PRESIDENTE JAIR BOLSONARO CHEGA AO RIO GRANDE DO NORTE E É RECEPCIONADO POR APOIADORES

Foto: Isaiana Costa/Inter TV Costa Branca

O Presidente Jair Bolsonaro vai anunciar nesta quinta-feira (24) no Rio Grande do Norte (RN) a liberação de 38 milhões de reais para as obras de conclusão da Barragem de Oiticica no Seridó.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) cumpre agenda no Rio Grande do Norte nesta quinta-feira (24). O avião presidencial pousou no Aeroporto de Mossoró por volta das 9h10. Essa é a segunda vez que Bolsonaro visita o estado, desde que foi eleito.

O presidente desembarcou do avião  e cumprimentou apoiadores  em frente ao Aeroporto.   Os ministros Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, e Fábio Faria, das Comunicações acompanham o presidente na visita,

De Mossoró, a comitiva embarcou em um helicóptero da Força Aérea para seguir para Jucurutu, também no Oeste potiguar. No município, o presidente e o ministro de Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, vão visitar as obras da Barragem de Oiticica, que é de responsabilidade do governo do estado e tem apoio financeiro da União.

A estrutura deverá receber águas da transposição do Rio São Francisco e está com 90,8% das obras concluídas, segundo o governo federal. A obra teve licitação aberta em 2004, ordem de serviço assinada em 2013 e está orçada em R$ 657,2 milhões.

Ainda na agenda, o presidente deverá seguir para Pau dos Ferros, no Alto Oeste potiguar, onde participará da assinatura da ordem de serviço para construção do Ramal do Apodi.

Segundo o governo, a obra vai levar as águas do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco a 54 municípios nos estados do Rio Grande do Norte (32), Paraíba (13) e Ceará (9), beneficiando 750 mil pessoas. O investimento federal no empreendimento é de R$ 938,5 milhões. Com informações do G1/RN.

PÁTIOS VAZIOS E INSTRUMENTOS PARADOS MARCAM MAIS UM ANO SEM ‘ARRAIÁ’ NO INTERIOR NORDESTINO

Novo pátio de eventos, criado principalmente para a festa de São João, nem chegou a ser usado em Petrolina (PE) – Adriano Alves/Folhapress

Impacto do cancelamento das festas de São João pela pandemia atinge ambulantes, hotéis e turistas

“Ai que saudade que eu sinto das noites de São João, das noites tão brasileiras nas fogueiras, sob o luar do Sertão”. As palavras cantadas por Luiz Gonzaga em 1954 nunca fizeram tanto sentido. O Rei do Baião, que morreu em 1989, nem imaginava que o interior nordestino ficaria dois anos sem suas tradicionais festas juninas devido à pandemia de Covid19.

Além de afetar o coração dos forrozeiros, o cancelamento da maior festa popular do interior impacta diretamente na economia local, que só em Petrolina (PE) deixa de movimentar mais de R$ 230 milhões por ano.

O novo pátio de eventos da cidade não vai receber as 700 mil pessoas aguardadas para a inauguração. O município sede de um dos maiores “arraiás” do Nordeste investiu quase R$ 3 milhões na obra, valor usado apenas na demolição de um antigo mercado público e em obras de infraestrutura, como asfalto e instalação de postes.

Concluído ainda no primeiro ano de pandemia, o pátio não sentiu o “arrastado da chinela”, já que parte dele acabou sendo aproveitado para organizar a grande fila do auxílio emergencial da sua vizinha, uma agência da Caixa Econômica Federal, que demarcou o piso com setas pedindo distanciamento social.

A situação complica ainda mais para quem depende do evento como geração de renda, sem seus 18 mil postos de trabalho diretos e indiretos. Esta quarta-feira (23) seria um dia com leitos lotados na rede hoteleira, entre turistas e profissionais envolvidos com o festejo.

Leandro Santos, gerente de um dos hotéis mais tradicionais da cidade, disse que nunca houve “impacto tão grande nos negócios” e que, dos 52 apartamentos, somente 30% estão ocupados.

Antes da pandemia, a previsão era arrecadar em junho R$ 280 mil, mas o montante do mês não deve chegar a R$ 140 mil.

Os instrumentos, que antes não tinham descanso, têm ficado a maior parte do tempo em silêncio. Há 10 anos como vocalista de uma das maiores bandas de forró, a Limão com Mel, Diego Rafael afirmou lamentar a situação.

O grupo emprega cerca de 30 pessoas e chegava a fazer 32 shows em junho, enquanto neste ano tem apenas duas lives na agenda.

“Passar o segundo ano sem subir ao palco, sem sentir o carinho e a energia do público, deixa aberto um vazio”, disse.

Na capital baiana do forró, Senhor do Bonfim, 2021 será mais um ano sem as alvoradas que fazem o fole da sanfona roncar logo cedo. Na cidade, que chega a receber 50 mil turistas, uma festa particular deixou de vender, em média, 15 mil ingressos diários.

Cerca de 1,5 milhão de pessoas deixaram de viajar para o interior da Bahia neste São João, de acordo com estimativa da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia.

“Tenho esperança em Deus que passe essa pandemia e tudo melhore. Vai ser muito bom, todo mundo vai ficar alegre”, afirmou José Vieira da Silva, 70, sanfoneiro bonfinense que, mesmo com mais de 50 anos de carreira, continua esperando ansioso pelo mês de junho.

Agora, o desejo é que o de 2022 seja com muita fogueira nas ruas e arrasta-pé nos salões.

Folha de São Paulo

 

 

EM MARÇO, AUDITORES DO TCU NÃO VIRAM INDÍCIOS DE SOBREPREÇO NA COVAXIN

Foto: Felipe Menezes/Metrópoles

Em relatório de 25 de março de 2021, a área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) disse não ver elementos suficientes que caracterizassem sobrepreço no contrato de compra da vacina indiana Covaxin pelo governo brasileiro, atualmente investigado pela CPI da Covid.

A análise consta em relatório feito por auditores da Secretaria de Controle Externo da Saúde do TCU, ao qual a coluna teve acesso. O parecer versava sobre a representação apresentada pelo deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ), que pediu ao tribunal para avaliar a legalidade do contrato.

Em linhas gerais, Molon apontou que a dose do imunizante foi comprada antes de a vacina ter seu uso aprovado pela Anvisa e a um valor (US$ 15 por dose) maior do que de outras vacinas, como a da Pfizer (US$ 10 por dose), o que seria um indício de que o preço estaria inflado.

O parlamentar alegou ainda que a Precisa Medicamentos, empresa que intermediou a compra da Covaxin entre o governo e o laboratório indiano Bharat Biotech, e outra companhia de seu quadro societário são investigadas por irregularidades na pandemia.

“A mera diferença no valor da aquisição das vacinas citadas não constitui evidência suficiente para caracterização de sobrepreço, já que, apesar das três vacinas mencionadas terem por alvo o combate à Covid-19, não se trata do mesmo produto. Cada uma delas é produzida a partir de locais, tecnologias e insumos diversos que podem alterar, de modo significativo, o custo do produto”, diz o relatório.

A área técnica do TCU afirmou também “não vislumbrar nenhuma ilegalidade na contração da Precisa” antes da aprovação da Covaxin pela Anvisa, e que, apesar das investigações contra a empresa, “não existe nenhuma sanção” que a impedisse de fechar contrato com o poder público.

  Diligências

Apesar das ponderações, os auditores recomendaram que o TCU analisasse o contrato, em razão do “interesse público”, da “notoriedade das questões ligadas à pandemia e da “deficiência na transparência” do Ministério da Saúde nas inciativas que envolvem as vacinas contra a Covid-19.

“Apesar da ausência de elementos para caracterizar o sobrepreço, a análise dos documentos que compõem o processo administrativo da contratação, como já abordado nessa instrução, apontou algumas possíveis impropriedades que precisam ser mais bem apuradas junto ao Ministério da Saúde, a exemplo da ausência de negociação do preço inicial proposto pela empresa, da ausência de estimativa do preço de mercado da vacina antes da aquisição ou de manifestação quanto à necessidade de dispensa excepcional da pesquisa de preços. Do exposto, propõe-se, preliminarmente, diligenciar ao MS para que se manifeste sobre estas questões”, afirmou o parecer.

Em 31 de março, o relator do caso no TCU, ministro Benjamin Zymler, autorizou diligências no Ministério da Saúde para apurar essas “impropriedades”, fato que foi ressaltado pela presidente do tribunal, Ana Arraes, na abertura da sessão dessa quarta-feira (23/6).

Metrópoles

BOLSONARO EMBARCA COM DESTINO AO RN PARA AGENDA NO SERIDÓ E ALTO OESTE

Na manhã desta quinta-feira (24), o  presidente Jair Bolsonaro embarcou com destino ao Rio Grande do Norte, com agenda  no Seridó e Alto Oeste.

Bolsonaro, no Seridó, vai visitar  a Barragem de Oiticica e a nova comunidade de Barra de Santana, anunciando a liberação de mais recursos para a obra. E no Alto Oeste, assinará em Pau dos Ferros a Ordem de Serviço do Ramal Apodi e do Projeto da barragem Poço de Varas.

As duas obras são feitas com liberação de recursos pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, comandado por Rogério Marinho.

 

 

MINISTRO DIZ QUE POLÍCIA FEDERAL VAI INVESTIGAR DEPUTADO POR FALAS SOBRE VACINA

@TV Brasil

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, afirmou nesta quarta-feira (23) que, por determinação do presidente Jair Bolsonaro, o governo vai mandar a Polícia Federal (PF) investigar declarações do deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) sobre supostas irregularidades na contratação de 20 milhões de doses da vacina Covaxin. O imunizante contra a covid-19 é produzido pela farmacêutica indiana Bharat Biotech, representada no Brasil pela Precisa Medicamentos.

“Quero alertar ao deputado Luís Miranda que o que foi feito hoje é, no mínimo, denunciação caluniosa. E isso é crime tipificado no Código Penal”, afirmou Lorenzoni em coletiva de imprensa convocada pelo Planalto para abordar a situação. “O senhor presidente da República determinou ao ministro-chefe da Casa Civil que a PF abra uma investigação sobre as declarações do deputado Luís Miranda, sobre as atividades do seu irmão [Luís Ricardo Fernandes Miranda], servidor público do Ministério da Saúde, e sobre todas essas circunstâncias expostas no dia de hoje. Iremos solicitar um procedimento administrativo-disciplinar junto à CGU [Controladoria-Geral da União, um PAD [procedimento administrativo-disciplinar], para investigar a conduta do servidor”, acrescentou.

Lorenzoni se referia às declarações dadas pelo parlamentar a diferentes veículos de imprensa de que teria levado pessoalmente a Bolsonaro, no dia 20 de março, informações sobre problemas relacionados à compra da vacina, inclusive com documentos. Na ocasião, ele estaria acompanhado de seu irmão, Luís Ricardo Fernandes Miranda, que é chefe de importação do Departamento de Logística do Ministério da Saúde. Ainda de acordo com o deputado, seu irmão teria sofrido pressão de superiores para acelerar a aprovação do contrato na pasta.

O contrato entre o Ministério da Saúde e a Precisa Medicamentos/Bharat Biotech foi assinado no dia 25 de fevereiro, com investimento total de R$ 1,614 bilhão. O imunizante ainda aguarda autorização de uso concedida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser aplicado na população brasileira.

“Não houve favorecimento a ninguém, e esta é uma prática desse governo, não favorecer ninguém. Segundo, não houve sobrepreço. Tem gente que não sabe fazer conta. Terceiro, não houve compra alguma. Não há um centavo de dinheiro público que tenha sido dispendido do caixa do Tesouro Nacional ou pelo Ministério da Saúde”, acrescentou Lorenzoni.

“Por que, depois de três meses, esse cidadão vem a público e fala isso? Isso caracteriza a má-fé, denunciação caluniosa, a interesse de quem e por quê? Não vai ser um qualquer, que inventa mentiras, falsifica documentos, e assaca contra um presidente e um governo. Senhor Luís Miranda, Deus está vendo. Mas o senhor também vai pagar na Justiça tudo o que fez hoje. Que Deus tenha pena do senhor”, continuou o ministro. Onyx Lorenzoni também afirmou que há indícios de que o documento entregue pelo deputado Luís e seu irmão ao presidente da República tenha sido adulterado, e que uma perícia da PF deverá ser realizada para comprovar eventual fraude.

Durante a coletiva, o ministro estava acompanhado de Élcio Franco, ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde durante a gestão de Eduardo Pazuello, e que acompanhou as negociações na época. Ele reforçou o argumento de que nenhum recurso público foi gasto na operação e que o contrato do governo federal com a produtora da Covaxin tinha uma cláusula que só previa o pagamento quando a vacina tivesse aprovação da Anvisa.

“Mesmo que o produto viesse a ser entregue antes da Anvisa aprovar, ele não seria pago, conforme o item 6.2.1. São cláusulas restritivas do contrato que traziam a garantia que não haveria dano ao erário. Ou seja, até o presente momento não foi gasto nenhum real nessa contratação”, afirmou Franco, atualmente assessor na Casa Civil.

O ex-secretário-executivo da Saúde também rebateu acusações de que o governo brasileiro teria negociado um valor maior pelas doses da Covaxin na comparação com preços anunciados pela própria fabricante e em relação a outros fabricantes. Élcio Franco exibiu uma lista com o preço das principais vacinas disponíveis no mercado para sustentar sua posição.

“Nós mostramos que o preço médio das vacinas negociadas pelo Ministério da Saúde era de 11,97 dólares, pois variavam desde 3,65 dólares americanos, da vacina produzida pela Fiocruz/Oxford/Astrazeneca, a até 30 dólares americanos, da vacina produzida pela Moderna. O preço da vacina contratada do seu representante no Brasil, produzida pela Bharat Biotech, de 15 dólares americanos por dose, era o mesmo informado pelo fabricante, e estava dentro de uma variação de 30% dentro do preço médio das vacinas negociadas pelo ministério”, argumentou.

Em nota, a Precisa Medicamentos,  representante da Bharat Biotech no Brasil, destacou que “A dose da vacina Covaxin vendida para o governo brasileiro tem o mesmo preço praticado a outros 13 países que também já adotaram a Covaxin. O valor é estabelecido pelo fabricante, no caso a Bharat Biotech.”

Agência Brasil

WALTER ALVES CONFIRMA RECURSOS PARA COMBATE AO CÂNCER EM MOSSORÓ E CONSTRUÇÃO DE PONTE EM APODI

Walter Alves em Apodi –  Foto: Divulgação

O deputado federal Walter Alves (MDB) realizou nesta quarta-feira (23) mais um dia de visitas a municípios localizados na região Oeste do Rio Grande do Norte: Mossoró, Campo Grande, Umarizal e Apodi.

Em Mossoró, o deputado conheceu a sede da Liga Mossoroense de Estudos e Combate ao Câncer (LMECC), e confirmou a destinação de R$ 100 mil para a unidade. Walter foi recepcionado pelo presidente da LMECC, Paulo Henrique, que agradeceu a ajuda do parlamentar. Acompanharam a visita, a vereadora Carmem Júlia (MDB), o vereador Lucas das Malhas (MDB) e a presidente municipal do MDB, ex-vereadora Izabel Montenegro.

No fim do dia, Walter Alves foi a Apodi. O deputado participou de reunião com o prefeito Alan Silveira (MDB), vice-prefeito Neilton Diógenes e vereadores da base. Walter fez prestação de contas do mandato, e anunciou emendas para este ano. Entre elas, recursos que asseguram a construção de uma ponte metálica do Vale. “Nosso mandato é parceiro de Apodi. Estamos sempre à disposição da população”, disse Walter.

Campo Grande e Umarizal

Além de Mossoró e Apodi, Walter Alves também cumpriu agenda nos municípios de Campo Grande e Umarizal. Em ambas as cidades, o deputado prestou contas do mandato e anunciou emendas para investimento especialmente na saúde.

Em Campo Grande, Walter participou de reunião com o prefeito Bibi de Nenca (MDB) e o vice-prefeito Grimalde Gondim. Já em Umarizal, o parlamentar visitou obras ao lado do prefeito Raimundo Pezão (DEM) e do vice-prefeito Vinícius Fernandes.

FIOCRUZ APONTA ALÍVIO EM OCUPAÇÃO DE UTIS COVID-19 DO PAÍS, MAS ALERTA PARA POSSÍVEL PIORA NAS PRÓXIMAS SEMANAS

Foto: Pilar Olivares/Reuters

O cenário das taxas de ocupação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) para Covid-19 na rede pública do Brasil é o melhor desde o final de fevereiro. A maioria dos estados apresentou algum alívio nos índices em relação à semana passada, e em 12 deles a queda foi de pelo menos cinco pontos percentuais. No entanto, 14 estados e o Distrito Federal têm ocupação superior a 80%, nível considerado crítico. E a tendência é de alta nos casos, gerando risco de superlotação nos hospitais e aumento dos óbitos nas próximas semanas. As informações são do levantamento semanal do Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O boletim completo, com mais detalhes, será divulgado hoje mais tarde pela Fiocruz. Especialistas avaliam que o quadro de menor sobrecarga nos hospitais pode ter relação com o impacto da vacinação na redução das internações dos idosos mais velhos, ainda que a proporção da população imunizada seja insuficiente para conter o avanço da doença. Também afirmam que o patamar de novos casos, apesar de elevado, não é o mesmo que foi observado em março e abril, quando houve colapso em grande parte do país.

O cenário, no entanto, é considerado de “muita incerteza” e o início do inverno preocupa por favorecer doenças respiratórias, principalmente nas regiões Centro-Oeste e Sul.

— É um alento, mas estamos saindo do muito ruim para o ruim. Chegamos a um ponto em meados de março no qual praticamente todo o país estava acima de 80% e grande parte acima de 90%, e essa semana tivemos uma melhora — afirma a pesquisadora Margareth Portela, responsável pela coleta dos dados.

Portela destaca que o sistema ainda está sobrecarregado, e há risco de piora:

— Como não estamos em uma situação confortável, se há aumento de casos, pode aumentar também a ocupação nas próximas semanas, e não temos um alívio suficiente no sistema de saúde para incorporá-los facilmente — explica.

Segundo a Fiocruz, o país registra a terceira semana consecutiva de aumento de infecções e óbitos pelo coronavírus. O sanitarista Christovam Barcellos, membro do Observatório, afirma que na última semana houve crescimento especialmente dos casos, de 9% em relação à anterior.

— Tivemos um aumento muito forte de todos os indicadores em março, diminuiu um pouco e agora aumenta um pouco. A média é de 72.700 infecções por dia. Nas mortes, o crescimento foi um pouco menor, de 6%, mas com média de 2.070 óbitos por dia — afirma

Barcellos destaca que com a alta das infecções no país, é possível que nas próximas duas semanas aumentem os casos graves, que precisam ser hospitalizados, e podem ser seguidos por um crescimento maior também nas mortes.

— Em março, algumas cidades decretaram medidas mais restritivas e isso ajudou um pouco a conter a onda, mas em abril e maio houve relaxamento. Isso pode estar refletindo nos casos. Estudos mostram que as variantes identificadas em Manaus e na Índia são mais transmissíveis, o que também pode explicar o aumento. Mas tudo indica que as vacinas ainda são eficazes contra elas — afirma.

O pesquisador explica que a redução atual nas taxas de ocupação ainda é resultado da liberação de leitos que foram ocupados em março e abril.

— Em média, as pessoas ficam duas ou três semanas internadas. E os hospitais têm uma grande inércia em abrir leito depois que da alta ou falecimento do paciente. Essa relativa diminuição ainda é resultado de pessoas que se internaram em março, abril, e agora estão liberando as vagas e está diminuindo um pouco a procura — afirma.

O Globo

INSS COMEÇA A PAGAR 2ª PARCELA DO 13º SALÁRIO DE APOSENTADOS NESTA QUINTA-FEIRA

 Foto: Marcello Casal Jr/Agência BrasilAposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social- INSS, começarão a receber a segunda parcela do 13º salário nesta quinta-feira (24). O calendário de pagamento segue até o dia 7 de julho.

Os primeiros contemplados com a antecipação do pagamento do abono salárial serão os segurados com o final do benefício terminado em “1” e que ganham até um salário mínimo (R$ 1.100).

Para aposentados e pensionistas que recebem acima de um salário mínimo, o pagamento inicia em 1º de julho para benefícios com finais em “1” e “6” (confira o calendário completo abaixo).

Normalmente, o crédito ocorre em agosto e novembro. No entanto, o governo decidiu antecipar a primeira e a segunda parcelas do abono para combater os impactos da pandemia de covid-19 e estimular uma retomada mais rápida da economia.

Segundo o INSS, 31 milhões de segurados neceberão a primeira parcela do abono, o equivalente a R$ 25,3 bilhões. Com isso, a  folha de pagamentos de maio injetará na economia R$ 76,3 bilhões.

Antecipação foi anunciada em maio

O decreto que regulamenta a antecipação foi publicado no dia 5 de maio, no Diário Oficial da União.

“A medida é muito relevante pois permite injetar na economia cerca de R$ 52,7 bilhões, favorecendo o processo de recuperação econômica, e, ao mesmo tempo, antecipar a renda aos beneficiários da Previdência Social neste momento de enfrentamento da pandemia”, destacou na época o secretário de Previdência, Narlon Nogueira.

A antecipação, de acordo com o INSS, não trará impacto orçamentário, já que haverá somente a alteração da data de pagamento do benefício, sem acréscimo na despesa prevista para o ano.

BEBÊ DE 7 MESES É INTERNADA APÓS ENGOLIR PEDRAS DE CRACK DE PAI

Foto: Ilustrativa/Reprodução

Uma bebê de 7 meses foi internada na última segunda-feira (21) em um hospital de Divinópolis, a 120 km de Belo Horizonte, depois de engolir, acidentalmente, duas pedras de crack do pai. Segundo a Polícia Militar, a criança teria achado a droga no chão.

menina foi levada para o Hospital João de Deus, onde estaria internada desde segunda. A assessoria do hospital informou que a família não autorizou passar informações sobre o estado de saúde da criança.

Segundo a PM, o pai da criança, de 20 anos, foi encaminhado para a delegacia de plantão de Divinópolis. A Polícia Civil informou que os pais foram ouvidos e liberados por falta de provas. Ainda segundo a PC o homem afirmou que era usuário, mas que a criança havia ingerido apenas resquícios das pedras de crack. A polícia ainda disse que nenhuma droga foi apreendida.

Investigação

Em nota, a Polícia Civil informou que “instaurou inquérito para investigar possível prática do crime de expor a vida ou a saúde de outrem a perigo, previsto no art. 132 do Código Penal.

Os pais da criança foram ouvidos nessa segunda-feira (21/6), e o prontuário de atendimento da criança requisitado à unidade de saúde. Os fatos seguem em apuração na Delegacia Regional de Polícia Civil em Divinópolis”.

 TV Record

UNIVERSIDADE DE OXFORD TESTA IVERMECTINA COMO POSSÍVEL TRATAMENTO PARA COVID-19

Foto: Divulgação/Prefeitura de Itajaí

A Universidade de Oxford anunciou nesta terça-feira (23) que está testando o medicamento antiparasitário ivermectina como um tratamento possível para a Covid-19, como parte de um estudo apoiado pelo governo britânico que busca auxiliar a recuperação de pacientes em contextos não hospitalares. Ainda não é possível afirmar concretamente que o fármaco tenha de fato alguma eficiência contra o novo coronavírus.

O estudo será feito através da comparação de quadros de pacientes sintomáticos da Covid que tomarem a invermectina para tratamento e daqueles que não tomaram, através do método científico. Os voluntários serão pacientes do sistema público de saúde do Reino Unido.

A ivermectina resultou na redução da replicação do vírus em estudos laboratoriais, afirmou a universidade, acrescentando que um pequeno estudo piloto mostrou que administrar o medicamento antecipadamente poderia reduzir a carga viral e a duração dos sintomas em alguns pacientes com quadros leves de Covid-19.

Batizado de “Principle”, o estudo britânico também testou os antibióticos azitromicina e doxiciclina, e demonstrou em janeiro que são ineficientes de maneira geral em estágios iniciais da Covid-19.

Embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) e reguladores europeus e norte-americanos tenham se posicionado contra o uso da ivermectina em pacientes da Covid-19, o medicamento está sendo utilizado de modo “off-label” – método onde o uso não é previsto oficialmente para o tratamento da doença pela bula do medicamento, mas o médico toma a opção de receitar – para tratar a doença em alguns países, incluindo a Índia e o Brasil.

“Ao incluir a ivermectina em um estudo de grande escala como o Principle, esperamos gerar evidências robustas para determinar o quão eficiente o tratamento é contra a Covid-19, e se há benefícios ou prejuízos associados ao seu uso”, afirmou Chris Butler, um dos líderes da pesquisa.

Pessoas com condições graves do fígado, ou que tomem o medicamento anticoagulante varfarina, ou ainda outros medicamentos que conhecidamente interajam com a ivermectina, serão excluídos do estudo, acrescentou a universidade.

A ivermectina é o sétimo medicamento a ser testado no estudo, e está atualmente sendo avaliado ao lado do remédio antiviral favipiravir, afirmou a universidade.

CNN Brasil

COVID-19: 40% DA POPULAÇÃO ADULTA FOI IMUNIZADA COM A PRIMEIRA DOSE

Foto: Fabio Rodrigues

Segundo informou o Ministério da Saúde no início da noite de hoje (23), o Brasil chegou à marca de 90 milhões de doses de vacina contra a covid-19 aplicadas no público-alvo.

Em nota publicada em redes sociais, a pasta informa que “a vacinação segue em ritmo acelerado e nas próximas 48 horas mais 7 milhões de doses serão distribuídas para todo o país.”

Mais cedo, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou o recebimento de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) suficiente para produzir 6 milhões de doses da vacina AstraZeneca. A instituição reportou que as metas que foram acordadas com o laboratório sueco têm sido cumpridas nos prazos estabelecidos.

O Instituto Butantan, responsável pela CoronaVac e pela ButanVac – que ainda não está em circulação -,  também informou hoje o recebimento de 6 mil litros de IFA até o próximo sábado (26), o que deve inserir no sistema de vacinação mais 10 milhões de doses contra covid-19.

Segundo o ministro Marcelo Queiroga, a expectativa é que todos os brasileiros acima de 18 anos tenham sido imunizados com a primeira dose de alguma das vacinas ofertadas pelo Sistema Público de Saúde até setembro.

Agência Brasil

EUA ANUNCIAM A DOAÇÃO DE 3 MILHÕES DE DOSES DE VACINAS DA JANSSEN PARA O BRASIL

Foto: Divulgação/GettyImages

Os Estados Unidos confirmaram, nesta quarta-feira (23), que irão doar 3 milhões de vacinas contra a Covid-19 ao Brasil. As doses destinadas ao país são da farmacêutica Johnson&Johnson, produtora do imunizante Janssen, segundo informações da Casa Branca.

O carregamento partirá de Fort Lauderdale, no estado americano da Flórida, na noite desta quinta-feira (24), com destino ao aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP).

A Casa Branca disse que equipes científicas e autoridades legais e regulatórias de ambos os países trabalharam juntas para garantir a entrega rápida.

O país norte-americano, que recentemente atingiu a marca de 600 mil mortes provocadas pelo novo coronavírus, apresenta um alto índice de imunização contra a Covid-19 e iniciou a doação de doses para outras nações após o sucesso de vacinação em território nacional.

Além da antecipação de 1,5 milhão de doses — que chegaram nesta terça-feira (22), no Aeroporto de Guarulhos (SP), vindas diretamente da empresa –, o Ministério da Saúde estaria finalizando tratativas para receber a doação de 3 milhões de doses dos Estados Unidos para os próximos dias.

O representante da Casa Branca afirmou que as vacinas foram liberadas pela Food and Drug Administration (FDA) dos EUA e viriam do fornecimento que os Estados Unidos tinham imediatamente disponível.

O Brasil já havia dado aprovação regulatória para a vacina J&J, proporcionando o caminho mais rápido para levar um grande número de doses ao país imediatamente, acrescentou o funcionário.

“Estamos compartilhando essas doses não para garantir favores ou extrair concessões. Nossas vacinas não vêm com amarras. Estamos fazendo isso com o objetivo único de salvar vidas”, disse o membro da Casa Branca.

CNN Brasil

COVID: BRASIL BATE RECORDE DE NOVOS CASOS, COM 115.228 NAS ÚLTIMAS 24H

Foto: Fernando Bizerra

O Brasil registrou, nesta quarta-feira (23), 2.392 mortes por covid-19 e 115.228 novos casos diagnosticados, atingindo um novo recorde diário, de acordo com os dados enviados pelos estados ao Ministério da Saúde e ao Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde).

Com o balanço de hoje, o país contabiliza 507.109 óbitos e 18.169.881 pessoas que já foram diagnosticadas com a doença. São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul são os estados com o maior número de óbitos, respectivamente.

De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 16 milhões de pessoas já se recuperaram da covid-19 no país.

Segundo o Conass, a taxa de letalidade do coronavírus no Brasil é de 2,8% e a taxa de mortalidade por cada 100 mil habitantes é de 241,3. A média móvel de óbitos nos últimos 7 dias é de 1.917; a média móvel de novos casos é de 77.328, com alta expressiva em relação a ontem, que foi de 74.490.

JOAQUIM ÁLVARO PEREIRA LEITE É O NOVO MINISTRO DO MEIO AMBIENTE APÓS A SAÍDA DE SALLES

Foto: Reprodução

Joaquim Álvaro Pereira Leite, secretário da Amazônia e Serviços Ambientais do Ministério do Meio Ambiente, é o substituto de Ricardo Salles, que se demitiu do governo na tarde desta quarta-feira (23). Segundo o presidente Jair Bolsonaro, Pereira Leite “está como efetivo no cargo”.

Formado em admnistração, com MBA no Insper, Leite iniciou a carreira como produtor de café, atuando também em empresas de consultoria e do ramo farmacoquímico. Em 2019, ele assumiu o primeiro cargo no Ministério do Meio Ambiente, como Diretor do Departamento Florestal. Leite ficou na vaga até abril de 2020, quando foi nomeado secretário.

Durante sua trajetória o empresário também se notabilizou como um dos mais antigos integrantes da SRB (Sociedade Rural Brasileira), onde esteve como conselheiro ou em outros cargos diretivos de 1996 a 2019.

A SRB lamentou ainda em 2017 o afastamento de Salles da secretaria do Meio Ambiente de São Paulo, sob acusações de improbidade administrativa que resultariam na condenação dele. Um ano depois, a entidade apoiou publicamente o nome do então ex-secretário para o cargo de ministro do Meio Ambiente.

Leite assumirá o Ministério do Meio Ambiente com a promessa da gestão anterior de zerar o desmatamento ilegal e reduzir as emissões de gás carbônico em 50% até 2030. Salles também tinha estipulado no final de abril, na Cúpula do Clima, que seriam duplicados recursos próprios para fiscalização no Brasil.

R7

LEI AGORA PERMITE FISIOTERAPEUTAS EM UTIS NO RN

Foto: João Maria Alves/Arquivo TN

Uma iniciativa importante em tempos de pandemia, proposta pelo deputado estadual George Soares (PL), tornou possível a presença de profissionais fisioterapeutas em UTIs no nosso Estado. Foi sancionada a Lei 10.935 que prevê a presença do fisioterapeuta nas UTIs adulto, neonatal e pediátricas, tanto da rede pública, quanto privada, observando-se o mínimo de um profissional para cada dez leitos, durante 24h.

Em muitos casos, pessoas com sequelas de diversas enfermidades, inclusive Covid-19, precisavam esperar a saída da UTI pra iniciar esse tratamento que só era possível, antes dessa lei, fora das UTIs.

“Essa nossa lei valoriza o profissional de fisioterapia e traz um acompanhamento médico crucial para pacientes com sequelas físicas de doenças graves. Estamos ajudando a cuidar e a reparar vidas no nosso estado,” justificou George.

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