para a empresa que me forneceu”, completou.

“Deixa a ignorância falar sozinho”, diz testemunha

Minutos depois, a testemunha foi questionada se vendia um tipo específico de fogos de artifício, chamado Sputnik, avulso, fora da caixa, ou seja, sem as instruções de uso.

O administrador negou e, então, a defesa de Bonilha apresentou uma nota fiscal de 6 de fevereiro de 2013, na qual consta a comercialização de uma unidade do artefato por R$ 2,50. Em seguida, questionou o administrador por que ocorreu essa venda, o que ele disse desconhecer.

O juiz interveio e questionou os advogados sobre quem teria feito a compra. “[Foi] O Omar. Na verdade, doutor, essa nota está juntada no processo, salve engano, [pelo] antigo advogado, não me lembro de qual dos acusados”, disse o advogado.

“Certo. Está excluído do mundo a possibilidade de o advogado ter provocado isso, no sentido de falar: ‘Olha, vocês vendem a unidade ou não, ou isso partiu do pessoal da loja? Ou não se tem conhecimento?’, questionou o juiz, sendo respondido que a nota era antiga, de defesa anterior.

Foi quando Severo voltou a se exaltar. “Só que ele comprou, né. É ilegal vender assim. A loja é ilegal, tudo é ilegal, tudo é ilegal, tudo é ilegal, a loja é ilegal, explosivo é ilegal”, disse o advogado. O administrador disse que não estava ali na condição de acusado. “Deveria estar sentado aqui [no banco dos réus]”, gritou Severo.

Até mesmo o promotor David Medina da Silva entrou no bate-boca. “Todo mundo deveria estar sentado aí”, disse o representante do MP. Severo rebateu e observou que inclusive o Ministério Público deveria constar como réu. “Vocês querem desvirtuar o julgamento”, disse um integrante do MP. “Que desvirtuar nada”, novamente rebateu o advogado de Bonilha.

O juiz tentou parar com o bate-boca. “Vamos parar, nós não vamos caminhar desse trecho. Chega, chega, vamos parar dez minutos. Doutor Jean, hoje não tá legal, hein? Hoje não tá legal, hoje não tá legal”, disse Faccini Neto.

Severo disse que havia um inocente entre os réus —se referindo ao seu cliente— o que fez o administrador questionar: “Inocente, doutor?”. “É inocente, sim. É inocente sim, tu sabe! Tu sabe”, voltou a falar o advogado. Da Silva novamente rebateu: “Deixa a ignorância falar sozinha”.

Por fim, o magistrado novamente repreendeu Severo. “Doutor, eu vou lhe dizer uma coisa. A próxima que o senhor fizer, não vai ficar aqui. A bancada de defesa é muito grande, o senhor me respeite”, disse Faccini Neto.

Na sequência, o advogado ameaçou deixar o julgamento, foi quando houve nova intervenção do juiz, chamando um intervalo.

UOL

EM MOSSORÓ, ALLYSON BEZERRA ANUNCIA ALIANÇA POLÍTICA COM FÁBIO FARIA

Foto: Divulgação

O ministro das Comunicações Fábio Faria cumpriu agenda em Mossoró nesta quinta-feira (02) com prefeito Allyson Bezerra e o presidente da Câmara de Vereadores da cidade, Lawrence Amorim. Eles visitaram a Faculdade Católica do Rio Grande do Norte e a casa legislativa municipal.

No Centro de Práticas Múltiplas Dom João Costa da faculdade, Fábio Faria foi recebido pelo diretor da instituição, padre Charles Lamartine e pelo vigário-geral da Diocese de Mossoró, padre Flávio, que apresentaram a estrutura da faculdade e falaram sobre o pleito para o curso de medicina da instituição, além da atualização sobre a Rádio Rural.

Em entrevista coletiva na Câmara de Vereadores o presidente da casa, Lawrence Amorim, destacou a importância do apoio ministerial para a conquista do sinal aberto da TV Legislativa. O ministro comentou que a TV “é uma forma de os vereadores prestarem contas do que estão fazendo, para as cidades, os distritos e a população acompanhar”.

O prefeito Allyson Bezerra destacou o papel importante de Fábio Faria no apoio aos pleitos da cidade junto ao Governo Federal: “Foram mais de 15 milhões de reais para a saúde, sinal de internet para todos os prédios públicos na Maísa, estradas, escolas creches, ônibus escolares”, discursou.

Allyson fechou aliança com o ministro, que é pré-candidato ao Senado em 2022. “Quando chegamos na prefeitura para fazer grandes realizações e grandes conquistas, eu tive o apoio do ministro Fábio e o ministro Fabio como pré-candidato ao senado poderá contar com o meu gesto de reconhecimento, de gratidão e apoio ao nome dele”, disse.

Fábio Faria reforçou que pretende continuar o trabalho de colaborar com a administração municipal e citou a trajetória do prefeito ao agradecer o apoio: “Sua história, Allyson, mostra que quando a gente tem um sonho e trabalha por ele, a gente consegue realizar. Eu também tenho um sonho e queria começar esse sonho aqui. Esse dia é muito importante para a minha caminhada”.

O prefeito Allyson reforçou: “Acredito que a população mossoroense irá também ter essa gratidão e esse reconhecimento porque a partir do momento que selamos esse apoio para que possamos fazer um trabalho ainda mais, forte mais intenso, mais realizações vão vir para a cidade de Mossoró e quem ganha é o povo”, finalizou.

Tribuna do Norte

WILSINHO RIBEIRO TOMA POSSE COMO PREFEITO INTERINO DE CANGUARETAMA

Foto: Reprodução: Ex-prefeito Wellinson Ribeiro e o prefeito interino Wilsinho Ribeiro.

O presidente da Câmara Municipal de Canguaretama, Wilsinho Ribeiro (PTB), assumiu interinamente nesta sexta-feira(03), o cargo de prefeito do seu município, após o Tribunal Regional Eleitoral(TRE-RN) ter decidido por manter negado o registro de candidatura de Wellinson Ribeiro e sua vice-prefeita, Fátima do Murim.

Em setembro deste ano o TRE-RN cassou os diplomas eleitorais do prefeito Wellinson Ribeiro e da vice-prefeita Fátima Moreira. Com isso, a Corte Eleitoral também determinou a realização de novas eleições para os cargos no município.

Wellinson Ribeiro teve contra ele a existência de uma condenação criminal do Tribunal Regional Federal da 5ª Região pela prática de crimes contra a fé pública e crime de responsabilidade, tornando-o inelegível. Nas eleições de 2020, Wellinson teve 48,82% dos votos válidos – foram 9.046 votos no total.

Wilsinho governará o município de Canguaretama pelo período de 90 dias, enquanto será realizada nova eleição para prefeito e vice-prefeito.

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