JUIZ ELEITORAL GLAUBER PESSOA ALVES NEGA MANDADO DE SEGURANÇA E SANDRO PIMENTEL NÃO SERÁ DIPLOMADO

O deputado estadual eleito pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) Sandro de Oliveira Pimentel não poderá ser diplomado por decisão do Juízo Eleitoral. A medida é resultado de representação ajuizada pelo Ministério Público Eleitoral contra o candidato, por captação e gastos ilícitos de recursos para fins eleitorais (art. 30-A da Lei 9.504/97). Embora o Sandro Pimentel tenha ingressado com um mandado de segurança para reverter a decisão, o pedido foi negado pelo juiz eleitoral Glauber Pessoa Alves, nesta quarta-feira (19).

De acordo com a representação, durante a campanha, Sandro Pimentel incorreu em condutas graves como o descumprimento do prazo para entrega de relatórios financeiros e recebeu doações de pessoas físicas sem ser por transferência bancária, método que permite a identificação do doador, como forma de impedir arrecadações de fontes ilícitas. Além disso, realizou doação não registrada na declaração de bens apresentada, por ocasião do registro de candidatura; tendo ainda omitido sobras de campanha. A representação do MP Eleitoral narra que houve divergência entre as informações relativas às despesas na prestação de contas final e parcial.

“A análise técnica das contas prestadas pelo representado relativas ao pleito de 2018 permite identificar pontualmente irregularidades de grande relevância e gravidade, o que configura ilicitude na arrecadação e gasto eleitoral”, destaca o procurador da República Fernando Rocha que ingressou com a representação.

ANUÁRIO DE PARNAMIRIM É OFICIALMENTE ENTREGUE AO PREFEITO

O prefeito Rosano Taveira recebeu nesta terça-feira (18), um dia após o aniversário de 60 anos de Parnamirim, o Anuário da cidade pelas mãos da secretária municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, Fátima Cabral. Com dados estatísticos sobre o município parnamirinense, o anuário servirá de base para o planejamento da cidade nos próximos anos. Com a entrega do arquivo digital, o próximo passo é a impressão em formato de livro.

O anuário contém 245 páginas com informações estatísticas da cidade. “A ideia é essa, planejar. Vamos usar o anuário para o nosso planejamento. Agradeço à equipe que esteve a frente deste material”, saudou o prefeito Rosano Taveira.

O trabalho foi assumido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (SEMUR). “Esse é o trabalho de um ano e meio. Esse é o primeiro anuário de Parnamirim, dos muitos que virão. Contamos com a colaboração de várias pessoas. A gente disponibilizou em meio digital também para facilitar o acesso da população”, disse a secretária da pasta, Fátima Cabral.

Organizado pela socióloga Maria Rubia de Oliveira Costa, o anuário de Parnamirim possui aspectos sobre a infraestrutura, educação, saúde, assistência social, esporte e lazer, obras, limpeza urbana e mais. “Usamos dados do IBGE, informações do IPTU, há ainda conteúdos históricos. Para a cidade, esse anuário é de grande importância”, disse a socióloga.

A previsão é que a impressão e o lançamento do formato em livro aconteça nos primeiros meses de 2019.

CRISTIANE DANTAS É DIPLOMADA PARA EXERCER O SEGUNDO MANDATO COMO DEPUTADA ESTADUAL

A deputada estadual Cristiane Dantas (PPL) foi diplomada para exercer o segundo mandato em cerimônia realizada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RN), no Teatro Riachuelo, na tarde desta quarta-feira (19).

“A diplomação é a ratificação da Justiça Eleitoral de que estou apta para tomar posse na próxima legislatura e de que participei do processo eleitoral com lisura. Honrarei com dignidade e muito trabalho os votos de todos os potiguares”, declarou Cristiane Dantas.

Antes da diplomação, o Tribunal Regional Eleitoral já havia aprovado a prestação de contas da campanha da deputada Cristiane Dantas, em sessão ocorrida no dia 29 de novembro.

Cristiane Dantas foi a única mulher reeleita para o cargo de deputada estadual, na eleição ocorrida em outubro. A parlamentar obteve 33.860 votos nas eleições de outubro.

TRE-RN REALIZA DIPLOMAÇÃO DE CANDIDATOS ELEITOS NAS ELEIÇÕES 2018

Em sessão solene realizada nesta quarta-feira (19), o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN) fez a entrega dos diplomas aos 39 candidatos eleitos no Rio Grande do Norte nas Eleições Gerais de 2018. Realizada no Teatro Riachuelo, no Shopping Midway Mall, a cerimônia de diplomação confirma que os escolhidos pelos eleitores cumpriram todas as formalidades previstas na legislação eleitoral e estão aptos a tomar posse nos mandatos para os quais foram eleitos. O evento reuniu 1.300 convidados para prestigiar o ato solene de diplomação.

Os diplomas foram assinados pelo presidente do TRE-RN, Desembargador Glauber Rêgo, e entregues a Maria de Fátima Bezerra, no cargo de Governadora, Antenor Roberto Soares de Medeiros, no cargo de vice-Governador, os senadores eleitos Zenaide Maia Calado Pereira dos Santos e Eann Styverson Valetim Mendes e os suplentes Alisson Taveira Rocha Leal, Margarida Brandão Fernandes de Araújo, Manoel Júnior Souto de Souza e Manoel Roberto Silva Rego. Também receberam os diplomas os 08 deputados federais e os 23 deputados estaduais eleitos em outubro deste ano.

O presidente do TRE-RN proferiu o seu discurso e ressaltou a alegria em concluir todas as etapas das Eleições 2018. “A culminância do processo eleitoral dá ao TRE-RN a certeza do dever cumprido num pleito que se apresentou como um dos mais importantes da contemporaneidade política. Cumprimos a nossa missão”, afirmou. O presidente do TRE-RN também parabenizou a sociedade pela participação no pleito. “Parabenizo o eleitor norte-riograndense pela postura no processo eleitoral, destacando a forma pacífica e ordeira no exercício da cidadania, tendo sido o RN um dos estados mais tranquilos destas eleições gerais”. Por fim, Glauber Rêgo saudou os candidatos eleitos, desejando pleno sucesso em sua missão. “Busquem respeitar a vontade do povo por meio de uma atuação condizente com os ditames constitucionais e norteada por valores éticos e morais, na defesa da democracia e dos valores da República”, concluiu.

Logo após o ato solene de diplomação com a entrega dos diplomas pelos membros da Justiça Eleitoral, a governadora eleita, Fátima Bezerra, que assumirá o cargo em janeiro de 2019, fez uso da palavra e falou do compromisso com a missão a ela confiada. A governadora eleita ainda ressaltou o desejo de manter um diálogo constante com a população potiguar. “Com união de esforços, seremos capazes de superar os desafios do presente e do futuro. É com coragem e esperança que eu conclamo o povo do Rio Grande do Norte para que possamos, de mãos dadas, trabalhar em prol do bem de todos”, motivou Fátima.

Momento Cultural

Durante a solenidade de diplomação, o Grupo de Dança da Companhia Soraya Lima, formado por 12 bailarinos com Síndrome de Down abrilhantaram o evento com apresentação de três clássicos do cinema. O artista plástico Vagner Autuori, que já realizou exposições em diversos países, pintou uma tela enquanto ocorria a sessão. Inspirado pelo estilo impressionista com uso de espátula e óleo sobre tela, o quadro pintado pelo artista será doado para o acervo da nova sede do TRE-RN. Além disso, ocorreu a execução do hino nacional por membros da Polícia Militar.

A mesa oficial da solenidade foi composta pelo presidente do TRE-RN, Desembargador Glauber Rêgo, pelo Corregedor Regional Eleitoral, Desembargador Cornélio Alves, pelos membros da corte eleitoral, pela Procuradora Regional Eleitoral, Cibele Benevides, e pela Diretora Geral do TRE-RN, Simone Mello. Além disso, também contou com a presença do atual governador do estado, Robinson Faria, representando o Poder Executivo; do atual presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira, representando o Poder Legislativo; e do presidente do Tribunal de Justiça do RN, Expedito Ferreira, representando o Poder Judiciário.

A posse de todos os candidatos eleitos acontece em janeiro de 2019.

ASCOM/ TRE-RN

 

 

CANASTRA REAL: INVESTIGADOS POR DESVIOS DE R$ 2,4 MILHÕES NA ASSEMBLEIA VIRAM RÉUS

Justiça acatou denúncia oferecida pelo MPRN contra nove pessoas, entre elas o secretário geral e a ex-chefe de Gabinete da Presidência da Assembleia Legislativa

A Justiça potiguar acatou denúncia oferecida pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e tornou rés nove pessoas que integravam um esquema envolvendo servidores fantasmas na Assembleia Legislativa. Segundo investigações do MPRN, o grupo teria desviado pelo menos R$ 2.440.335,47. A investigação resultou na operação Canastra Real, deflagrada em 17 de setembro passado.

Entre os réus estão o secretário geral da Assembleia Legislativa, Augusto Carlos Garcia de Viveiros, e a ex-chefe de Gabinete da Presidência da Assembleia, Ana Augusta Simas Aranha Teixeira de Carvalho. Augusto Viveiros é acusado de ter falsificado ideologicamente seis declarações de domicílio dos servidores indicados pelo grupo e por integrar organização criminosa. Já Ana Augusta Simas, além da organização criminosa, responde por peculato, que é o crime de desvio de dinheiro cometido por servidor público.

Além de Augusto Viveiros e Ana Augusta Simas, são réus no processo: Paulo Henrique Fonseca de Moura, Ivaniecia Varela Lopes, Jorge Roberto da Silva, Jalmir de Souza Silva, Karla Ruama Freire de Lima, Fabiana Carla Bernardino da Silva e Kerginaldo Braz de Lima.

Segundo as investigações do MPRN, o esquema fraudulento foi iniciado em 2015 e tem como principal integrante a ex-chefe de Gabinete da Presidência da Assembleia Legislativa, Ana Augusta Simas, que foi exonerada do cargo após a deflagração da  operação. Para o MPRN, Ana Augusta ocupava posição de controle ao indicar pessoas para ocupar cargos na Casa. Para isso, a ex-chefe de Gabinete forneceu o próprio endereço residencial para constar nos assentos funcionais e nos cadastros bancários dos servidores fantasmas por ela indicados.

A investigação verificou que todos os servidores fantasmas indicados pelo grupo possuem movimentações financeiras atípicas, recebendo mensalmente a importância líquida aproximada de R$ 13 mil. Logo após o depósito dos valores nas contas bancárias, as quantias eram integralmente sacadas. Essa movimentação financeira das contas bancárias, todas com saques padronizados, de valores idênticos, revela que os titulares não possuíam o controle de suas próprias contas.

Para o MPRN, as contas-correntes desses ex-assessores técnicos foram abertas somente para desvio de dinheiro público. Embora fossem servidores com alta renda, optaram por não contratar cartões de crédito. Mesmo sendo bem remunerados, investigação do Grupo de Atuação Especial ao Combate ao Crime Organizado (Gaeco), órgão do MPRN, mostra a ausência de aquisição de patrimônio no período em que estiveram nomeados para o cargo na Assembleia. A movimentação financeira deles não espelha a renda percebida.

Já em relação à Ana Augusta Simas Aranha Teixeira de Carvalho, ao contrário dos demais investigados, a movimentação financeira é superior à renda declarada, incompatível com a qualidade de servidora pública e dissociada da sua declaração de Imposto de Renda. Ela declarou à Receita Federal, no IR do ano calendário 2015, somente rendimentos advindos da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Norte, enquanto que a declaração de informações sobre movimentação financeira revelou que a entrada de recursos na conta dela foi em valores que equivalem a mais que o dobro da remuneração dela.

Para o MPRN, uma planilha apreendida na casa de Ana Augusta Simas no dia em que a operação foi deflagrada, além de recibos de saque dos salários e recibos de imposto de renda dos funcionários fantasmas por ela indicados são provas irrefutáveis do desvio do dinheiro, pois eles permaneciam apenas com uma ínfima fração do salário por mês, somente a quantia de R$ 500, enquanto que todo restante do salário era desviado em favor da ex-chefe de Gabinete da Presidência da Assembleia Legislativa.

A operação Canastra Real cumpriu seis mandados de prisão e outros 23, de busca e apreensão nas cidades de Natal, Espírito Santo, Ipanguaçu e Pedro Velho.

DECISÃO EM LIMINAR DO MINISTRO MARCO AURÉLIO MELLO CAUSOU REAÇÕES NO MEIO POLÍTICO.

O deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), futuro ministro da Cidadania do governo de Jair Bolsonaro, disse, em postagem no Twitter, que a decisão acarretará “consequências trágicas” para a credibilidade da Justiça brasileira e afetará a luta contra a corrupção.

“Respeito a decisão do ministro Marco Aurélio. Mas as consequências dela serão trágicas para a credibilidade da Justiça brasileira e para a luta contra a corrupção”, escreveu.

Osmar Terra tuitou enquanto participa da primeira reunião do presidente eleito, Jair Bolsonaro, com todos os indicados para o primeiro escalão de seu futuro governo, em Brasília.

A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), comemorou a decisão do ministro Marco Aurélio. Nas redes sociais, ela avisou que a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pedirá a liberdade do ex-presidente ao STF. “Acabamos de peticionar a solicitação do alvará de soltura para Lula. Abrimos mão do exame de corpo de delito”, disse a senadora.

A senadora Ana Amélia (PP-RS) disse ter ficado perplexa com a decisão que leva à insegurança jurídica. Ela disse “lamentar profundamente” a medida. A parlamentar questionou se há uma coincidência entre a nomeação do ex-juiz Sergio Moro para o Ministério da Justiça e a nova definição.

“Acho que já começaram a reforçar as trancas nas portas de suas casas e janelas. São milhares de criminosos perigosos, estupradores e homicidas, que foram condenados.”

Decisão

A liminar pode beneficiar diversos presos pelo país, entre eles o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde 7 de abril na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

Condenado por corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito da Lava Jato, no caso do triplex, Lula teve sua condenação confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), segunda instância da Justiça Federal, com sede em Porto Alegre.

AUTISTAS E PESSOAS COM DEFICIÊNCIA MENTAL E VISUAL PODERÃO TER ISENÇÃO DE IPVA NA COMPRA DE VEÍCULOS

Foto: Eduardo Maia.

Autistas e pessoas deficiência visual e mental severa poderão comprar veículos com isenção do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). É o que prevê o projeto de lei n° 140/2016, de autoria da deputada estadual Cristiane Dantas (PPL), aprovado à unanimidade pela Assembleia Legislativa, na manhã desta quarta-feira (19).

“Apresentamos esse projeto porque a legislação estadual em vigor é restrita apenas para conceder o benefício às pessoas com deficiência física que possam dirigir veículos adaptados. Isso acabava excluindo as demais pessoas com deficiência. Então, o projeto amplia o benefício para todas as pessoas com deficiência, atendendo ao princípio da igualdade de direitos e promovendo a inclusão social”, explica Cristiane Dantas.

Ainda na matéria, a parlamentar enfatiza que mesmo não tendo capacidade para serem condutores do automóvel, as pessoas com deficiência mental, visual ou autistas têm representantes legais para auxiliá-las nos deslocamentos. O PL tramitava na Assembleia Legislativa desde 2016 e agora segue para sanção do Governo do Estado.

LULA LIVRE – DEFESA PEDE LIBERDADE DE LULA APÓS DECISÃO DO SUPREMO

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou há pouco com um pedido de liberdade na Justiça Federal em Curitiba. O pedido foi feito depois de o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio suspender as prisões após o fim dos recursos na segunda instância e determinar a soltura dos presos que estão nessa situação.  A questão será analisada pela juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal em Curitiba.

Lula está preso desde 7 de abril na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, após ter sua condenação no caso confirmada pelo Tribunal Regional Federal 4ª Região (TRF4), que impôs pena de 12 anos e um mês de prisão ao ex-presidente, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na ação penal do caso do triplex do Guarujá (SP).

Por André Richter – Repórter da Agência Brasil  /edição: Juliana Andrade

RONDINELLE OLIVEIRA RECEBE TÍTULO DE CIDADANIA POR INDICAÇÃO DE DISON LISBOA

O diretor geral do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), Rondinelle Silva Oliveira, é o mais novo cidadão norte-riograndense. Natural da Paraíba, ele recebeu o título da Assembleia Legislativa, por propositura do deputado Dison Lisboa (PSD), na manhã desta quarta-feira (19). A homenagem foi justificada pelo papel de destaque desempenhado pelo Diretor Geral para o desenvolvimento sustentável do Rio Grande do Norte.

O deputado Dison Lisboa destacou o zelo com qual Rondinelle atua à frente do órgão demonstrando que é possível fomentar o crescimento econômico, com novos empreendimentos que atendam as normas ambientais.

“Me sinto honrado por trazer à pauta desta Casa Legislativa a homenagem ao amigo Rondinelli. Na gestão dele, destacou o Idema nos bons critérios de Gestão Pública. Colocou em funcionamento o Sistema de Licenciamento Ambiental Eletrônico, desburocratizando, dando celeridade à concessão das licenças e contribuindo para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte. Na área de estrutura, as construções de estradas e pontes tiveram a atenção e velocidade para que o licenciamento fosse executado com agilidade, mas respeitando as normas ambientais”, disse Dison.

O parlamentar ressaltou ainda que o diretor geral do Idema sempre demonstrou competência e se destacou nas funções, sendo convidado para assumir o maior desafio da carreira, que foi o comando do Idema. “Na gestão, a transparência e proatividade são as suas marcas. Passou para uma sede própria e manteve os salários dos funcionários em dia. Além disso, os serviços dentro do órgão foram aprimorados e os servidores, elogiam sua atuação”.

Rondinelle Oliveira agradeceu e falou da satisfação pelo título e da sua luta a frente do Idema. “Estou muito feliz pelo reconhecimento e uma das minhas maiores alegrias é saber que conseguimos deixar o Idema no patamar de parceiro do Rio Grande do Norte, que contribui para o crescimento do Estado. É uma satisfação saber que hoje, o servidor do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente se orgulha em fazer parte da equipe”, disse o diretor do Idema, acrescentando que todas as suas decisões a frente do órgão ambiental foram apoiadas pela equipe.

Também participaram da solenidade familiares de Rondinelle, servidores do Idema e os deputados Vivaldo Costa (PSD), Hermano Morais (MDB), Getúlio Rego (DEM), Tomba Farias (PSDB), Souza (PHS), Galeno Torquato (PSD), Gustavo Fernandes (PSDB), Gustavo Carvalho (PSDB), Kelps Lima (Solidariedade), Nelter Queiroz (MDB) e Jacó Jácome (PSD).

PARNAMIRIM – MAIS DE 12 MIL PESSOAS LOTAM LARGO DA COHABINAL EM FESTA DA EMANCIPAÇÃO

Um público estimado em aproximadamente 12 mil pessoas lotou o Largo da Cohabinal na noite da segunda-feira(17), para comemorar os 60 anos de emancipação política de Parnamirim. As atrações musicais da noite ficaram por conta do Cantor Túlio Milionário, Valquíria Santos e Dorgival Dantas.

“Hoje foi um dia que marcou a história de Parnamirim, além dos shows musicais, com grandes atrações, a nossa administração deu importantes passos nas áreas da saúde, da assistência social e principalmente para a segurança pública com a sanção da lei que cria a Guarda Municipal. Isso tudo é Parnamirim cuidando de você”, comemorou o prefeito Rosano Taveira.

Grande atração da noite, o cantor Dorgival Dantas parabenizou o município pelos seus 60 anos de história e muito desenvolvimento. “Agradeço pela oportunidade de participar de uma festa bonita como essa, nesses 60 anos de muita felicidade de Parnamirim”, disse.

Além dos shows, a noite contou com uma linda queima de fogos que encantou os parnamirinenses que estiveram no Largo da Cohabinal na noite dessa segunda-feira (17).

Sanção de leis

Na tarde da segunda-feira (17) o prefeito Rosano Taveira, sancionou leis referentes às Secretarias de Segurança e Mobilidade Urbana, Saúde, Assistência Social e à Fundação Parnamirim de Cultura.

A solenidade ocorreu no auditório do Centro Administrativo, na Cohabinal, e também contou com a entrega de duas ambulâncias da SAMU e assinatura de ordem de serviços da iluminação de Led em várias localidades do município.

KASSAB E PSD TERIAM RECEBIDO R$ 58 MILHÕES DE ESQUEMA ILEGAL, DIZ MPF

Marcelo Camargo/Agência Brasi

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, em petição encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) para o cumprimento dos oito mandados de busca e apreensão envolvendo o ministro de Ciência, Tecnologia Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, e políticos do Rio Grande do Norte, menciona valores. Segundo ela, Kassab teria recebido o total de R$ 58 milhões, no período em que era vice-prefeito de São Paulo, no período de 2010 a 2016. Uma parte, no valor de R$ 30 milhões, teria ido diretamente para ele, e o restante para o Diretório Nacional do PSD.

Raquel Dodge diz que há investigações sobre o repasse de R$ 28 milhões ao Diretório Nacional do PSD, na época presidido por Gilberto Kassab. Como contrapartida, a legenda teria apoiado o Partido dos Trabalhadores (PT) na disputa nacional de 2014. As medidas cautelares foram determinadas pelo relator do caso no STF, o ministro Alexandre de Moraes.

No pedido enviado ao Supremo, Raquel Dodge destaca que são investigados os crimes de corrupção passiva (Artigo 317 do Código Penal) e de falsidade ideológica eleitoral (Artigo 350 do Código Eleitoral).

Detalhes

Na petição, a procuradora-geral afirma que o pedido dos mandados de busca e apreensão se basearam em informações transmitidas pelos executivos Wesley Batista e Ricardo Saud, do grupo J&F. De acordo com ela, os pagamentos faziam parte de um acordo para que Kassab pudesse favorecer a empresa em “eventual demanda futura de interesse do referido grupo”.

Raquel Dogde acrescenta que foi feito contrato fictício de prestação de serviços com uma empresa do ramo de transportes que tinha relação comercial com a J&F. Segundo ela, os delatores afirmaram que entre 2010 e 2016, o ex-prefeito teria recebido R$ 350 mil mensais, em um total de R$ 30 milhões.

Em relação ao repasse de R$ 28 milhões ao Diretório Nacional do PSD, a procuradora-geral observa que houve doações oficiais de campanha e outros artifícios, como a quitação de notas fiscais falsas. Também há registro da entrega de dinheiro em espécie.

Outro lado

Em nota, Kassab diz que “seus atos seguiram a legislação e foram pautados pelo interesse público”. Também afirma que confia na Justiça e está à disposição para prestar esclarecimentos.

“O ministro confia na Justiça brasileira, no Ministério Público e na imprensa, sabe que as pessoas que estão na vida pública estão corretamente sujeitas à especial atenção do Judiciário, reforça que está sempre à disposição para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários, ressalta que todos os seus atos seguiram a legislação e foram pautados pelo interesse público”, diz o texto.

Por Agência Brasil

MÃE DE DETENTO MORTO NA REBELIÃO DE 2017 EM ALCAÇUZ SERÁ INDENIZADA PELO ESTADO DO RN

O Estado do Rio Grande do Norte terá que pagar à mãe de um apenado, morto no interior da Penitenciária Estadual de Alcaçuz durante a rebelião ocorrida no início do ano passado, a quantia de R$ 40 mil, a título de indenização por danos morais, mais juros e correção monetária, a contra da data do evento danoso, ou seja, 14 de janeiro de 2017. A sentença condenatória é do juiz Bruno Montenegro Ribeiro Dantas, da 3ª Vara da Fazenda Pública de Natal.

Segundo a autora relatou nos autos processuais, comprovados através de documentos, que o filho foi morto em decorrência de uma anemia aguda, causada por ferimentos de tórax e região cervical com por ação perfurocortante, dentro do recinto prisional de Alcaçuz, sendo encontrado defronte ao Pavilhão 4 da Penitenciária.

Tal fato, de acordo com a autora da ação judicial, lhe causou grave abalo moral. Por esta razão, ela pediu à justiça estadual pela condenação do Estado do RN ao pagamento por danos morais, bem como ao pagamento de pensão na ordem de um salário mínimo por mês.

O Estado alegou a inexistência de atos ilícitos imputável a si. Afirmou também que não ficou comprovada a sua culpa, em razão de não ter sido o Estado causador da morte do falecido. Informou ainda, que não foi comprovado que o apenado falecido exercia atividade remunerada e assim contribuía para o sustento da família antes da prisão.

Para o magistrado, o fato lesivo decorreu de ato omissivo do Estado, que negligenciou a proteção da integridade física do detento, ao permitir que ele fosse morto por ação perfurocortante dentro do estabelecimento prisional. No seu entendimento, e com base na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, para o caso subsiste a responsabilidade civil objetiva do Estado, tanto pela sua conduta omissiva, como pela sua conduta comissiva.

Integridade Física

Esclareceu o magistrado que o dever de custódia dos apenados impõe ao Estado a preservação da integridade física daqueles, possibilitando-lhes a segurança e o gozo do direito à vida, para o digno cumprimento da pena à qual foram condenados. “É obrigação de feição constitucional, reproduzida no ordenamento infraconstitucional (art. 5º, XLIX, da CF e art. 40, da LEP, respectivamente), que deveria ser eficazmente cumprida pelo demandado, responsável pela vida daqueles que estão em seus estabelecimentos prisionais”, anotou.

Entretanto, entendeu que não merece prosperar o pedido de pensionamento realizado pela genitora do falecido, porque ela não comprovou nos autos a incidência da dependência econômica com o apenado falecido, inclusive sendo informado nos autos que desempenha atividade econômica na qualidade de diarista. “Destarte, não há nos autos qualquer menção ou prova produzida que ateste o auferimento de lucro por parte do falecido mediante labor. Portanto, inexistia ajuda por parte do falecido na manutenção do lar, bem como não restou evidenciada a dependência econômica”.

JUSTIÇA CONDENA EX-GOVERNADOR FERNANDO FREIRE A 12 ANOS DE RECLUSÃO POR PECULATO

Foto: divulgação

O ex-governador Fernando Freire foi condenado a 12 anos e 06 meses de reclusão por desvio de recursos públicos em convênio com a organização MEIOS. A sentença pena condenatória é do juiz da 4ª Vara Criminal da Comarca de Natal, Bruno Montenegro Ribeiro Dantas, integrante do Grupo de Apoio à Meta 4 do CNJ. Além de Fernando Freire, outros acusados foram condenados, mas as penas foram alcançadas pela prescrição.

Os demais réus, que tiveram as penas prescritas, são: Antônio Rodrigues da Costa, Maria do Socorro Dias de Oliveira, Marilene Alves Fernandes, Maria de Lourdes Gomes, Lúcia de Fátima Lopes, Emanuel Gomes Pereira e Vanilson Severino Costa.

Segundo o auto da ação penal, Fernando Freire, no exercício dos cargos de vice-governador e governador do Estado do Rio Grande do Norte, comandou, entre os anos de 1995 e 2002, um grande esquema de enriquecimento ilícito em detrimento do erário estadual, mediante a concessão fraudulenta de gratificação de representação de gabinete em nome de diversas pessoas, as quais passaram a figurar formalmente na folha de pagamento do Estado do RN, para que terceiros pudessem se locupletar das remunerações pagas, com recursos públicos, em nome delas.

Gratificações ilegais

O MP relatou que, a partir de denúncias formuladas por cidadãos que tiveram seus nomes utilizados para viabilizar o pagamento ilegal de gratificações, descobriu-se que a folha de pagamento do Estado, no período de 1999-2002, encontrava-se inflada com inúmeras pessoas estranhas ao serviço público, as quais figuravam como beneficiárias de rendimentos concedidos pela Vice-Governadoria e, posteriormente, pelo próprio Gabinete Civil do Governador.

O Ministério Público afirmou que as concessões ilegais das gratificações foram de integral responsabilidade de Fernando Freire, o qual determinou as providências administrativas aptas a proporcionar o enriquecimento ilícito de seus apadrinhados políticos e de outras pessoas que jamais poderiam ter recebido, dos cofres públicos, pagamentos mensais inerentes a vantagens tipicamente funcionais.

Realçou que o esquema fraudulento consistiu na utilização da Organização Não Governamental MEIOS – Movimento de Integração e Orientação Social como ponte para o desvio de recursos públicos oriundos de convênio firmado com a SEAS – Secretaria de Estado e Ação Social.

Ilicitude

O juiz considerou, ao analisar o processo, que as provas são suficientes para caracterizar a prática dos ilícitos praticados por Fernando Freire. Segundo provado nos autos, a origem dos fatos advém de um desdobramento do “esquema de gafanhotos”, consistente no fato de Fernando Freire, no exercício dos cargos de vice-governador e governador do Estado do Rio Grande do Norte, ter comandado, entre os anos de 1995 a 2002, um grande esquema de desvio de recursos do erário estadual.

O esquema se dava mediante a concessão fraudulenta de gratificação em nome de diversas pessoas, sem o consentimento ou o conhecimento destas, as quais passaram a figurar formalmente na folha de pagamento do Estado do Rio Grande do Norte, para que terceiros pudessem se locupletar das remunerações pagas em nome daquelas, o que ensejou várias investigações criminais, tendo em vista a diversidade de beneficiários da prática delituosa.

Ele observou que, de acordo com o apurado nos autos, o esquema ocorrido na Organização Não Governamental Movimento de Integração e Orientação Social – MEIOS foi uma reprodução, em menor escala, do escândalo dos gafanhotos. “Delineia-se assim, com clarividência, que a diretoria da MEIOS, em conluio com o gabinete da Governadoria do Estado do Rio Grande do Norte, contratou, de maneira fictícia, dezessete pessoas, concedendo-lhes gratificação de assessoria, no montante mensal de R$ 1.000,00 (um mil reais)”.

Peculato

Da análise das provas, concluiu que as condutas praticadas pelos acusados Fernando Antônio da Câmara Freire, Marilene Alves Fernandes, Maria de Lourdes Gomes, Lúcia de Fátima Lopes, Emanuel Gomes Pereira e Vanilson Severino Costa devem ser enquadradas no ilícito penal de peculato.

Ele verificou que Fernando Freire, em comunhão de desígnios com Maria do Socorro Dias e Antônio da Costa Rodrigues, e manejando indevidamente a posição de Governador do Estado, a qual ocupava, este desviou dos cofres públicos estaduais, no período de outubro a dezembro de 2002, o valor total de R$ 51 mil (verba pública oriunda do Convênio nº 001/2002, firmado entre a SEAS e a MEIOS), praticando, assim o crime de peculato, na modalidade desvio.

Ele entendeu que a condenação pelo crime de peculato pode ser estendida a todos os acusados, ainda os que não ocupassem cargo público, tendo em vista que a condição de funcionário público dos corréus é estendida aos coautores do crime por força do artigo 30 do Código Penal, o qual determina que “não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime”.

POLÍCIA FEDERAL CUMPRE MANDADOS DE BUSCA E APREENSÃO EM ENDEREÇOS DE POLÍTICOS DO RN

Um grupo de 40 policiais federais cumpre cumpre nesta quarta-feira (19), oito mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), dos quais seis em São Paulo e dois no Rio Grande do Norte. Os alvos são investigados pelos crimes de corrupção passiva e falsidade ideológica eleitoral.

Segundo informações da Polícia Federal, parte dos recursos foi repassada para campanha de um determinado candidato ao governo do Rio Grande do Norte e a um deputado federal, ambos eleitos. Porém, os nomes não foram divulgados.

As investigações têm como base informações transmitidas durante delações premiadas de executivos da J&F. O objetivo é apurar suposto recebimento de vantagens indevidas por

Segundo informações da Polícia Federal, parte dos recursos foi repassada para campanha de um determinado candidato ao governo do Rio Grande do Norte e a um deputado federal, ambos eleitos. Porém, os nomes não foram divulgados.

A suspeita é que os valores eram recebidos por empresas por meio da simulação de serviços que não foram efetivamente prestados e para os quais foram emitidas notas fiscais falsas.

POLÍCIA FEDERAL COMBATE CRIMES FINANCEIROS E LAVAGEM DE DINHEIRO NO RN

A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje, 19/12, a Operação Caviloso destinada a apurar crimes financeiros, estelionato, falsidade, lavagem de dinheiro, entre outros delitos.

Estão sendo cumpridos seis mandados judiciais de busca e apreensão em Natal expedidos pela 15ª Vara Federal de Ceará-Mirim/RN. Na ação são empregados 30 policiais federais.

A investigação teve início para apurar notícia de que um empreendimento em Ceará-Mirim teve algumas de suas unidades vendidas no exterior, sem a consequente internalização dos recursos no Brasil, fato que poderia importar crime de evasão de divisas (art. 22, parágrafo único da Lei 7.492/86). Ademais, noticiou-se que as aquisições das unidades imobiliárias seriam na verdade investimento com percentual de retorno garantido, consistindo em captação de recursos, atividade típica de instituição financeira para a qual não existia autorização, com o que haveria delito do art. 16, c/c art. 1º, da Lei 7.492/86.

Para instruir a apuração foram realizadas diligências de campo e, também, representou-se pelo afastamento dos sigilos bancário e fiscal dos investigados e empresas vinculadas a eles.

Produzidas perícias e análises financeiras, confirmou-se que os dirigentes da empresa sob suspeita atraíram investidores em Singapura, no sudoeste asiático, para deles receber dinheiro que veio a ser destinado, em parte, a empreendimentos no Brasil, mas não para aquisição patrimonial e, sim, a título de investimento com ganho previamente ajustado.

Diferentemente do que se delineava no início da apuração, o grupo sob investigação tinha atuação bem mais ampla, pois ofertou em Singapura oportunidade de investimento atrelada a outros empreendimentos nas cidades de Parnamirim, Macaíba e São José do Mipibu, situadas na Região Metropolitana de Natal. Assim, a empresa captou o equivalente a mais de R$ 300 milhões, supostamente para erguer loteamentos com 3516 unidades, no entanto, executou apenas um, com o total de 230 unidades. Nos demais locais nada foi construído, existindo apenas terrenos baldios.

Na verdade, parte dos recursos captados em Singapura, que deveria ter sido enviada para o Brasil, a fim de construir os empreendimentos, foi remetida para uma conta bancária em Luxemburgo, na Europa, em nome da empresa criada pelos investigados, revelando que os investidores naquele país foram vítimas de golpe e jamais seriam ressarcidos. Como tal remessa de recursos para paraíso fiscal está atrelada a omissão de receitas e consequente sonegação de tributos, a investigação também está a apurar lavagem de capitais, delito definido no art. 1º, da Lei 9.613/98, com nova redação dada pela Lei 12.683/12.

Por fim, no curso da investigação detectou-se um golpe praticado pelos investigados, os quais, sob a promessa de venda de um hotel na Via Costeira em Natal, receberam cerca de R$ 40 milhões, entretanto, falsificaram documentos, afastando o adquirente da propriedade e posse do hotel, sem restituí-lo.

A ação criminosa sob investigação apresenta modo de operar semelhante e tem em comum alguns dos investigados da Operação Godfather deflagrada em 2014, sendo o combate à corrupção um dos objetivos estratégicos da PF.

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