GIRÃO: “ESSA FOI A MAIOR MANIFESTAÇÃO JÁ REALIZADA NO RN EM PROL DA DEMOCRACIA”

 No Rio Grande do Norte, diversos municípios registraram atos democráticos pró-Bolsonaro, na terça-feira, 7 de setembro. Caravanas de várias cidades se deslocaram para a capital a fim de se unirem à carreata e motociata realizadas pelos patriotas em Natal, que culminou na Praça Pedro Velho, mais conhecida como Praça Cívica, em Petrópolis.

O deputado federal General Girão integrou a comitiva do presidente Jair Bolsonaro e participou da grande manifestação realizada na Avenida Paulista, em São Paulo, na tarde desta terça-feira (7). O parlamentar, que recebeu inúmeros vídeos e fotos de seus apoiadores potiguares, comentou as manifestações realizadas na capital do RN. “As imagens em Natal foram impressionantes. É, com certeza, a maior demonstração já realizada no Rio Grande do Norte em prol da democracia, em prol da independência, em prol da liberdade e do respeito à Constituição. O povo potiguar orgulha o nosso Brasil com essa festa da democracia. Espero que isso seja um recado para muitos”, afirmou o parlamentar federal.

Na Avenida Paulista, que reuniu quase 1 milhão de pessoas segundo estimativa da organização, o deputado federal reforçou a defesa da liberdade e criticou o STF. “Essa é a demonstração da força do povo. É a demonstração de que, nós, patriotas, não aguentamos mais essa interferência de um poder, que se acha supremo, em cima de outros Poderes. E, como deputado federal, eu reafirmo que o Congresso precisa fazer a sua parte porque o povo brasileiro já demonstrou que está com Bolsonaro”, disse General Girão.

 

SENADORES REPERCUTEM DISCURSOS DE BOLSONARO NO DIA DA INDEPENDÊNCIA EM BRASÍLIA E EM SÃO PAULO

Foto: Marcos Corrêa/PR

A participação do presidente da República, Jair Bolsonaro, em manifestações políticas, em Brasília e em São Paulo, nesta terça-feira (7), nas comemorações do Dia da Independência, gerou opiniões divergentes entre os senadores. Os comentários variaram do apoio ao governo até o pedido de impeachment.

Em dois discursos, pela manhã na Esplanada dos Ministérios, na capital federal, e à tarde na Avenida Paulista, o presidente voltou a questionar a confiabilidade das eleições em urnas eletrônicas e afirmou que não vai obedecer determinações judiciais do ministro do STF Alexandre de Moraes.

A defesa do impeachment de Bolsonaro foi feita pelo líder da Minoria, senador Jean Paul Prates (PT-RN) e pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). Vieira apresentou a justificativa para o impeachment em postagem no Twitter.

“A lei 1079 define os crimes de responsabilidade do Presidente da República. No seu art 4º, VIII, fala exatamente do não cumprimento de decisões judiciais. A pena é perda do cargo (impeachment) e dos direitos políticos por até 5 anos. Vocês avisam o [presidente da Câmara, Arthur] Lira, por favor?”, publicou.

O líder da minoria foi mais incisivo: “Nem morto, nem preso… derrotado ! Só restam duas alternativas para Bolsonaro depois do dia de hoje: renúncia ou impeachment!”, declarou.

A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) defendeu “punição exemplar” para quem não obedece a Constituição.

“Quando um presidente se recusa a obedecer uma decisão judicial é porque não obedece mais a Constituição Federal, é porque já se transformou num ditador. E quem não cumpre a lei, deve ser exemplarmente punido.”

Também pelo Twitter, o senador Flávio Bolsonaro (Patriotas-RJ) reagiu às acusações contra o presidente.

“A mensagem foi clara e não tem absolutamente nada a ver com ataque a STF ou Congresso, muito pelo contrário. Que o pedido de Jair Bolsonaro por respeito à Constituição ecoe nos três Poderes. Que os dez do STF possam resolver internamente o único desestabilizador da democracia no momento”.

Ameaças

O líder do PT, senador Paulo Rocha (PA), disse que Bolsonaro “promoveu ataques às instituições democráticas em seu discurso na Avenida Paulista, em ato que defende um golpe de estado no país.”

“Que fique claro: vai ficar só na ameaça. Mas, senhor presidente, ser cassado por ameaçar um Poder da República é real.”

Ainda pelo Twitter, o líder do Podemos, senador Álvaro Dias (PR), afirmou que “Bolsonaro faz ameaça golpista a STF em ato com milhares em Brasília”. Ele disse, ainda, que Bolsonaro “em discurso na Av. Paulista avisa que não respeitará mais decisões do Supremo Tribunal Federal. E a pregação da anarquia!”

Os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Simone Tebet (MDB-MS) postaram o mesmo vídeo com trecho do discurso de Ulysses Guimarães em que ele fala sobre o “ódio e nojo à ditadura e que traidor da Constituição é traidor da pátria”.

Para a líder da Bancada Feminina, “o grito de hoje do presidente da República, recheado de insinuações, ameaças e ações constantes contra a ordem democrática e as liberdades públicas” tem uma resposta:

“O Congresso Nacional está vigilante para conter qualquer tentativa de retrocesso”.

População insatisfeita

Em defesa das manifestações, Flávio Bolsonaro afirmou que o número de manifestantes mostra a insatisfação da população com ações, segundo ele, antidemocráticas, de um único ministro do Supremo Tribunal Federal, sem citar o nome do magistrado

“Quem insiste na narrativa cretina de “atos antidemocráticos” ou que milhões de brasileiros estão nas ruas hoje apenas por causa de Jair Bolsonaro vive em outra dimensão. Se recusam a perceber a insatisfação da população ante atos antidemocráticos de um único Ministro do STF”, afirmou.

Já Marcos Rogério, líder do Democratas, divulgou nas redes trecho do sobrevoo que fez no helicóptero do presidente Bolsonaro pela Esplanada dos Ministérios, em Brasília, durante a manifestação.

“Este 7 de setembro entrou pra história! Tivemos um dia de manifestações pacíficas e legítimas a favor de um governo. Retrato bem diferente de tempos passados. É democracia fortalecida!”, defendeu, reforçando que as manifestações foram espontâneas e que a população foi às ruas defender as pautas que elegeram nas urnas. “O Judiciário não pode se sobrepor ao Legislativo e ao Executivo”, completou.

Os senadores Marcio Bittar (MDB-AC), Jorginho Mello (PL-SC) e Soraya Thronicke (PSL-MS) também participaram das manifestações de apoio ao presidente Bolsonaro em Brasília. Para Bittar, foi um “festa da democracia”.

“As famílias foram às ruas, no Brasil inteiro, para pedir pela liberdade, saudar seu presidente, reafirmar sua vontade!”, tuitou o senador.

Soraya citou versos do hino da Independência: “Brava gente brasileira! Longe vá temor servil Ou ficar a Pátria livre Ou morrer pelo Brasil.”

O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) ressaltou que é necessário refletir sobre o impacto da mobilização popular.

“Participei em Brasília do gigante ato neste 7 de setembro, no qual milhares clamaram por liberdade. Agora, é preciso refletir sobre o impacto das manifestações. Amanhã cedo tratarei no Senado de ações que atendam aos legítimos anseios do povo, pelo bem da democracia.”

União pelo Brasil

Pela manhã, antes dos discursos de Bolsonaro, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, se manifestou pedindo união em torno da defesa da democracia.

“Ao tempo em que se celebra o Dia da Independência, expressão forte da liberdade nacional, não deixemos de compreender a nossa mais evidente dependência de algo que deve unir o Brasil: a absoluta defesa do Estado Democrático de Direito.”

As celebrações pelo Dia da Independência não tiveram o tradicional desfile militar na Esplanada dos Ministérios. Em tempos de pandemia de covid-19, a data foi comemorada com uma cerimônia de hasteamento da bandeira nacional no Palácio da Alvorada na manhã desta terça-feira com a presença do presidente Jair Bolsonaro. Participaram da cerimônia, além dos ministros e do vice-presidente, Hamilton Mourão, os senadores Fernando Collor (PROS-AL) e Flávio Bolsonaro (Patriotas-RJ).

Conselho da República

Durante o discurso na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, Bolsonaro anunciou que pretendia se reunir com o Conselho da República, nesta quarta-feira (8), mas a agenda não foi confirmada pelo Planalto. Dirigido pelo presidente da República, esse Conselho é composto pelo vice-presidente da República, os presidentes da Câmara e do Senado, os líderes da maioria e da minoria na Câmara e no Senado, o ministro da Justiça e seis cidadãos brasileiros maiores de 35 anos de idade. Foi criado em 1990 para deliberar sobre intervenção federal, estado de defesa, estado de sítio e questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas.

Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse que já conversou com os líderes partidários para que os dois indicados pelo Senado ao Conselho da República sejam ele e o senador Omar Aziz (PSD-AM).

“Adianto ao Presidente que já estamos prontos para tomar seu depoimento. O Senhor quer estar na condição de testemunha ou investigado Jair Bolsonaro? Estamos ansioso!”

O primeiro vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) criticou também a convocação do Conselho.

“Um desgoverno, incompetente por excelência, precisa estar gerando instabilidades sempre. Os homens e mulheres consequentes devem continuar trabalhando e reagindo aos autocratas. É hora de saber quem é democrata!”

Críticas também proferidas pelo senador Fabiano Contarato (Rede-ES).

“A convocação do Conselho da República é uma tentativa de dar sobrevida ao carnaval golpista do 7 de setembro: mais cortina de fumaça pra ameaçar os Poderes e manter a claque mobilizada! Bolsonaro ladra, mas não morde. Não temeremos e não haverá aval do Congresso!”

Fonte: Agência Senado

MOURÃO CRITICA INQUÉRITO DE MORAES E DIZ QUE NÃO HÁ CLIMA PARA IMPEACHMENT DE BOLSONARO

Mourão ao lado de Bolsonaro durante fala para apoiadores em Brasília -Foto: Alan Santos/PR

O vice-presidente Hamilton Mourão minimizou na manhã desta quarta-feira a possibilidade de um impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro. Um dia após os discursos de Bolsonaro durante manifestações do 7 de Setembro, Mourão evitou comentar sobre as ameaças feitas pelo mandatário e indicou que acredita ser possível existir uma conciliação entre os Poderes para colocar fim à crise.

Apesar de não falar sobre as falas do presidente, Mourão disse que concorda que o Supremo Tribunal Federal cometeu excessos ao instaurar um inquérito conduzido diretamente pelo ministro Alexandre de Moraes.

— Juiz não pode conduzir inquérito. Eu acho que tudo se resolveria se o inquérito passasse para a mão da Procuradoria-Geral da República. E acabou. Isso aí distensionaria todos os problemas — afirmou o presidente.

Mourão disse que, por razões éticas preferiria não falar sobre as falas do presidente. Apesar do distanciamento já conhecido entre os dois, Mourão participou do ato em Brasília ao lado de Bolsonaro.

— Deixo de comentar discursos feitos porque é uma questão ética minha. Não é o caso de eu comentar — disse.

Após os discursos de terça-feira, quando Bolsonaro ameaçou não cumprir decisões de Moraes, partidos de centro se movimentaram para discutir a possibilidade de abertura de um processo de impeachment. Entretanto, segundo Mourão, as chances de sucesso de tal medida é baixa.

O vice-presidente citou que Bolsonaro possui uma maioria confortável na Câmara para barrar um processo de destituição, mesmo que a base aliada não tenha números o suficiente para a aprovação de grandes projetos.

Para a aprovação de um impeachment, a maioria simples da Câmara não é o suficiente: é necessário que 3/5 da Casa votem a favor do processo.

— Não vejo que haja clima para o impeachment do presidente, tanto na população como um todo, como dentro do próprio Congresso. Acho que o nosso governo tem uma maioria confortável de mais de 200 deputados lá dentro. Não é a maioria para aprovar grandes projetos, mas capaz de impedir que algum processo prospere contra a pessoa do presidente da República — afirmou Mourão.

Mourão defendeu que a melhor saída seria um distensionamento da relação entre os Poderes, esgarçada nos últimos meses pelos ataques constantes do Presidente em direção ao Supremo Tribunal Federal, particularmente contra os ministros Luis Roberto Barroso e Alexandre de Moraes.

Em seu discurso, o presidente chegou a dizer que convocaria o Conselho da República para esta quarta-feira. A convocação, entretanto, não seguiu em frente. Para Mourão, entretanto, existem integrantes na Praça dos Três Poderes que acreditam que a crise se estendeu de forma exagerada.

— A gente precisa distensionar, existem cabeças ali dentro que entendem que isso foi além do que era necessário e conversando a gente se entende — afirmou.

O Globo

BOLSONARO VETA PROJETO QUE PERMITIA UNIÃO DE PARTIDOS POLÍTICOS EM FEDERAÇÕES

Foto: Roberto Jayme

O presidente Jair Bolsonaro vetou o projeto de lei que permite aos partidos políticos se unirem em uma federação a fim de atuarem como uma só legenda nas eleições e na legislatura. O veto integral foi publicado na edição desta quarta-feira (8) do Diário Oficial da União.

O texto vetado aplicava à federação de partidos todas as normas previstas para os partidos políticos nas eleições, como escolha de candidatos, propaganda eleitoral e arrecadação de recursos para campanhas, além da fidelidade partidária durante o mandato.

O projeto foi aprovado com o objetivo de ajudar os partidos menores a alcançarem a cláusula de barreira, regra legal que limita a atuação de legendas que não obtém determinada porcentagem de votos para o Congresso. Pelo texto vetado, a cláusula seria calculada para a federação como um todo e não para cada partido individualmente.

O projeto (PL 2522/15) foi aprovado na Câmara dos Deputados no mês passado. A proposta é oriunda do Senado, onde foi aprovada em 2015.

Na mensagem de veto publicada, Bolsonaro afirmou que as novas regras inaugurariam um formato com características análogas à das coligações partidárias, que estão proibidas pela Emenda Constitucional 97, de 2017.

Segundo Bolsonaro, a emenda constitucional visou reduzir a fragmentação partidária, aprimorando o sistema representativo. “Assim, a possibilidade da federação partidária iria na contramão deste processo, o que contraria interesse público”, completou.

O veto presidencial será analisado agora pelo Congresso Nacional, em sessão a ser marcada. Os deputados e senadores podem manter o veto ou derrubá-lo, restaurando o projeto, que assim se torna lei.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

MINISTRO FUX VAI SE PRONUNCIAR SOBRE ATOS DO 7 DE SETEMBRO NA ABERTURA DA SESSÃO DESTA QUARTA-FEIRA

Foto: fellipe Sampaio

O Supremo Tribunal Federal (STF) informou que seu presidente, o ministro Luiz Fux, se manifestará nesta quarta-feira (8), na abertura da sessão da Corte, sobre os atos do 7 de setembro.

Em discursos para manifestantes nesta terça-feira (7) em Brasília e em São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro fez referência ao Supremo e a integrantes da Corte, em especial ao ministro Alexandre de Moraes.

Bolsonaro afirmou que não vai mais cumprir as decisões de Moraes e defendeu o “enquadramento” do ministro. “Ou esse ministro [Alexandre de Moraes] se enquadra ou ele pede para sair. Não se pode admitir que uma pessoa apenas, um homem apenas turve a nossa liberdade. Dizer a esse ministro que ele tem tempo ainda para se redimir, tem tempo ainda de arquivar seus inquéritos. Sai, Alexandre de Moraes”, afirmou o presidente em São Paulo.

Mais cedo, em Brasília, sem citar nominalmente Moraes, Bolsonaro disse que ou o ministro se “enquadra” ou “esse poder pode sofrer aquilo que nós não queremos”.

“Não podemos continuar aceitando que uma pessoa específica da região dos três poderes continue barbarizando a nossa população. Não podemos aceitar mais prisões políticas no nosso Brasil. Ou o chefe desse poder enquadra o seu ou esse poder pode sofrer aquilo que nós não queremos”, disse o presidente.

G1

POLÍTICA VOLTADA PARA PESSOAS COM ESPECTRO AUTISTA COMEÇA A TRAMITAR NA ASSEMBLEIA

Foto: Divulgação

Um Projeto de Lei que começou a tramitar na Assembleia Legislativa deve criar uma Política Estadual de Atendimento e Diagnóstico às Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no Rio Grande do Norte. A proposta foi apresentada pelo deputado estadual Hermano Morais (PSB) e visa ao fortalecimento de direitos de pessoas com autismo no Estado.

De acordo com o projeto, a Política deve priorizar o atendimento das pessoas com autismo nas instituições públicas, projetos terapêuticos individualizados no sistema de saúde, a promoção de estímulos como fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional, além da divulgação de informações relativas ao espectro por meio de campanhas educativas.

Na área da educação, a matéria prevê a flexibilização curricular, a partir de adequações pedagógicas, e a disponibilização de material didático próprio. A formação continuada dos profissionais envolvidos na educação inclusiva também está contemplada pelo texto.

“O objetivo da proposição é assegurar o desenvolvimento de políticas públicas com vistas à inclusão da pessoa autista e à difusão de informações sobre o diagnóstico precoce, em sintonia com o Estatuto da Pessoa com Deficiência e a Lei Berenice Piana (Lei nº 12.764/2012), bem como garantir o seu acesso a direitos fundamentais”, argumenta Hermano Morais.

O projeto vai passar pelas comissões permanentes da Assembleia antes de chegar ao plenário, para deliberação final. Hermano diz que pretende conversar com os parlamentares membros das comissões para sensibilizá-los a aprovar a proposta o quanto antes.

MINISTRO ALEXANDRE MORAES DETERMINA PRISÃO DO JORNALISTA OSWALDO EUSTÁQUIO PELA QUARTA VEZ

Foto: Reprodução

O motivo da prisão seria uma live feita com Zé Trovão; as contas dele nas redes sociais também foram bloqueadas depois da transmissão

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decretou a prisão do jornalista e pela quarta vez. O mandado de prisão teria sido motivado por uma live feita entre Eustáquio e o caminhoneiro Zé Trovão.

A informação foi publicada nas redes sociais da mulher do blogueiro, Sandra Terena. “Exercício da profissão de jornalista ameaçado”, disse a mulher.

Além do pedido de prisão, o ministro determinou o bloqueio das contas do jornalista no Instagram, Youtube e Twitter. O pedido foi motivado pelas transmissões ao vivo em que Eustáquio convocava a população para os atos de 7 de setembro, em favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

A defesa de Eustáquio disse que aguarda comunicação formal da Polícia Federal para apresentação dele às autoridades, já que ele está na Cidade do México. Ele disse à revista Oeste que está “em uma cruzada internacional conservadora” denunciando ao mundo o ministro.

em.com.br

JUSTIÇA ANULA VOTOS E CASSA MANDATOS DE VEREADORES DO PSB EM CEARÁ-MIRIM POR FRAUDE EM COTA DE GÊNEROS NAS ELEIÇÕES

Foto: Reprodução

O juiz eleitoral Herval Sampaio decidiu pela cassação de todos os candidatos e vereadores eleitos pelo PSB no município de Ceará-Mirim por fraude na cota de gêneros informada à Justiça Eleitoral, uma decisão até o momento inédita no judiciário potiguar. Segundo os autos, foram registradas candidaturas fictícias de mulheres para atender a cláusula de barreira

O juiz eleitoral Herval Sampaio decidiu pela cassação de todos os candidatos e vereadores eleitos pelo PSB no município de Ceará-Mirim por fraude na cota de gêneros informada à Justiça Eleitoral, uma decisão até o momento inédita no judiciário potiguar.

Segundo os autos, foram registradas candidaturas fictícias de mulheres para atender a cláusula de barreira do TSE.

“No caso em tela, somente restou suficientemente comprovada à autoria dos atos fraudulentos pelas candidatas fictícias ANACI e VALDILAINE, podendo vir a ser reconhecida em face das mesmas, quando de seus possíveis pedidos de registro de candidatura em eleições seguintes, a inelegibilidade pelo prazo de 08 (oito) anos decorrente dessa condenação, excluindo-se da amplitude da referida consequência, por inexistência da comprovação cabal de suas participações ou anuência, os demais impugnados cuja participação se deu apenas na qualidade de beneficiários da fraude”, disse o juiz.

Por fim, o magistrado sentenciou, “reonhecer, a prática de abuso de poder, consubstanciada na fraude à norma constante no artigo 10, § 3°, da Lei n.° 9.504/1997 (cota de gênero), perpetrada pelas impugnadas ANACI PEREIRA DE OLIVEIRA, VALDILAINE CRUZ DE LIMA, que concorreram com candidaturas consideradas fictícias pelo Partido Socialista Brasileiro – PSB de Ceará-Mirim nas Eleições Municipais de 2020; tornar sem efeito o Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários – DRAP do Partido Socialista Brasileiro – PSB de Ceará-Mirim e determinar tanto a ANULAÇÃO DOS VOTOS recebidos por esta legenda no sistema proporcional das Eleições Municipais de 2020, conforme preconizado pelos artigos 222 e 237, ambos do Código Eleitoral, como também, em ato reflexo, determinar a CASSAÇÃO DOS DIPLOMAS de MANDATOS ELETIVOS dos eleitos e suplentes, ordenando, ainda, a necessária atualização nos sistemas CAND/SISTOT, a fim de melhor refletir o teor desta decisão”. A decisão ainda cabe recurso.

Justiça Potiguar

PADRE POTIGUAR É ENCONTRADO MORTO DENTRO DE QUARTO DE HOTEL EM GOIÁS

Foto: Reprodução

Padre Idalmo César Barbosa Fernandes, de 66 anos, participava de uma excursão religiosa no Santuário do Divino Pai Eterno, em Trindade.

De acordo com a Arquidiocese de Natal, o padre participava de uma excursão religiosa que havia iniciado no último sábado (4), pelo Santuário do Divino Pai Eterno, em Trindade. Nesta terça o grupo estava em Caldas Novas.

O padre estava no quarto do hotel descansando e não saiu no horário combinado para um passeio. Outras pessoas que participavam da excursão entraram no quarto e encontraram Idalmo já sem vida.

Ainda de acordo com a Arquidiocese de Natal, o corpo foi levado para o Instituto de Medicina Legal (IML) onde deve passar por uma autópsia para esclarecer a causa da morte. Após a liberação, o corpo será levado para Natal, onde será sepultado.

Padre Idalmo nasceu em 29 de julho de 1955, em Natal, e foi ordenado sacerdote em 28 de outubro de 1999. Atualmente, era pároco da Paróquia de São Pedro Apóstolo, no município de São Pedro.

G1 RN

MOURÃO GANHA RESPALDO DO CENTRO EM CASO DE IMPEACHMENT; LIRA MIRA CASSAÇÃO DA CHAPA NO TSE

 Mourão ao lado de Bolsonaro durante a cerimônia do hasteamento da Bandeia/ Marcos Corrêa/PR

Hamilton Mourão e Arthur Lira, ambos na linha de sucessão da Presidência, estão de antenas ligadas. Quem esteve com o vice diz que a paciência dele se esgotou e que ele estaria disposto a ir para o tudo ou nada contra Bolsonaro, mas sofre forte pressão do presidente. Lira também deixou a letargia rumo a uma eventual substituição de Bolsonaro: a partir de agora, o impeachment estará respaldado por parte da centro-direita, mas o presidente da Câmara mantém um olho no TSE.

Mão… Tanto Lira (PP-AL) quanto Mourão se encontram diante de dois caminhos muito conhecidos nos bastidores de Brasília, porém inversamente atraentes para cada um deles.

…inversa. O vice pode chegar ao Planalto pela via do impeachment, que depende de Lira. O presidente da Câmara tem brechas para assumir o País se o TSE impugnar a chapa eleitoral de Bolsonaro-Mourão.

Cenários. Mourão recebeu informes de que terá apoio da centro-direita se Bolsonaro for afastado pelo Congresso. Lira foi avisado de que o processo no TSE está em estágio avançado, como mostrou o Estadão.

Cenários 2. Em conversa tensa ocorrida recentemente, o próprio Bolsonaro teria cobrado Mourão: disse que eles deveriam voltar a remar para o mesmo lado na radicalização porque podem ser cassados juntos.

Como assim?! Depois dos atos do 7 de Setembro, no entanto, o vice teria ficado extremamente contrariado com o tom da coisa toda e a ideia lançada por Jair Bolsonaro de convocar o Conselho da República.

Xi… As “soluções Lira ou Mourão” não agradam a Lula e parte do PT, especialmente a do impeachment.

Truco. O desafio imposto aos grupos de centro-direita é o de fazer no próximo domingo, 12, barulho pelo menos comparável às manifestações governistas.

Separados. Os organizadores sabem que não será fácil, já que os protestos não terão partidos da esquerda que apoiam a pré-candidatura de Lula.

Juntos. A saída será atrair quem quer uma terceira via. João Amoêdo (Novo), Simone Tebet (MDB) e Alessandro Vieira (Cidadania) vão participar do ato.

Vez deles. O MBL promete retirar suas próprias bandeiras do caminhão de som quando representantes de outras frentes políticas estiverem discursando.

Gilberto Kassab, ex-prefeito de São Paulo e presidente do PSD

“Vamos criar uma comissão no PSD para que a gente se posicione. É consenso de que a temperatura continua se elevando”, sobre eventual impeachment.

Por Alberto Bombig e Matheus Lara/Estadão Conteúdo

MEMBRO DO CONSELHO DA REPÚBLICA, SENADOR JEAN PAUL PRATES PEDE QUE BOLSONARO RENUNCIE

Foto: Divulgação

O senador Jean Paul Prates (PT-RN), líder da Minoria no Senado, que é membro do Conselho da República,  disse em nota divulgada nesta terça-feira que sua orientação no âmbito do colegiado seria pela renúncia do presidente da República, Jair Bolsonaro.

“O Conselho é um órgão de assessoramento da Presidência da República. Bolsonaro pode ou não seguir suas orientações. A minha seria: renuncie, presidente!”, disse o parlamentar.

Segundo o senador, ao anunciar que pretende reunir o Conselho da República, Bolsonaro não adiantou a pauta nem convidou formalmente os integrantes.

O líder da Minoria no Senado e membro do Conselho da República, Jean Paul Prates (PT-RN), informou, em nota, que sua orientação no âmbito do colegiado seria pela renúncia do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). “O Conselho é um órgão de assessoramento da Presidência da República. Bolsonaro pode ou não seguir suas orientações. A minha seria: renuncie, presidente!”, disse o parlamentar.

APÓS MANIFESTAÇÕES, PACHECO CANCELA SESSÕES DO SENADO PELOS PRÓXIMOS DOIS DIAS

Presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco – Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom

O presidente do Senado FederalRodrigo Pacheco (DEM-MG), decidiu cancelar todas as atividades da Casa, incluindo sessões remotas e reuniões de comissões, que estavam previstas para quarta e quinta-feira, dias 8 e 9, respectivamente.  A decisão foi tomada pelo senador após os atos a favor do governo de Jair Bolsonaro e da democracia realizados nesta terça-feira, dia 7 de setembro.

Na visão de Pacheco, as declarações de Bolsonaro durante os atos em Brasília e em São Paulo fizeram com que não haja clima para votações e a garantida dos senadores e servidores da Casa.

Pela manhã, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, Bolsonaro afirmou que não obedecerá medidas ou sentenças “fora das quatro linhas da Constituição”, e ameaçou: “Ou o chefe desse Poder enquadra o seu (ministro) ou esse Poder pode sofrer aquilo que nós não queremos”. O recado foi dado ao presidente do Supremo, ministro Luiz Fux, em referência ao pedido de impeachment do chefe do executivo contra o ministro Alexandre de Moraes. (Correio Braziliense)

Durante sua fala aos apoiadores, que se concentram na altura do MASP, o chefe do Executivo ameaçou abertamente não cumprir as ordens do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e afirmou que “só Deus” o tira da presidência. “Sai, Alexandre de Moraes, deixa de ser canalha. Deixe de oprimir o povo brasileiro, deixe de censurar o seu povo brasileiro”, afirmou na Avenida Paulista.

Jovem Pan

AÉCIO DEMONSTRA CONTRARIEDADE COM DISCUSSÃO SOBRE IMPEACHMENT PELO PSDB

Foto: Jorge William | Agência O Globo

O anúncio de uma reunião da executiva do PSDB com o tema impeachment de Jair Bolsonaro caiu como uma bomba na bancada do PSDB na Câmara, que abriga deputados simpáticos ao governo.

Aécio Neves, Geovania de Sá e Paulo Abi-Ackel foram alguns dos deputados que demonstraram contrariedade com a decisão do presidente da legenda, Bruno Araújo, de marcar a reunião nessa quarta-feira

Em conversa pelo grupo de WhatsApp da bancada, eles consideraram “inoportuno” tornar o assunto público antes de uma conversa com os deputados, que votarão no processo de impeachment, caso ele seja aberto e avance no Congresso.

Escreveu um deles:

— Me pareceu precipitado falar OFICIALMENTE em impeachment no calor de manifestações que estão ocorrendo em ambiente de paz . De qualquer forma vamos manter a serenidade e amanhã em ambiente democrático como é nosso jeito de ser e de fazer política, vamos nos posicionar.

Outro respondeu que, ao saber da notícia, pensou se tratar de um “engano”. E completou:

— Além de fazer isso no dia seguinte das manifestações, o que não me parece o mais oportuno, e principalmente, sem que a bancada discutisse o assunto, considero no mínimo uma desconsideração com aqueles que efetivamente teriam a responsabilidade de votar sobre o tema. Não quero entrar no mérito da decisão, mas fazer isso sem uma conversa prévia me parece apenas mais uma forma de expor desnecessariamente os companheiros.

Aécio Neves encaminhou para os colegas, inclusive, pergunta de repórter sobre a sua posição ao seu assessor de imprensa, na tentativa de mostrar que já estava sendo cobrado a se manifestar sobre o tema.

Diante das reclamações, o líder do partido, Rodrigo de Castro, convocou uma reunião da bancada para essa quarta-feira. Um deputado defendeu a discussão:

— É nossa obrigação que defendemos a democracia, discutirmos mais sobre isso, nosso posicionamento diante das graves ameaças democráticas! Temos grande responsabilidade com nosso país! Não podemos subestimar o que está acontecendo, sob risco de omissão!

Internamente, há críticas na bancada pelo alinhamento ao governo. Deputados mais independentes cobram que o partido discuta as propostas com mais “altivez”, em vez de votar com o Palácio do Planalto.

Na conversa, houve quem tenha escancarado sua adesão ao governo. Escreveu um deles:

— Amigos me desculpem, mas o fim do PSDB será abraçar esse impeachment do Presidente Bolsonaro. Quero adiantar eu jamais votarei uma aberração dessa natureza. Sou 100 % Bolsonaro!

Por Lauro Jardim/O Globo

MINISTROS DO STF ESTÃO REUNIDOS NESTE MOMENTO DEBATENDO A CRISE

Foto: Paulo Lopes / AFP

Ministros da Corte debatem atitudes a tomar após falas de Bolsonaro nos atos em Brasília e São Paulo

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) estão reunidos neste momento debatendo a reação que a Corte deve tomar após os ataques e ameaças desferidos pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nos atos desta terça-feira. Com informações de Merval Pereira/O Globo)

 O presidente fez ataques diretos ao ministro Alexandre de Moraes durante os atos da avenida Paulista, chamando-o de ‘canalha’ e pedindo que ele renuncie ao cargo. Disse ainda que não cumpriria mais decisões proferidas pelo magistrado.

Com informações de Merval Pereira/O Globo

BOLSONARO REVELA ‘TRISTE FIGURA DE POLÍTICO MEDÍOCRE’, DIZ CELSO DE MELLO

O ministro aposentado do STF Celso de Mello – Foto: Nelson Jr./SCO/STF

Após as manifestações dos atos que levaram milhões de brasileiros a favor da liberdade pelo país neste 7 de Setembro, o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, chamou o presidente Jair Bolsonaro de ‘medíocre’.

À revista Veja, o ministro comentou o discurso do presidente da República. “Revelam a triste figura e a distorcida mente autocrática de um político medíocre e sem noção dos limites éticos e constitucionais que devem pautar a conduta de um verdadeiro chefe de Estado que seja capaz de respeitar o dogma fundamental da separação de poderes”, disse o ministro ao veículo.

“Na realidade, Bolsonaro é um político que não está, como jamais esteve, à altura do cargo que exerce, pois lhe faltam estatura presidencial e senso de estadista! Com esses discursos ofensivos e transgressores da autonomia institucional do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, incompatíveis com os padrões mais elevados da Constituição democrática que nos rege, Bolsonaro degradou-se, ainda mais, em sua condição política de Presidente da República e despojou-se de toda respeitabilidade que imaginava possuir”, acrescentou Celso de Mello.

Gazeta Brasil

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